Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Estamos na semana do dia das mães. E são tantas homenagens, sempre enaltecendo aquelas que só Freud explica. Alíás, diga-se de passagem, Freud estudou e ficou famoso por falar das mães, mas nunca saberá exatamente o que vai no coração delas. Isso ele não explica, apenas acha pela observação e estudo.
Resolvi escrever um texto pedindo aos filhos que amam suas mães, mas que acham que um pacote de presente diz tudo, que sejam diferentes este ano. Pode ser que você não tenha o suficiente para dar para ela, financeiramente falando, algo que realmente gostaria. Às vezes, vejo e ouço algumas mães dizerem que não querem nem saber, pois o que querem mesmo é presente. Sinceramente, não sei dizer se falam da boca para fora ou do coração. Mas vou escrever sobre as mães que representam o rosto, o olhar, a dedicação de quem entende perfeitamente o que é um filho.
Você já tocou o rosto de sua mãe, pelo simples fato de querer olhar para ela e sentir nas suas mãos todas as rugas que o tempo registrou na pele dela? Já pediu para ela ficar um minuto parada, para você realmente olhar nos olhos dela e perceber todos os sentimentos que ela guarda dentro de si e que jamais compartilhou, só para não preocupá-lo?
Por acaso, já sentou-se ao lado dela e tocou suas mãos, observando que ela está com as manchas da velhice, com a pele flácida, talvez com os dedos trêmulos? Já olhou os cabelos dela e percebeu que ela não tem mais aquelas mechas fortes, mas que agora tem cabelos fracos, cheios ou não de tinta para esconder sua idade? Já massageou seus ombros e percebeu quanta tensão ela tem guardada?
Tenho que lhes dizer que as mães nunca vão pedir para vocês darem atenção a tudo isso, porque não querem incomodar ou entendem a vida corrida de vocês. Mas seria o melhor presente de toda uma vida, um minuto de atenção e observação.
Reparar que as rugas que ela tem são por diversas noites sem dormir cuidando de nós, pelos choros escondidos quando se sentiram magoadas ou com seu coração partido. Nenhuma mãe que assume realmente este papel, quer ver seu filho triste, infeliz ou insatisfeito com a própria vida. Ela se culpa por todo sentimento que um filho tem. E essa culpa acarreta para ela pesos enormes que, aos poucos, vão trazendo consequências para sua saúde.
Pensem no quanto elas desistiram da beleza do corpo na juventude para poder ter a honra de carregar dentro de si, nós - seus filhos! Sabemos que algumas mães adotivas, apesar de não terem o corpo como templo, são muito mais mães que outras que simplesmente desdenharam sua criação. O que faz uma mulher perder suas curvas, mas mesmo assim ser feliz? Uma ligação que não tem explicação e é imensurável.
Experimente sentar com sua mãe e olhar em seus olhos. Talvez ela se sinta inibida, pois têm medo de que descubra seus sentimentos reprimidos. Ela pode vir a chorar até não acabar mais. Pense em quantas noites de sono perdidas por saber que este filho não está caminhando corretamente, está desviando de uma vida saudável e honesta, enquanto você tranquilamente relaxava
Sabem o tal "bigode chinês", comum nos rostos mais envelhecidos? São de tanto chorar. Do exercício de longo tempo em que a boca se curva para baixo. E aquela ruga no meio da testa? De ficar brava com você por não ouvi-la. E quem sabe quantas ranhuras no coração?
Não, Freud não explica o sentimento de medo de perder um filho! Nós, mães, ficamos enlouquecidas e no desespero, brigamos, lutamos, perdemos a sensatez. As rugas da vida estão no rosto, nas estrias, nas celulites, na cintura arredondada pelas emoções reprimidas. Mas, e daí? Tem algo que ninguém poderá tirar de nós, mesmo não podendo voltar a ser a mulher esbelta e elegante: as vidas que geramos ou criamos.
Se você não tem idéia do que dar de presente, experimente "O" abraço, ao invés de um abraço. Experimente olhar e ver, ao invés de enxergar. Experimente ouvir de verdade, ao invés de apenas deixar ela dizer. Experimente tocar suas mãos e deixá-las sentir seu rosto. Beije-as. Experimente deitar no seu colo e acariciar seus cabelos e perceba que ligação intensa e afetuosa pode ter.
Olhe para ela e perceba. Perceba e sinta. Sinta e entenda. Entenda sua vida, seus medos, suas angústias, seus choros, sua rebeldia. Sim, ela nos criou para sermos livres e voar, mas ela não entende isso. Mas, se você voar e vez ou outra convidá-la para voar com você, aos poucos ela acalmará seu espírito e entenderá que o céu não é o limite para o amor de uma mãe...é só uma jornada que tem que percorrer na linha da própria vida.
NAMASTÊ
Estamos na semana do dia das mães. E são tantas homenagens, sempre enaltecendo aquelas que só Freud explica. Alíás, diga-se de passagem, Freud estudou e ficou famoso por falar das mães, mas nunca saberá exatamente o que vai no coração delas. Isso ele não explica, apenas acha pela observação e estudo.
Resolvi escrever um texto pedindo aos filhos que amam suas mães, mas que acham que um pacote de presente diz tudo, que sejam diferentes este ano. Pode ser que você não tenha o suficiente para dar para ela, financeiramente falando, algo que realmente gostaria. Às vezes, vejo e ouço algumas mães dizerem que não querem nem saber, pois o que querem mesmo é presente. Sinceramente, não sei dizer se falam da boca para fora ou do coração. Mas vou escrever sobre as mães que representam o rosto, o olhar, a dedicação de quem entende perfeitamente o que é um filho.
Você já tocou o rosto de sua mãe, pelo simples fato de querer olhar para ela e sentir nas suas mãos todas as rugas que o tempo registrou na pele dela? Já pediu para ela ficar um minuto parada, para você realmente olhar nos olhos dela e perceber todos os sentimentos que ela guarda dentro de si e que jamais compartilhou, só para não preocupá-lo?
Por acaso, já sentou-se ao lado dela e tocou suas mãos, observando que ela está com as manchas da velhice, com a pele flácida, talvez com os dedos trêmulos? Já olhou os cabelos dela e percebeu que ela não tem mais aquelas mechas fortes, mas que agora tem cabelos fracos, cheios ou não de tinta para esconder sua idade? Já massageou seus ombros e percebeu quanta tensão ela tem guardada?
Tenho que lhes dizer que as mães nunca vão pedir para vocês darem atenção a tudo isso, porque não querem incomodar ou entendem a vida corrida de vocês. Mas seria o melhor presente de toda uma vida, um minuto de atenção e observação.
Reparar que as rugas que ela tem são por diversas noites sem dormir cuidando de nós, pelos choros escondidos quando se sentiram magoadas ou com seu coração partido. Nenhuma mãe que assume realmente este papel, quer ver seu filho triste, infeliz ou insatisfeito com a própria vida. Ela se culpa por todo sentimento que um filho tem. E essa culpa acarreta para ela pesos enormes que, aos poucos, vão trazendo consequências para sua saúde.
Pensem no quanto elas desistiram da beleza do corpo na juventude para poder ter a honra de carregar dentro de si, nós - seus filhos! Sabemos que algumas mães adotivas, apesar de não terem o corpo como templo, são muito mais mães que outras que simplesmente desdenharam sua criação. O que faz uma mulher perder suas curvas, mas mesmo assim ser feliz? Uma ligação que não tem explicação e é imensurável.
Experimente sentar com sua mãe e olhar em seus olhos. Talvez ela se sinta inibida, pois têm medo de que descubra seus sentimentos reprimidos. Ela pode vir a chorar até não acabar mais. Pense em quantas noites de sono perdidas por saber que este filho não está caminhando corretamente, está desviando de uma vida saudável e honesta, enquanto você tranquilamente relaxava
Sabem o tal "bigode chinês", comum nos rostos mais envelhecidos? São de tanto chorar. Do exercício de longo tempo em que a boca se curva para baixo. E aquela ruga no meio da testa? De ficar brava com você por não ouvi-la. E quem sabe quantas ranhuras no coração?
Não, Freud não explica o sentimento de medo de perder um filho! Nós, mães, ficamos enlouquecidas e no desespero, brigamos, lutamos, perdemos a sensatez. As rugas da vida estão no rosto, nas estrias, nas celulites, na cintura arredondada pelas emoções reprimidas. Mas, e daí? Tem algo que ninguém poderá tirar de nós, mesmo não podendo voltar a ser a mulher esbelta e elegante: as vidas que geramos ou criamos.
Se você não tem idéia do que dar de presente, experimente "O" abraço, ao invés de um abraço. Experimente olhar e ver, ao invés de enxergar. Experimente ouvir de verdade, ao invés de apenas deixar ela dizer. Experimente tocar suas mãos e deixá-las sentir seu rosto. Beije-as. Experimente deitar no seu colo e acariciar seus cabelos e perceba que ligação intensa e afetuosa pode ter.
Olhe para ela e perceba. Perceba e sinta. Sinta e entenda. Entenda sua vida, seus medos, suas angústias, seus choros, sua rebeldia. Sim, ela nos criou para sermos livres e voar, mas ela não entende isso. Mas, se você voar e vez ou outra convidá-la para voar com você, aos poucos ela acalmará seu espírito e entenderá que o céu não é o limite para o amor de uma mãe...é só uma jornada que tem que percorrer na linha da própria vida.
NAMASTÊ
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