Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Todos os dias, ao abrir os olhos vou em busca do meu Eu. E quem será este Eu, de que todos falam?
Percorro diversos caminhos e neles posso apreciar novas telas, novas falas, novas pessoas. O que se percebe é que nos dias que o movimento da energia se faz presente dentro de nós, através do nosso esforço, da nossa caçada ao interior, conhecemos coisas novas, que nas sincronicidades da vida, são testadas dentro do nosso coração.
Parece que já está tudo exatamente programado e, quem percorre o caminho vai se surpreendendo com as similaridades. Alguns não se dão conta, porque não carregam consigo os ensinamentos, nem se importam com eles. Apenas ainda vivem mais o mundo material ao seu redor, do que o seu mundo interno.
Não estou aqui para julgar o momento de ninguém, mas falar das particularidades do caminho do meio. E, hoje ao ler algo sobre a história de Gautama, pude compreender o que é este caminho. Simplesmente porque ele mesmo, ao buscar sua iluminação, percebe que nem mortificando o corpo, retesando ao extremo os limites do organismo, nem entregando-se aos prazeres, conseguiria a sua compreensão de existência corpórea.
Então, percebo pessoas numa busca frenética em compreender-se, jogando-se em todos os tipos de filosofias e ensinamentos, mas mesmo assim continuam na própria dúvida. Alguns mudam seus nomes, outros se vestem de maneira contrária à sua própria maneira de viver, como se isso fosse resolver problemas internos.
Cada vez mais, tenho percebido pessoas da cidade virarem indígenas ou indianos, acreditando que suas vestimentas e mudanças de alimentação irão fazer com que transcendam. Não é só isso. Aliás, isso pouco importa. O que é necessário é a busca interior e como você reagirá ao mundo externo.
Budha teve a coragem de se interiorizar e descobrir aquilo que, para ele, seria o mais correto para a vida que ele achava, intuitivamente, iluminada. Seguiu apenas seu coração. E acabou organizando sua própria filosofia.
Quando essa intuição se fortalece em nós, muitos sentimentos começam a aflorar: medo, dúvidas e desconfiança. Mas ele superou os seus demônios que o atormentaram e confiou na voz interior. Se o sucesso vem ou não nesta vida, não sabemos. Confúcio não conseguiu seu intento. Mas deixou o legado e talvez seja esta a questão da vida.
Buscar o caminho é uma tarefa disciplinada. Ouvi uma mensagem de Mestre Seraphis Bey que falou algo sobre a oração. Que muitas vezes rezamos e não somos atendidos e nossa fé vai embora. Mas que a oração pode ser comparada ao preparo físico de um atleta. Se ele só se lança na corrida, sem exercícios diários e treinos constantes, provavelmente não conseguirá chegar no seu objetivo. A oração constante e disciplinada faz com que o nosso caminho seja alcançado com mais probabilidade.
Eu realmente preciso falar estas coisas, pois faz um tempo que elas estão "pipocando" em minha mente e querendo que eu escrevesse para leitura. Não é fácil encontrar o caminho, principalmente porque, quando achamos que estamos quase lá, aparecem diversos desvios ou encruzilhadas, fazendo com que novamente tenhamos que nos testar.
E quanto mais nos aprofundamos na imensidão do que somos, mais escura é a floresta, mais densa é a vegetação e mais curiosos nos tornamos, com toda a sede de conhecimento. Isso tudo nos faz crescer na espiritualidade e descobrir, aos poucos, todo nosso potencial.
Quem inicia o caminho, parece não ter retorno. O chamado é insistente e, mesmo tentando sair dele, algo em nós nos aflige e atormenta. E acabamos por buscar novamente, mesmo que através de outras estradas.
Quanto mais profundo vamos, mais conscientes da necessidade de saber sobre nosso Eu interior estaremos. E talvez, por isso, hoje, existam tantos terapeutas prontos a auxiliar neste processo.
Namastê
Todos os dias, ao abrir os olhos vou em busca do meu Eu. E quem será este Eu, de que todos falam?
Percorro diversos caminhos e neles posso apreciar novas telas, novas falas, novas pessoas. O que se percebe é que nos dias que o movimento da energia se faz presente dentro de nós, através do nosso esforço, da nossa caçada ao interior, conhecemos coisas novas, que nas sincronicidades da vida, são testadas dentro do nosso coração.
Parece que já está tudo exatamente programado e, quem percorre o caminho vai se surpreendendo com as similaridades. Alguns não se dão conta, porque não carregam consigo os ensinamentos, nem se importam com eles. Apenas ainda vivem mais o mundo material ao seu redor, do que o seu mundo interno.
Não estou aqui para julgar o momento de ninguém, mas falar das particularidades do caminho do meio. E, hoje ao ler algo sobre a história de Gautama, pude compreender o que é este caminho. Simplesmente porque ele mesmo, ao buscar sua iluminação, percebe que nem mortificando o corpo, retesando ao extremo os limites do organismo, nem entregando-se aos prazeres, conseguiria a sua compreensão de existência corpórea.
Então, percebo pessoas numa busca frenética em compreender-se, jogando-se em todos os tipos de filosofias e ensinamentos, mas mesmo assim continuam na própria dúvida. Alguns mudam seus nomes, outros se vestem de maneira contrária à sua própria maneira de viver, como se isso fosse resolver problemas internos.
Cada vez mais, tenho percebido pessoas da cidade virarem indígenas ou indianos, acreditando que suas vestimentas e mudanças de alimentação irão fazer com que transcendam. Não é só isso. Aliás, isso pouco importa. O que é necessário é a busca interior e como você reagirá ao mundo externo.
Budha teve a coragem de se interiorizar e descobrir aquilo que, para ele, seria o mais correto para a vida que ele achava, intuitivamente, iluminada. Seguiu apenas seu coração. E acabou organizando sua própria filosofia.
Quando essa intuição se fortalece em nós, muitos sentimentos começam a aflorar: medo, dúvidas e desconfiança. Mas ele superou os seus demônios que o atormentaram e confiou na voz interior. Se o sucesso vem ou não nesta vida, não sabemos. Confúcio não conseguiu seu intento. Mas deixou o legado e talvez seja esta a questão da vida.
Buscar o caminho é uma tarefa disciplinada. Ouvi uma mensagem de Mestre Seraphis Bey que falou algo sobre a oração. Que muitas vezes rezamos e não somos atendidos e nossa fé vai embora. Mas que a oração pode ser comparada ao preparo físico de um atleta. Se ele só se lança na corrida, sem exercícios diários e treinos constantes, provavelmente não conseguirá chegar no seu objetivo. A oração constante e disciplinada faz com que o nosso caminho seja alcançado com mais probabilidade.
Eu realmente preciso falar estas coisas, pois faz um tempo que elas estão "pipocando" em minha mente e querendo que eu escrevesse para leitura. Não é fácil encontrar o caminho, principalmente porque, quando achamos que estamos quase lá, aparecem diversos desvios ou encruzilhadas, fazendo com que novamente tenhamos que nos testar.
E quanto mais nos aprofundamos na imensidão do que somos, mais escura é a floresta, mais densa é a vegetação e mais curiosos nos tornamos, com toda a sede de conhecimento. Isso tudo nos faz crescer na espiritualidade e descobrir, aos poucos, todo nosso potencial.
Quem inicia o caminho, parece não ter retorno. O chamado é insistente e, mesmo tentando sair dele, algo em nós nos aflige e atormenta. E acabamos por buscar novamente, mesmo que através de outras estradas.
Quanto mais profundo vamos, mais conscientes da necessidade de saber sobre nosso Eu interior estaremos. E talvez, por isso, hoje, existam tantos terapeutas prontos a auxiliar neste processo.
Namastê
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