Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Vejo agora meu corpo,
relaxado, inerte, mas vivo.
Percebo cada parte dele,
desde os dedos dos pés, até o topo da cabeça.
Observo a beleza que há em cada transformação que sofri ao longo dos anos de minha existência na Terra.
Sei que ele pode ser dor e alegria,
mas que nesta hora só quer descansar.
Meus olhos físicos estão fechados, mas minha alma está alerta.
Reconheço a dádiva deste instrumento que me faz uma pessoa com tantos sentimentos e atitudes. Mas também sei que é descartável e que em algum momento deixará de existir.
Só me observo no silêncio da noite...
Sou frágil, mas forte o suficiente para não desistir .
Sou silêncio, mas posso elevar o tom da minha voz se quiser ser ouvida por mim mesma e pelos outros.
Descanso, percebendo que sonho. Vou longe e me encontro com outros corpos perambulando na noite. Às vezes conhecidos, outras não. Interajo mecanicamente, como se lugares e pessoas estivessem num script que desejo decifrar. Ajeito a posição, buscando relaxar ou me esquentar.
Ainda me observando, sei que a gratidão é necessária. Estou em paz! Entendo que é um circuito que trabalha com equilíbrio. Preciso ter cautela, ser justa com ele, sem deixar-me bombardear pelo medo. Esse corpo que observo trabalha com o amor. E o amor é sentido por todo complemento. Preciso me amar, amar este corpo e quem ele me faz ser. Pois sou única, com a imagem que vejo artisticamente desfalecida nos lençóis.
De onde estou agora, olhando meu corpo, lanço ondas vibracionais para este cérebro, a fim de que ele trabalhe com discernimento, cura e verdades. E que ao despertar este corpo, ele manifeste tanta vida, que possa ajudar, ensinar e aprender o necessário para a evolução do meu espírito. Afinal, dormir é continuar um processo de aliança com tudo que Eu Sou. E preciso respeitar cada minuto da minha missão no aqui e agora.
NAMASTÊ
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