Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Corações não estão preparados para sentir a dor. Eles são órgãos feitos para amar e despejar alegria. O interessante é que esse mesmo amor que enche os corações, muitas vezes os despedaça.
Tudo é paz até que o inesperado aconteça, causando um turbilhão de sentimentos, todos descompassadamente insanos. Somos vítimas de nosso próprio desequilíbrio. Mas isso também quer dizer que amamos, pois aprendemos a sentir e quem não sente, não se apieda, não se comove com os acontecimentos da vida e, provavelmente, limitou seu coração a bombar sangue para o corpo.
A própria palavra já diz que não estamos esperando o inesperado. E as surpresas da vida, quando se tratam de tristeza e dor, se não nos fazem mais fortes, trazem à tona uma consciência adormecida. Essa consciência parece chacoalhar as pessoas pedindo que pensem mais, reflitam e definam prioridades para suas vidas.
Muitas vezes, de imediato, perdemos a razão e nos revoltamos com nossas crenças. Não compreendemos o por que de tanta "injustiça" para conosco ou com determinadas pessoas. Mas Deus deve olhar para nós e devolver a pergunta: - Por que não com vós? Enquanto te revoltas pelo inesperado da tua vida, o resto do planeta ainda arde em outros tipos de injustiças e dor.
O inesperado é simplesmente odioso, é repulsivo. Principalmente quando o quadro completo, pintado com fundo de esperança e muita alegria, se transforma em tristeza e revolta. A tinta colorida se converte numa paleta entre o preto e o cinza. E aquilo que mais tememos emerge das entranhas da alma e nos faz sentir a dor.
O inesperado porém, pode ser surpreendentemente bom, quando aquilo que mais queremos se transforma em realidade de forma intensa e única. Nessa hora, lembramos de agradecer e não brigar com Deus. Lembramos de nos ajoelhar e conversar com ele. E Ele, deve sorrir e dizer: - Ah! Meus filhos são tão inesperados!
Não adianta tentar nos preparar, porque o inesperado acontece. E ele pode vir de cavalo branco ou ceifando nossos corações. É difícil dizer mantenha o equilíbrio. Acho que sair do equilíbrio, às vezes, faz parte de uma vida mais equilibrada. Afinal, precisamos gritar, para entender o silêncio. Precisamos chorar, para dar valor ao sorriso. Precisamos sentir raiva, para acordarmos para novos rumos. Precisamos sentir a dor, para darmos o verdadeiro valor à saúde. Precisamos perder, para finalmente entender e agradecer todas as dádivas que nos são dadas na vida e que, por nossa própria soberba, achamos que apenas devem existir, porque somos merecedores.
O inesperado vem, mas com ele sempre vem a união, a solidariedade e tira o foco de assuntos que precisam ser esquecidos, pelo menos por enquanto. Porque o homem, infelizmente, aprende apenas momentaneamente a se dedicar, a abrigar, a ajudar. Depois volta a ser o que é, de forma inesperada...
NAMASTÊ
Corações não estão preparados para sentir a dor. Eles são órgãos feitos para amar e despejar alegria. O interessante é que esse mesmo amor que enche os corações, muitas vezes os despedaça.
Tudo é paz até que o inesperado aconteça, causando um turbilhão de sentimentos, todos descompassadamente insanos. Somos vítimas de nosso próprio desequilíbrio. Mas isso também quer dizer que amamos, pois aprendemos a sentir e quem não sente, não se apieda, não se comove com os acontecimentos da vida e, provavelmente, limitou seu coração a bombar sangue para o corpo.
A própria palavra já diz que não estamos esperando o inesperado. E as surpresas da vida, quando se tratam de tristeza e dor, se não nos fazem mais fortes, trazem à tona uma consciência adormecida. Essa consciência parece chacoalhar as pessoas pedindo que pensem mais, reflitam e definam prioridades para suas vidas.
Muitas vezes, de imediato, perdemos a razão e nos revoltamos com nossas crenças. Não compreendemos o por que de tanta "injustiça" para conosco ou com determinadas pessoas. Mas Deus deve olhar para nós e devolver a pergunta: - Por que não com vós? Enquanto te revoltas pelo inesperado da tua vida, o resto do planeta ainda arde em outros tipos de injustiças e dor.
O inesperado é simplesmente odioso, é repulsivo. Principalmente quando o quadro completo, pintado com fundo de esperança e muita alegria, se transforma em tristeza e revolta. A tinta colorida se converte numa paleta entre o preto e o cinza. E aquilo que mais tememos emerge das entranhas da alma e nos faz sentir a dor.
O inesperado porém, pode ser surpreendentemente bom, quando aquilo que mais queremos se transforma em realidade de forma intensa e única. Nessa hora, lembramos de agradecer e não brigar com Deus. Lembramos de nos ajoelhar e conversar com ele. E Ele, deve sorrir e dizer: - Ah! Meus filhos são tão inesperados!
Não adianta tentar nos preparar, porque o inesperado acontece. E ele pode vir de cavalo branco ou ceifando nossos corações. É difícil dizer mantenha o equilíbrio. Acho que sair do equilíbrio, às vezes, faz parte de uma vida mais equilibrada. Afinal, precisamos gritar, para entender o silêncio. Precisamos chorar, para dar valor ao sorriso. Precisamos sentir raiva, para acordarmos para novos rumos. Precisamos sentir a dor, para darmos o verdadeiro valor à saúde. Precisamos perder, para finalmente entender e agradecer todas as dádivas que nos são dadas na vida e que, por nossa própria soberba, achamos que apenas devem existir, porque somos merecedores.
O inesperado vem, mas com ele sempre vem a união, a solidariedade e tira o foco de assuntos que precisam ser esquecidos, pelo menos por enquanto. Porque o homem, infelizmente, aprende apenas momentaneamente a se dedicar, a abrigar, a ajudar. Depois volta a ser o que é, de forma inesperada...
NAMASTÊ