Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
As pessoas estão por um fio. E um fio que não é de nylon. Qualquer contrariedade ou crítica é motivo de explosão. Isto está tomando proporções inesperadas dentro de escolas, hospitais, trânsito e outros locais. Quando vemos as agressões que têm acontecido por motivos fúteis, começamos a pensar no caminho que o ser humano está trilhando e o que nós estamos deixando para trás, esquecendo das consequências.
O que está acontecendo com as pessoas? Seria falta de educação, a comida com agrotóxicos ativando áreas cerebrais, excesso de redes sociais e de egos aflorados, falta de religião, de amor, ou algo que não detectamos? Fato é que sair trabalhar, estudar ou andar pelas ruas é uma roleta russa, já que nunca sabemos com quem podemos nos deparar.
Não sei se as pessoas estão deixando de chorar e colocar para fora suas frustrações, se estão deixando de conversar, resolvendo seus anseios ou se deixaram de respeitar o próximo, devido às mudanças sociais. A questão é que "levar o desaforo na mala" não tem sido a escolha da maioria. Seriam essas pessoas mais felizes por reagirem com violência, exigindo um respeito que elas mesmas não se dão? Acredito que elas estão buscando formas de aparecer e demonstrar segurança, impondo ao mundo sua existência, provavelmente porque algo dentro delas não as agrada.
Normalmente, os agressivos explodem quando pressionados ou confrontados e essa raiva está guardada há um bom tempo, esperando quem acenda o pavio. É triste pensar em quantas pessoas esquecem de cuidar de si mesmas trabalhando suas emoções, seu interior e buscar direções que as levem para outro degrau de evolução. Ainda tem gente que se orgulha da grosseria que externa, batendo no peito e se achando poderoso.
Infelizmente, os valores da vida mudaram de tal forma que às vezes me sinto deslocada na sociedade, preferindo estar só ou com apenas alguém afim, já que os assuntos são tão superficiais, que chegam a dar sono. Muitos buscam paz, aumentando o número dos trilheiros, viajantes solitários e desbravadores. Este tipo de atividade deveria fazer parte da educação, pois o ser humano necessita desse contado com a natureza, inspirando a meditação e o autoconhecimento. Deixam para trás a loucura do agito e a falta de paciência e compostura dos que precisam se saciar desta energia.
Para terminar, precisamos lembrar quem somos e de onde viemos, pois a influência é importante no aprendizado da vida. E, sem culpar ninguém, é bom lembrar que temos escolhas sobre quem queremos ser, mesmo não tendo bons exemplos. Nada melhor que quebrar um ciclo. Nunca é tarde para mudar!
NAMASTÊ
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