Autoria: Josianne L.Amend

Passava despreocupado pela ravina,
como se a morte não o preocupasse,
como se a lua não estivesse postada no céu.
Não sabia do destino, nem queria saber,
apenas caminhava, despreocupado,
com pensamentos longínquos e sem nexo.
Era apenas alguém ou se sentia assim,
nada de importância para o mundo,
dentro dele a solidão.
Seu andar era leve e descoordenado,
às vezes escorregadio...
Suspiros se misturavam a algumas lágrimas.
Percebia-se nitidamente que perdera alguém.
E nunca mais foi o mesmo,
ou não conseguira mais ser.
Todos os dias ele ali passava,
e não sabia que meus olhos o viam.
Se soubesse, talvez suas lágrimas cessassem,
seus suspiros fossem por outro motivo.
Mas a vida não diz como vivê-la, apenas vive!
E na minha inquietação , eu também sofria.
Ele jamais soube do meu amor,
e eu não tive coragem de expô-lo.
Queria gritar: meus olhos te vêem!
Mas a timidez me fez calar.
E o tempo passou, meu amor sufoquei.
Um dia resolvi ter a coragem de ir até lá
e mostrar-lhe quem sou e o que sou.
Esperei, esperei...
E na ravina, nenhum rastro, nenhum passo.
Nada do meu amor...!
Fiquei sem saber se ele tinha ido para as estrelas,
ou se encontrara uma estrela que o fizesse novamente brilhar.
NAMASTÊ

Passava despreocupado pela ravina,
como se a morte não o preocupasse,
como se a lua não estivesse postada no céu.
Não sabia do destino, nem queria saber,
apenas caminhava, despreocupado,
com pensamentos longínquos e sem nexo.
Era apenas alguém ou se sentia assim,
nada de importância para o mundo,
dentro dele a solidão.
Seu andar era leve e descoordenado,
às vezes escorregadio...
Suspiros se misturavam a algumas lágrimas.
Percebia-se nitidamente que perdera alguém.
E nunca mais foi o mesmo,
ou não conseguira mais ser.
Todos os dias ele ali passava,
e não sabia que meus olhos o viam.
Se soubesse, talvez suas lágrimas cessassem,
seus suspiros fossem por outro motivo.
Mas a vida não diz como vivê-la, apenas vive!
E na minha inquietação , eu também sofria.
Ele jamais soube do meu amor,
e eu não tive coragem de expô-lo.
Queria gritar: meus olhos te vêem!
Mas a timidez me fez calar.
E o tempo passou, meu amor sufoquei.
Um dia resolvi ter a coragem de ir até lá
e mostrar-lhe quem sou e o que sou.
Esperei, esperei...
E na ravina, nenhum rastro, nenhum passo.
Nada do meu amor...!
Fiquei sem saber se ele tinha ido para as estrelas,
ou se encontrara uma estrela que o fizesse novamente brilhar.
NAMASTÊ
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