Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Existiu em algum momento da história da Terra, um lugar chamado União. Era um vilarejo escondido no meio de montanhas e matas. Não se sabe exatamente como tudo começou e de onde vieram as pessoas. Apenas que o lugar era tranquilo, de paz e cheio de pessoas que nunca brigavam. Estavam sempre dispostas a ajudar uns aos outros. Todos tinham o mesmo, partilhavam igualmente comida e moradia. As casas eram exatamente iguais. Não se tinha a necessidade de ter mais ou construir mais.
Devido à energia deste lugar, animais se achegavam e eram recebidos com amor e carinho. Também com eles partilhavam o que tinham. As pessoas dividiam tarefas sem se queixar ou definir sexo. Todos plantavam, construíam, enfeitavam. Enfim, o local vivia na mais harmônica personificação de vida.
Um dia, não se sabe como, um visitante conseguiu chegar à União. Todos pararam o que estavam fazendo e fixaram o olhar no estranho. Ele foi se achegando devagar, com medo que os habitantes fossem hostis. Mas não houve reação, apenas esperaram para ver o que o andarilho faria.
- Olá, disse ele! Posso adentrar ao vilarejo?
Silêncio... todos se entreolharam. De lá de trás veio um velho, segurando seu cajado, barbas longas e brancas. Chegou bem perto do homem e disse:
- Quem és tu e de onde vens?
- Meu nome é Ninguém e venho de muito longe, de vários lugares. Não sei exatamente onde nasci. Sou um solitário caminhante. Encontrei ao acaso este lugar e estou precisando descansar e comer.
O bondoso ancião o convidou a entrar. Deram a ele comida e banho. O coração das pessoas daquele lugar era cheio de amor e bondade.
Ninguém foi ficando, pois sentia prazer em tudo. Gostava das pessoas e da vida que levavam. Começou a ajudar em tudo, em ensinar o que tinha aprendido mundo afora. As crianças o rodeavam para ouvir suas histórias. Os adultos aprendiam novas técnicas de jardinagem e construção. O ancião estava feliz por não ter se enganado e ter acolhido o forasteiro.
Passaram anos e Ninguém tornou-se um habitante oficial de União. Ele também tinha aprendido muito. Na verdade, aprendido mais do que ensinado, apesar de ter andado por tantos lugares e visto tantas pessoas. Mas Ninguém começou a se sentir estranhamente sufocado por não poder mais conhecer outras paragens, outras pessoas e culturas. E um dia falou para o ancião que iria embora. Todos ficaram chocados! Nunca alguém quisera sair dali, pois União era um lugar perfeito.
Mesmo assim, Ninguém juntou pouca coisa, despediu-se e definiu um rumo. E começou novamente uma outra jornada, feliz com tudo que havia aprendido, visto e conhecido. Mas satisfeito pela decisão de seguir seu rumo.
Ninguém foi meditando em seu caminho e, ao avistar uma pedra enorme, resolveu deixar gravado nela seus sentimentos. E até hoje, nesse lugar, se lê o seguinte:
" Onde existem pessoas de bem, Ninguém não pode mudá-las. Pois são elas que mudaram Ninguém"!
" Quando alguém precisar aprender algo na vida, Ninguém poderá ensinar. Mas deve abrir seu coração e deixar que o mundo entre nele, como Ninguém foi capaz de se abrir"!
" Ninguém pode entrar no mundo de alguém sem pedir licença. E ao ser recebido, deve haver respeito, dignidade e compartilhamento"!
" O que Ninguém nunca esquecerá é de como a União faz a força e o bem para todos"!
" Ninguém é solitário, mas isso é só um caminho. Pois mesmo na solidão, um coração pode ser de todos"!
Ass: TUDO ( meu verdadeiro nome)
Namastê
Existiu em algum momento da história da Terra, um lugar chamado União. Era um vilarejo escondido no meio de montanhas e matas. Não se sabe exatamente como tudo começou e de onde vieram as pessoas. Apenas que o lugar era tranquilo, de paz e cheio de pessoas que nunca brigavam. Estavam sempre dispostas a ajudar uns aos outros. Todos tinham o mesmo, partilhavam igualmente comida e moradia. As casas eram exatamente iguais. Não se tinha a necessidade de ter mais ou construir mais.
Devido à energia deste lugar, animais se achegavam e eram recebidos com amor e carinho. Também com eles partilhavam o que tinham. As pessoas dividiam tarefas sem se queixar ou definir sexo. Todos plantavam, construíam, enfeitavam. Enfim, o local vivia na mais harmônica personificação de vida.
Um dia, não se sabe como, um visitante conseguiu chegar à União. Todos pararam o que estavam fazendo e fixaram o olhar no estranho. Ele foi se achegando devagar, com medo que os habitantes fossem hostis. Mas não houve reação, apenas esperaram para ver o que o andarilho faria.
- Olá, disse ele! Posso adentrar ao vilarejo?
Silêncio... todos se entreolharam. De lá de trás veio um velho, segurando seu cajado, barbas longas e brancas. Chegou bem perto do homem e disse:
- Quem és tu e de onde vens?
- Meu nome é Ninguém e venho de muito longe, de vários lugares. Não sei exatamente onde nasci. Sou um solitário caminhante. Encontrei ao acaso este lugar e estou precisando descansar e comer.
O bondoso ancião o convidou a entrar. Deram a ele comida e banho. O coração das pessoas daquele lugar era cheio de amor e bondade.
Ninguém foi ficando, pois sentia prazer em tudo. Gostava das pessoas e da vida que levavam. Começou a ajudar em tudo, em ensinar o que tinha aprendido mundo afora. As crianças o rodeavam para ouvir suas histórias. Os adultos aprendiam novas técnicas de jardinagem e construção. O ancião estava feliz por não ter se enganado e ter acolhido o forasteiro.
Passaram anos e Ninguém tornou-se um habitante oficial de União. Ele também tinha aprendido muito. Na verdade, aprendido mais do que ensinado, apesar de ter andado por tantos lugares e visto tantas pessoas. Mas Ninguém começou a se sentir estranhamente sufocado por não poder mais conhecer outras paragens, outras pessoas e culturas. E um dia falou para o ancião que iria embora. Todos ficaram chocados! Nunca alguém quisera sair dali, pois União era um lugar perfeito.
Mesmo assim, Ninguém juntou pouca coisa, despediu-se e definiu um rumo. E começou novamente uma outra jornada, feliz com tudo que havia aprendido, visto e conhecido. Mas satisfeito pela decisão de seguir seu rumo.
Ninguém foi meditando em seu caminho e, ao avistar uma pedra enorme, resolveu deixar gravado nela seus sentimentos. E até hoje, nesse lugar, se lê o seguinte:
" Onde existem pessoas de bem, Ninguém não pode mudá-las. Pois são elas que mudaram Ninguém"!
" Quando alguém precisar aprender algo na vida, Ninguém poderá ensinar. Mas deve abrir seu coração e deixar que o mundo entre nele, como Ninguém foi capaz de se abrir"!
" Ninguém pode entrar no mundo de alguém sem pedir licença. E ao ser recebido, deve haver respeito, dignidade e compartilhamento"!
" O que Ninguém nunca esquecerá é de como a União faz a força e o bem para todos"!
" Ninguém é solitário, mas isso é só um caminho. Pois mesmo na solidão, um coração pode ser de todos"!
Ass: TUDO ( meu verdadeiro nome)
Namastê
Amo lê suas histórias.
ResponderExcluir🥰gratidão....só gostaria de saber quem participa. Deixe seu nome...E 😊🌷🦋
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