Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
O foco de nossas vidas quase sempre está nas atividades diárias. Vez ou outra as coisas mudam, quando ficamos doentes ou temos que enfrentar o inesperado. Mas, nossa agenda cotidiana é meio rotineira. É tão específica, que não nos damos conta de que somos apenas alguém num mundo enorme, sendo invisível do espaço além-Terra. E, se formos menos arrogantes, poderemos detectar onde vivemos e de quem dependemos para sobreviver.
Ao escolhermos onde morar, precisamos ter em mente que não estamos sozinhos, mesmo vivendo em locais afastados. Ao nosso lado estão os vizinhos, comerciantes e diversos trabalhadores locais ou empregados por nós. E deles precisamos de alguma forma para subsistir. De repente, até daquele que não simpatizamos, poderemos um dia precisar. Esta é a grande teia universal em que vivemos. E, nos pontos onde esta teia se encontra, lá estão as pessoas que nos envolvem de alguma forma.
De cada um destes pontos saem mais fios, que se ligam a outras pessoas e assim por diante. Agora, imagine o que transmitimos através desta rede, quando apenas uma pessoa surta. Ou, quando uma delas é tão amorosa que faz a cura para outras tantas.
Quem queremos ser nesta teia? Temos responsabilidade em nos curar para curar, em sorrir para criar alegrias, em ser gentis para acalmar outras almas e em sermos justos mostrando o certo para quem não consegue enxergar. Ou ainda, dependendo do nosso humor e caráter, influenciaremos mal algumas pessoas, causando nelas raiva e rancores. Desta mesma maneira, receberemos na teia os sentimentos oriundos de todas as conexões. E precisamos estar preparados se quisermos manter equilíbrio e bom senso. Nosso humor não depende única e exclusivamente de nós. Então, se quisermos fazer a diferença no mundo, precisamos ser educados e resilientes, estando antenados para auto-cura e equilíbrio.
Assim como há dias que só precisamos de um abraço, na grande teia há pessoas que esperam um sorriso, um bom dia, uma palavra de amizade ou ajuda. Talvez nosso abraço não venha, mas o que importa são nossas atitudes e não o que não recebemos. Porque de alguma forma, sendo gentis, essa energia circulará por toda teia e um dia, de surpresa, chegará até nós, quem sabe no momento em que mais precisarmos.
Portanto, prepare o seu melhor, vista-se de bondade, alimente-se de amor e saia da rotina de não olhar ao redor. Porque quem faz o mundo melhor são as atitudes de cada um, não interessando em que mundo imaginário vivemos. Um dia, com certeza, essa energia poderá voltar a nós de diversos cantos, caso a tenhamos enviado a diversas pessoas. Isso se chama gratidão universal!
NAMASTÊ
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