Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Onde estão os sabiás e canarinhos,
que em meu muro saltitavam parecendo brigar?
Aos poucos, foram deixando vazio o lugar que eu deixava frutas, para os apreciar.
Quisera saber para onde todos vão.
Com certeza, buscar um lugar mais quente para voar.
E as árvores frondosas e belas,
cujas folhas num processo de amarelamento,
decoram as ruas como tapete de corpus christi?
Agora todas exibem seus galhos,num emaranhado de entrelaços,
com apenas algumas folhas verdes resistindo ao vento.
O ar, já mais refrescante e seco,
envolve-nos de ânimo e paixões.
O cobertor não tão pesado, mas que já aconchega,
sai do armário com cheiro de naftalina.
As tardes ensolaradas chegam a esquentar,
e ainda podemos aproveitar os passeios e o sorvete.
E a beleza da cidade amarelada, num tom de ferrugem,
inspira os poetas e os amantes.
É o outono que chega,
deixando o vento levar as folhas,
deixando o cabelo cair em maior quantidade,
deixando algumas flores surgirem belas e cheirosas,
deixando que a solidão possa encontrar companhia.
A cada estação temos o que celebrar!
E nossos sentidos, embriagados pela beleza natural,
buscam captar no vento os sons da vida,
nas folhas caídas, a razão dos ciclos,
no vento quente os amores perdidos.
Viver o processo é aprender o seu próprio pulsar!
Distinguir a beleza de cada momento nos faz crescer como espíritos!
Namastê
Onde estão os sabiás e canarinhos,
que em meu muro saltitavam parecendo brigar?
Aos poucos, foram deixando vazio o lugar que eu deixava frutas, para os apreciar.
Quisera saber para onde todos vão.
Com certeza, buscar um lugar mais quente para voar.
E as árvores frondosas e belas,
cujas folhas num processo de amarelamento,
decoram as ruas como tapete de corpus christi?
Agora todas exibem seus galhos,num emaranhado de entrelaços,
com apenas algumas folhas verdes resistindo ao vento.
O ar, já mais refrescante e seco,
envolve-nos de ânimo e paixões.
O cobertor não tão pesado, mas que já aconchega,
sai do armário com cheiro de naftalina.
As tardes ensolaradas chegam a esquentar,
e ainda podemos aproveitar os passeios e o sorvete.
E a beleza da cidade amarelada, num tom de ferrugem,
inspira os poetas e os amantes.
É o outono que chega,
deixando o vento levar as folhas,
deixando o cabelo cair em maior quantidade,
deixando algumas flores surgirem belas e cheirosas,
deixando que a solidão possa encontrar companhia.
A cada estação temos o que celebrar!
E nossos sentidos, embriagados pela beleza natural,
buscam captar no vento os sons da vida,
nas folhas caídas, a razão dos ciclos,
no vento quente os amores perdidos.
Viver o processo é aprender o seu próprio pulsar!
Distinguir a beleza de cada momento nos faz crescer como espíritos!
Namastê