Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Você já reparou que quando sentimos realmente uma comunhão de paz e felicidade a gente chora? Algo no corpo se manifesta e as lágrimas surgem sem nenhum esforço. Nesta hora, percebemos que lágrimas não são só sinais de dor e tristeza. E, por assim dizer, elas podem ser iguais, mas o mecanismo no corpo é diferente.
Acordei nesta comunhão incrível e, ao fazer minha meditação, não consegui e nem quis conter as lágrimas. Foi algo surreal. Experiências como esta não acontecem sempre, precisamos estar conectados com algo superior, extra dimensional. Após ter caminhado na mata ontem, acredito que essa conexão foi feita e aceita e não é à toa que gosto tanto de fazer viagens assim.
Ontem conheci pessoas incríveis, cujas histórias, das mais variadas, são sempre fonte de sabedoria. Precisamos abrir a mente e sair da caixa rotineira, ouvir e ver a vida dos outros, percebendo que cada um tem aflições, medos e dúvidas no caminho. Por outro lado, o novo traz aprendizado e também o ensinamento. Estranhos podem se abrir quando sentem sua energia de aconchego e respeito. Há um mundo lá fora repleto de novidades ou semelhanças. E a forma com que cada um encara seus medos pode ser um material incrível para trabalhar a cura, a resiliência e amorosidade.
Percebemos que nem tudo se resume na loucura de uma capital. Tem sorte quem vive próximo à natureza e se deixa envolver por ela para aliviar todo estresse de cidade grande. Isso não quer dizer que as pessoas não tenham problemas, mas que se soubessem como entender e aproveitar a energia que as circula, poderiam ter ferramentas maravilhosas para viver em paz.
O que mais me encanta é a simplicidade de tudo, o sorriso nos rostos e a pureza de encontrar as pessoas e dali já sair uma boa prosa. Ah, a vida mais simples! Como ela nos faz bem! Talvez seja isso que mexe no nosso organismo e nos faz vibrar como cordas de violão, tocando música suave, alimentando o cérebro de uma essência única e transcendental. Todos deveriam, pelo menos uma única vez, experimentar. E não se assuste se acordar com lágrimas nos olhos, isso se chama felicidade.
NAMASTÊ
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