Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Chegando o Natal. Muito brilho, luzes e enfeites. Todos saem às ruas à procura de algo, que nem sabem o que é exatamente. Mas o ar fica diferente nesta época. Dá vontade de passear, de perceber a cidade, de sentir a poesia em cada ambiente e de observar os olhares e os sentimentos das pessoas.
Fui uma dessas pessoas que saiu da toca para sentir a magia do Natal. De loja em loja, vitrine em vitrine, olhava as coisas imaginando alguém vestido nelas ou brincando com o objeto. O consumismo abriu uma página extra no livro intitulado O Natal. E as pessoas vão direto para esta nova página, infelizmente, pois são bombardeadas pelo menos três meses antes com músicas e produtos para comprar ou comer.
Enfim, lá estava eu numa loja olhando as coisas e imaginando meus entes queridos dentro delas. De repente, como num passe de mágica saí do foco de comprar e passei a observar.
Discretamente olhei para as pessoas que, ao meu redor, buscavam seu presente de natal. Aí me dei conta do quão interessante estava sendo este processo.
Muitos olhos pareciam cheios de dúvidas, outros demonstravam descaso e outros ainda pareciam se divertir com o que compravam. Comecei a me questionar para quem iriam os presentes e onde estava afinal, o verdadeiro espírito do natal?
As pessoas estão tão acostumadas em comprar, que o ato se torna mecânico. Há um certo desespero de não encontrar o certo ou há um certo desdém em presentear alguém que não se goste.
O que é realmente o PRESENTE DE NATAL, ou o que ele deveria ser?
O presenteado deveria se preparar para receber qualquer coisa que o presenteador lhe oferecer. Isso significa que tanto de um lado, quanto de outro, o que importa é a energia e o amor depositado no gesto de alguém de ir buscar algo "especialmente para você"!
Se é um carro, ou um panetone, se é uma bicicleta ou um livro de história, quem presenteia imagina você. Então, no mínimo quem presenteia pensa em algo que possa te agradar.
Algumas pessoas só dão valor aos presentes caros e que possam aparecer, não só aos olhos do presenteado, mas de todos que estão ao redor. Isso é muito triste em se tratando de magia de Natal. Às vezes, a lembrança de quanto o presenteador se importa com o coração de quem presenteia, pode ser o presente mais importante.
Óbvio que estou falando de pessoas que já se abriram para o mundo de uma forma especial e sensível e não aquelas que acordam, comem e sonham com dinheiro. Para estas, nunca será o bastante você dar um barco, porque o que realmente elas queriam era o navio.
Mas a história ficou interessante para mim, pois acabei saindo daquela loja sem comprar nada, mas com a idéia fixa de falar sobre minha experiência.
De quem realmente queremos ganhar o presente ideal? E existe o presente ideal?
Qual importância que damos aqueles presentes que recebemos?
Paremos para analisar que, se ganharmos um palito de incenso, alguém lembrou com carinho da maneira como vivemos.
Quando compramos algo, realmente pensamos em agradar a pessoa que receberá o presente, ou simplesmente queremos é nos fazer presentes?
E, você dá o valor necessário quando recebe um presente ou simplesmente agradece e diz que abrirá depois? Acredite, isso não é nada gentil, pois quem presenteia gosta de saborear o semblante em seu rosto ao abrir o pacote.
Seja gentil neste Natal e em qualquer momento de sua vida que for presenteado. Abrace, beije, agradeça. Pode ser que você não goste do que ganhou, mas lembre-se:
essa pessoa dedicou um tempo de sua vida procurando algo que te fizesse feliz.
FELIZ NATAL!
namastê
Chegando o Natal. Muito brilho, luzes e enfeites. Todos saem às ruas à procura de algo, que nem sabem o que é exatamente. Mas o ar fica diferente nesta época. Dá vontade de passear, de perceber a cidade, de sentir a poesia em cada ambiente e de observar os olhares e os sentimentos das pessoas.
Fui uma dessas pessoas que saiu da toca para sentir a magia do Natal. De loja em loja, vitrine em vitrine, olhava as coisas imaginando alguém vestido nelas ou brincando com o objeto. O consumismo abriu uma página extra no livro intitulado O Natal. E as pessoas vão direto para esta nova página, infelizmente, pois são bombardeadas pelo menos três meses antes com músicas e produtos para comprar ou comer.
Enfim, lá estava eu numa loja olhando as coisas e imaginando meus entes queridos dentro delas. De repente, como num passe de mágica saí do foco de comprar e passei a observar.
Discretamente olhei para as pessoas que, ao meu redor, buscavam seu presente de natal. Aí me dei conta do quão interessante estava sendo este processo.
Muitos olhos pareciam cheios de dúvidas, outros demonstravam descaso e outros ainda pareciam se divertir com o que compravam. Comecei a me questionar para quem iriam os presentes e onde estava afinal, o verdadeiro espírito do natal?
As pessoas estão tão acostumadas em comprar, que o ato se torna mecânico. Há um certo desespero de não encontrar o certo ou há um certo desdém em presentear alguém que não se goste.
O que é realmente o PRESENTE DE NATAL, ou o que ele deveria ser?
O presenteado deveria se preparar para receber qualquer coisa que o presenteador lhe oferecer. Isso significa que tanto de um lado, quanto de outro, o que importa é a energia e o amor depositado no gesto de alguém de ir buscar algo "especialmente para você"!
Se é um carro, ou um panetone, se é uma bicicleta ou um livro de história, quem presenteia imagina você. Então, no mínimo quem presenteia pensa em algo que possa te agradar.
Algumas pessoas só dão valor aos presentes caros e que possam aparecer, não só aos olhos do presenteado, mas de todos que estão ao redor. Isso é muito triste em se tratando de magia de Natal. Às vezes, a lembrança de quanto o presenteador se importa com o coração de quem presenteia, pode ser o presente mais importante.
Óbvio que estou falando de pessoas que já se abriram para o mundo de uma forma especial e sensível e não aquelas que acordam, comem e sonham com dinheiro. Para estas, nunca será o bastante você dar um barco, porque o que realmente elas queriam era o navio.
Mas a história ficou interessante para mim, pois acabei saindo daquela loja sem comprar nada, mas com a idéia fixa de falar sobre minha experiência.
De quem realmente queremos ganhar o presente ideal? E existe o presente ideal?
Qual importância que damos aqueles presentes que recebemos?
Paremos para analisar que, se ganharmos um palito de incenso, alguém lembrou com carinho da maneira como vivemos.
Quando compramos algo, realmente pensamos em agradar a pessoa que receberá o presente, ou simplesmente queremos é nos fazer presentes?
E, você dá o valor necessário quando recebe um presente ou simplesmente agradece e diz que abrirá depois? Acredite, isso não é nada gentil, pois quem presenteia gosta de saborear o semblante em seu rosto ao abrir o pacote.
Seja gentil neste Natal e em qualquer momento de sua vida que for presenteado. Abrace, beije, agradeça. Pode ser que você não goste do que ganhou, mas lembre-se:
essa pessoa dedicou um tempo de sua vida procurando algo que te fizesse feliz.
FELIZ NATAL!
namastê
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