Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Sem olhar para trás, sinto distanciar-me de pessoas e coisas.
E o engraçado nisso tudo, é que parece não haver mais sentimentos.
Saudade, talvez, mas nem sempre!
Alívio e um certo desprezo pelo que se foi, parecem andar juntos.
É como se eu resolvesse andar por cima do mar, tentando chegar ao horizonte.
A cada passo, vou deixando para trás palavras e desilusões.
O mar é inseguro, mas o objetivo é seguir em frente.
A sensação é de que nunca se chegará à meta, mesmo com todo esforço.
Passo a passo vou me desvencilhando de envolvimentos e afeições.
E, ao mesmo tempo, despindo-me da alma.
Nada fui, senão qualquer coisa que tivesse servido momentaneamente.
Meu paraíso de esperanças está se desfazendo aos poucos.
Sinto-me diferente, um pouco angustiada, um pouco aliviada.
Suspiro a quase todo momento, como se isso preenchesse a vida que ainda resta.
Depois, meio anestesiada, lamento estar cada vez mais distante de tudo e todos.
É como se não tivesse mais graça, nem valor, nem esperança.
Espero pelo momento de entender e encontrar o destino certo.
Vou riscando pessoas, desejos, amores...
Parece ser essa a finalidade de se chegar ao final sem muito sofrimento.
Às vezes, nesse mar de agonia, uma onda leve, eleva o pensamento,
e consigo raciocinar por poucos minutos, encaixando-me novamente nesta vida.
Mas, rapidamente, me questiono: vale a pena?
Cada vez mais distante de mim mesma, incluo-me nos excluídos,
porque não vejo mais graça em fazer parte de tudo.
Quero encontrar meu lugar, mas ele não existe.
E, por ele não existir, vivo a incansável procura,
cada vez mais distante de mim, da vida e de tudo!
NAMASTÊ
Sem olhar para trás, sinto distanciar-me de pessoas e coisas.
E o engraçado nisso tudo, é que parece não haver mais sentimentos.
Saudade, talvez, mas nem sempre!
Alívio e um certo desprezo pelo que se foi, parecem andar juntos.
É como se eu resolvesse andar por cima do mar, tentando chegar ao horizonte.
A cada passo, vou deixando para trás palavras e desilusões.
O mar é inseguro, mas o objetivo é seguir em frente.
A sensação é de que nunca se chegará à meta, mesmo com todo esforço.
Passo a passo vou me desvencilhando de envolvimentos e afeições.
E, ao mesmo tempo, despindo-me da alma.
Nada fui, senão qualquer coisa que tivesse servido momentaneamente.
Meu paraíso de esperanças está se desfazendo aos poucos.
Sinto-me diferente, um pouco angustiada, um pouco aliviada.
Suspiro a quase todo momento, como se isso preenchesse a vida que ainda resta.
Depois, meio anestesiada, lamento estar cada vez mais distante de tudo e todos.
É como se não tivesse mais graça, nem valor, nem esperança.
Espero pelo momento de entender e encontrar o destino certo.
Vou riscando pessoas, desejos, amores...
Parece ser essa a finalidade de se chegar ao final sem muito sofrimento.
Às vezes, nesse mar de agonia, uma onda leve, eleva o pensamento,
e consigo raciocinar por poucos minutos, encaixando-me novamente nesta vida.
Mas, rapidamente, me questiono: vale a pena?
Cada vez mais distante de mim mesma, incluo-me nos excluídos,
porque não vejo mais graça em fazer parte de tudo.
Quero encontrar meu lugar, mas ele não existe.
E, por ele não existir, vivo a incansável procura,
cada vez mais distante de mim, da vida e de tudo!
NAMASTÊ
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