Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Infelizmente, não podemos mudar o mundo e as pessoas que nele vivem. Podemos sim, ir aos poucos, facilitando a vida através de atos de bondade, boas idéias e engajamentos necessários. Isso porque há muita diferença de caráter, opiniões, vontade, coragem e de oportunidades.
Ter muito dinheiro significa fazer parte dos que estão à par dos acontecimentos misteriosos e não divulgados para os "pobres mortais". A ganância sufoca aqueles que podem comprar tudo, mas o medo os faz viver numa eterna prisão, onde tudo que pensam é como ter mais, o melhor e se proteger do próprio desencarne. Passam a vida estudando como serem eternos, ao invés de buscarem soluções necessárias e relevantes, investindo em projetos para o sucesso da Terra.
Os outros, alienados e sem recursos, apenas vivem fazendo e dando o melhor de si. Nesta categoria, estão diversos tipos de pessoas, desde os que fazem a diferença para melhorar o mundo, até os que, tudo que querem, é se dar bem, não importando a quem prejudicar. Estes, se tivessem dinheiro, estariam se juntando à categoria dos gananciosos sem culpa e cheios de orgulho.
Claro que dentro de ambas as categorias existem as boas almas, pessoas generosas e altruístas. É por causa delas que ainda existem condições e esperança pela vida. Quando pensamos em 7 bilhões de pessoas andando pela superfície terrestre, imaginamos o tamanho da força do pensamento de cada um pairando sobre nossas cabeças.
Todos querem uma única coisa na vida: ser feliz! O problema é que o significado da palavra para uns, não é o mesmo para outros, até que as condições de suas próprias vidas mudem. Exemplificando: uma pessoa doente quer muito a cura para ser feliz. Mas, se consegue isso, a felicidade começa a ser focada em outra coisa. E quando consegue, o foco vai para outro setor. Isso significa que somos eternos insatisfeitos e que apenas poucos aprendem que a vida se desfaz, seja o que for que tentemos fazer para segurá-la, e que ter na mente a paz e a satisfação de bons momentos nos faz felizes com o que somos e o que temos.
Já nos perguntamos onde colocamos a nossa felicidade? E o que ela realmente representa para nós? É um sentimento de orgulho ou prazer, ou seria uma química corporal e hormonal que favorece a sensação de paz e bem estar interior? Somos felizes por ter uma casa que encha os olhos dos outros de inveja, ou por entrarmos nela e nos sentirmos abrigados das nossas necessidades, nos dando adequadamente o que entendemos por paz e conforto?
Muitos ainda não perceberam que projetam a felicidade no material, naquilo que causa espanto aos olhos vizinhos, porque isso dará a eles um pedestal de poder. Esta é a palavra que precisa ser analisada e bem usada. Porque ela só nos dá esse poder temporariamente. Logo tudo será banido das redes, dos comentários e todos se voltarão para seus próprios sonhos. E deixaremos de ser o centro das atenções. Esse vício é que faz muitos viverem em busca da falsa felicidade, pois nunca se satisfazem com nada.
Precisamos entender que a vida se resume no dia a dia e em cada ação e palavra que oferecemos a nós mesmos e a alguém. O tempo que dizemos não ter (mas que com certeza temos) e oferecemos para realizar algo bom e necessário para nós ou outra vida, fará uma enorme diferença na teia e registros cósmicos. Pode parecer uma utopia, mas experimentar este tipo de felicidade ajudará toda a energia do corpo, manifestando um prazer vibracional importante para sentirmos paz interior. Imaginemos se esta força fosse a nuvem dos pensamentos dos habitantes da Terra, o que não estaríamos recebendo do cosmos?
Podemos buscar o conforto, mas não nos viciarmos na insatisfação ou nas comparações com os outros ao nosso redor. E sejamos sinceros conosco, pois sabemos que da boca para fora é fácil dizer que não somos assim, arrumando desculpas para nossa soberba. A carga que levamos será sempre o que precisaremos descartar, seja de que forma for, quando surgirem as doenças ou problemas inesperados, se quisermos consertar nossas vidas. E os apegados sofrem mais, dizendo que lutaram tanto para conseguir, sem lembrar em quantos pisaram, ou destrataram, ou ainda enganaram para conseguir algo. Fato é que mentimos para o mundo quem realmente reside neste corpo chamado eu. E essa história vai longe...
NAMASTÊ
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