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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sábado, 30 de março de 2024

PLENITUDE MENTAL

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Não coma isso, preste atenção no que compra, cuidado com a água!
Prepare-se para a guerra, estoque tudo que puder, comece a rezar!
Olhe para cima, "eles" estão vindo para dominar a Terra!
Não vote "nele", tudo está subindo, não daremos conta de viver!

Estes são exemplos dos bombardeios psicológicos pelo que estamos passando. Se são verdades, devemos nos perguntar o que podemos fazer para mudar tudo isso. Mas a questão é que a vida continua. Podemos amanhã sermos destruídos por um asteróide e nada poderemos fazer. O que não podemos é viver na função dessa pressão vinda da mídia e tornar nossas vidas confusas e amedrontadas. Pessoas com medo são fáceis de manipular, de se vender e de controlar.

É difícil não encontrar pessoas e ouvir palavras sobre tais assuntos. Chega a ser frustrante, pois está cada vez mais difícil ter um bom papo sobre livros, filmes, sonhos, lembranças. Tudo gira em torno do medo. E não nos damos conta , sem querer já estamos falando algo que seja sensacionalista, porque parece que é isso que chama a atenção de todos.

Se formos analisar, não há conteúdo nessas conversas, só medo, pavor e aborrecimentos. Não se aprende, não há troca de idéias, nem desperta a inteligência. É nisso que estamos nos transformando. Até as crianças estão cheias de terror. A energia do pensamento coletivo está emporcalhada. Chegamos num ponto onde nos olhamos no espelho e só vemos gorduras, pelancas, rugas. Não nos amamos, queremos ser divindades, enaltecidos a tal ponto que todos nos invejem. Já nem é mais questão de saúde, mas de soberba, de orgulho. Estamos competindo o tempo todo uns com os outros.

Só que com tudo isso, o vazio está crescendo, a ansiedade está encarregando-se de desmoronar o emocional. Estamos deixando de comer com prazer, olhando o alimento com desconfiança e temos receio de ir e vir. E isto está ficando encrustrado no mental a tal ponto que, sem querer, estamos agindo destas formas. Alguns poucos ainda resistem a tudo isto, tomando as rédeas da própria vida e dignidade. Só querem viver suas vidas até o dia que o espírito deixar seus corpos, de maneira a ter beleza no que vêem. Se notarem, estas pessoas são calmas, felizes e centradas. Deixam o barco correr e, por terem bons pensamentos, ajudam o próprio corpo a ter força e saúde. Porque o cérebro comanda nossa energia, alimentado conforme o que pensamos e acreditamos.

Grande massa de médicos e terapeutas encontraram o filão de ouro, alimentando cada vez mais a insegurança da multidão. Está fácil manobrar cérebros cheios de dúvidas.  Precisamos escolher qual lado queremos estar, principalmente sabendo que não temos idéia do amanhã. Se queremos viver como bois tocados por vaqueiros, todos indo na mesma direção, ou se queremos nos aventurar, sendo donos do próprio corpo e vida. Podemos experimentar, podemos ser o que somos e escolher quem fica ou vai.

Isto não quer dizer indisciplina, não é um texto de rebeldia, mas de consciência. O exagero está visível. Precisamos nos dar conta do que deixar entrar nos nossos ouvidos e enxergar com olhos menos desesperados. Satisfazer nossa vontade com amor, com satisfação e alegria. A cada mordida num alimento, percebê-lo. Não "enfiar" goela abaixo, sem sentir sua textura. Sermos gratos pelo corpo, mas ter o cuidado com ele para aproveitar a vida sem adoecer. E o que vier, teremos força para suportar...ou não. Mas nunca saberemos, já que somos apenas mortais. Temos só que viver plenamente e satisfatoriamente, conscientes de que temos poder dentro de nós. Podemos, com nossa própria força, nos ajudar! Abrir nossos olhos e olhar para o lado que estamos esquecendo: o da beleza da vida!

sexta-feira, 29 de março de 2024

A ALMA EM ALERTA

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Vejo agora meu corpo,
relaxado, inerte, mas vivo.
Percebo cada parte dele,
desde os dedos dos pés, até o topo da cabeça.
Observo a beleza que há em cada transformação que sofri ao longo dos anos de minha existência na Terra.
Sei que ele pode ser dor e alegria,
mas que nesta hora só quer descansar.
Meus olhos físicos estão fechados, mas minha alma está alerta.

Reconheço a dádiva deste instrumento que me faz uma pessoa com tantos sentimentos e atitudes. Mas também sei que é descartável e que em algum momento deixará de existir.
Só me observo no silêncio da noite...
Sou frágil, mas forte o suficiente para não desistir .
Sou silêncio, mas posso elevar o tom da minha voz se quiser ser ouvida por mim mesma e pelos outros.

Descanso, percebendo que sonho. Vou longe e me encontro com outros corpos perambulando na noite. Às vezes conhecidos, outras não. Interajo mecanicamente, como se lugares e pessoas estivessem num script que desejo decifrar. Ajeito a posição, buscando relaxar ou me esquentar.

Ainda me observando, sei que a gratidão é necessária. Estou em paz! Entendo que é um circuito que trabalha com equilíbrio. Preciso ter cautela, ser justa com ele, sem deixar-me bombardear pelo medo. Esse corpo que observo trabalha com o amor. E o amor é sentido por todo complemento. Preciso me amar, amar este corpo e quem ele me faz ser. Pois sou única, com a imagem que vejo artisticamente desfalecida nos lençóis.

De onde estou agora, olhando meu corpo, lanço ondas vibracionais para este cérebro, a fim de que ele trabalhe com discernimento, cura e verdades. E que ao despertar este corpo, ele manifeste tanta vida, que possa ajudar, ensinar e aprender o necessário para a evolução do meu espírito. Afinal, dormir é continuar um processo de aliança com tudo que Eu Sou. E preciso respeitar cada minuto da minha missão no aqui e agora.

NAMASTÊ 

terça-feira, 26 de março de 2024

TRABALHANDO SENTIMENTOS

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Não é nada fácil trabalhar a forma com que recebemos e aceitamos os sentimentos que vão surgindo em nós, conforme os acontecimentos em nossas vidas. Às vezes, somos pegos de surpresa e todo um trabalho de paciência, resiliência e aceitação são calcados com o descaso e frustrações.

Acontece que não há como ser feliz o tempo todo. O aprendizado se faz quando percebemos nossos deslizes e até impotências perante a vida. Nestas horas, os pensamentos surgem cheios de questionamentos e, se não estivermos preparados, nos entregamos aos delírios nada consideráveis sobre nós. Nos achamos desnecessários ou usados ao extremo, desprezados e sem amor. Parece que o mundo nem olha nossa existência.

Segurar estes sentimentos, sem trabalhar em si a auto-estima, não ajuda. Apenas camufla algo que nos faz sofrer silenciosamente. Pode haver alguém que nos olhe e veja o quanto estamos desanimados, mas normalmente o orgulho toma as rédeas e diz que está tudo sempre bem. E nos calamos e sofremos, mas sem deixar que esta revolta seja percebida.

Este trabalho com o desapego de algumas contradições que sofremos é árduo, até entendermos que cada pessoa tem seu destino e livre arbítrio, e que todos têm direito de escolher se querem ou não fazer parte daquele momento de nossas vidas. Vamos guardando decepções e divergências de opiniões que acabam por extravasar nas horas mais impróprias. Controlar a mente não é nada fácil, ainda mais quando nos deixamos hipnotizar pelas vidas perfeitas e animadas das redes sociais.

Aos poucos e com muita disciplina, precisamos "deixar ir", mas também "deixar vir". Somos almas perambulando e tentando nos conectar com outras almas. Essa conexão pode ou não ser sadia e depende de nós se abraçamos ou não a causa. Há muitas surpresas nas decisões. Podemos tomá-las por obrigação, já que fomos educados assim, ou podemos decidir outros rumos. Em ambos haverá tanto alegria, quanto decepção. Mas como saber se não enfrentar?

Porém, erros ou acertos deverão ser digeridos com sabedoria e não com raiva e orgulho, porque é assim que o trabalho com os sentimentos é feito. Viver em êxtase ou dor é viver a vida. Contudo, se apaziguarmos a fera dentro de nós,  pronta a atacar, deixaremos espaço para que a fênix surja, trazendo uma linda transformação carregada de paz interior.

NAMASTÊ 

sexta-feira, 22 de março de 2024

PERMITIR

 Autora: Josianne Luise Amend ( JosiLuA)



Me permito ter um novo dia, inteligente e produtivo, onde só terei tempo para o que for realmente importante para mim. Deixarei passar sentimentos que possam desequilibrar minha energia e rezarei por aqueles que não aprenderam ainda a desenvolver em si discernimento e empatia pela vida do outro, tentando fazer com que todos façam parte de sua ira e frustração.

Me permito receber em mim, através da luz dourada, o amor, a paz e a alegria. Quero estar preparada para entender, ajudar ou aceitar o que vier como perturbação e elevar meu espírito a fim de saber usar as ferramentas certas para resolver as situações que porventura se apresentarem diante de mim.

Me permito não pensar e remoer o passado e sim vislumbrar o que de bom posso fazer pela minha vida.

Me permito sair do casulo, não ter medo de abrir as asas e voar, conhecendo a vida real e linda que existe na Terra.

Me permito recomeçar, fazendo com que meus erros sejam um aprendizado para não repeti-los. Não quero mais ferir, nem incomodar a vida de ninguém. 

Me permito não entrar no caminho da impaciência e da inveja, deixando que cada um se esforce para ser mais colaborativo. E, se for o caso, tentarei ensinar e mostrar formas para esta pessoa, ser melhor.

Me permito fazer brotar bons sentimentos em mim, pois o mundo está necessitando de ternura.

Permito que de minhas mãos saiam raios de luz que envio a todos que precisam ser amados,  a todos que estão confusos ou perdidos e aqueles que cultivam raiva, colhendo frutos amargos, envenenando a vida ao seu redor.

E me permito receber da força cósmica a imaginação necessária para construir para mim e a todos no meu caminho, um mundo melhor. Que assim seja, assim é,  assim será!

NAMASTÊ 

quarta-feira, 20 de março de 2024

OUTONAR

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Ah, o outono! Que linda estação!
Eu, particularmente, amo as meias-estações. E hoje começa uma delas, trazendo aquele ar mais fresco.

O outono é um pouco melancólico, já que vemos o despir da natureza. Em compensação, as cores se pronunciam. Gradativamente, a temperatura vai diminuindo e o ar fica mais seco. Alguns pássaros migram e já não ouvimos mais seu canto.

Esta é a época da colheita e das frutas. Só por isto já é encantadora. Feliz daquele que cultiva algo, daquele que come fruta do pé e de quem tem o prazer de ver a frutificação. Acompanhar a natureza em seu ciclo é fantástico.

Mas, para nós humanos, o que causa o outono? Perdemos cabelos e começam os problemas respiratórios por conta da baixa umidade do ar. Porém, ficamos mais românticos, observando lindos pores do sol com céus coloridos. Em alguns lugares, aparecem nevoeiros e tudo fica sinistro, mas magicamente belo. Até o gosto pelas comidas vão modificando e escolhemos aquelas com sabores mais quentes.

Emocionalmente, as mudanças de estações  podem nos causar alguns desequilíbrios mentais, o que nos causa um pouco de depressão e mudanças no humor. Mas, olhando pelo lado da beleza que o outono tem, precisamos empatizar com ele nas novas maneiras de viver a vida, trazendo para cada amanhecer uma descoberta de ser feliz com o que se apresenta para nós.

As pessoas se aconchegam mais e conseguem realizar melhor suas atividades. Até a incidência dos raios de sol menores, fazem com que passeios ao ar livre sejam mais regulares. Isto nos inspira a observar melhor a vida, fotografar paisagens mais coloridas e as névoas nos campos. No sentido figurado, outonar significa se encaminhar para a velhice. Não essa velhice que muitos acham poder enganar, mas a velhice da alma. Talvez aquela que nos faça ter mais paciência e controle. Talvez a que nos ensine a observar e desfolhar o que não mais nos pertence. Deixar ir...

Portanto, aproveitemos nosso outono para começarmos um processo de transformação, onde o que já não nos serve seja liberto e entregue com gratidão à natureza. Nos preparemos então para receber o novo, o que poderá nos trazer força e sabedoria, alimentando corpo-mente-espírito com o que nos fará florescer.

NAMASTÊ

domingo, 17 de março de 2024

O INCOGNITO ESPAÇO

 Autoea: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Olhe para o céu!
Cheio de estrelas em sua fúria explosiva.
Onde é o céu, afinal? Em cima, embaixo, ao lado? Uma imensidão sem fim, um abismo com vida suficiente para encantar e surpreender.

Seria ele o nada ou o tudo? Palpável ou intangível? Massas flutuantes deslizam num balé ensaiado, rodopiando sem cansar.

Cristais disparados, rochas se cruzando e se violentando em estrondos imperceptíveis. Vemos luz e escuridão, poeira e gases. Uma infinidade de acontecimentos tão próximos e tão longes.

Somos tão pequenos no imensurável. Isso aguça a curiosidade. Onde estarão outros, que como nós buscam algo mais? Como funcionam as regras desta grande lacuna atemporal? O mecanismo é perfeito. Mas algumas engrenagens ainda são incógnitas quanto ao por que de estarem exatamente naquele lugar. É como se tudo se ligasse a tudo e se um simples inexistir fizesse o tudo virar o caos.

Mas numa noite estrelada e enluarada, expandimos algo maior dentro de nós. É como se fosse mais fácil perceber o imperceptível, mas existente. E a expansão, dá força à elasticidade de sentimentos que, numa quase rebeldia  se junta ao que ignoramos existir, mas que lá está com todo seu poder e beleza.

Cheio de portas e janelas que se abrem conforme a própria fluência, entram e saem surpresas e o que a nossa capacidade não é capaz de aceitar. Mas lá está o mistério que alenta os sonhos e o romantismo. Somos apenas poeira num deserto sem fim, somos espectadores de nossa própria ilusão, trabalhando o ego para tentar o impossível: ser donos do destino. E o tempo prova que entre ele o espaço não somos nada, além de estrelas em explosão.

NAMASTÊ 

sexta-feira, 15 de março de 2024

MUDANÇAS PODEM ACONTECER

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Não é fácil se conhecer, se entender e às vezes até se aceitar. Nem todos estão focados nas próprias transmutações e, a desculpa de uma vida agitada demais, não deixa tempo para a sobrevivência da alma. Já digo que não é fácil e a caminhada pode ser longa, mas se não dermos o primeiro passo e insistirmos, é compreensivel desistir e largar a jornada.

Mas o que será que isso traz de bom para nossas vidas? Posso dizer que não tem a ver com nossa imagem corporal, nem com sucesso. Tem a ver com uma única palavra que nos fará melhores para nós mesmos, a cura e a libertação de alguns sentimentos: transformação. E quando isso acontece, muita coisa muda, desde a maneira como vemos as pessoas, até como elas nos tratam ou com os sentimentos que manifestamos em relação à integralidade no mundo.

Tudo parece ir tomando uma forma de compreensão e até acolhimento. Vamos deixando passar certas atitudes que nos aborreciam, para dar lugar a um vazio pacífico. Escolhemos focar em coisas boas, e não mais no que nos desequilibra, irrita ou aborrece. Mas a caminhada é árdua, não nos enganemos. Se fosse fácil, o mundo já estaria muito mais zem.

Porém, a insistência nos faz perceber mudanças muito íntimas, quase imperceptíveis a nós mesmos. Mas quando agimos diferentes com as contrariedades que se apresentam, há um processo de beleza e satisfação interior, nunca antes sentidos. E ficamos felizes, rindo para nossa alma. Isso se chama crescimento interior, buscando um despertar da consciência.

Ah, quanta satisfação há em "deixar para lá", não absorvendo a energia sinistra que sai das bocas e corações angustiados que não buscam melhorar. Estarmos conscientes que a raiva ou outra emoção não faz parte de nós e que não temos que lidar com isso. Cada um tem um processo e precisa trabalhar nele. Obviamente, precisamos cuidar do caminho, limpando pedras e desviando da sujeira. Escolher o processo certo, sem achar que para um deu certo, então para mim também dará, é o melhor a se fazer. Buscar, aprender e discernir o que meu espírito se adapta melhor.

Mas a recompensa é esplendorosa! Nos sentirmos em paz com nossas próprias vidas é transformador, benéfico e curativo. Mas, como tudo no mundo, a eficiência e rigor com nosso desenvolvimento, serão necessários para alcançar um lugar melhor dentro do próprio Eu Superior.

NAMASTÊ 


quinta-feira, 14 de março de 2024

O RECLAMÃO

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Reclamar virou moda. Já levantamos de manhã  reclamando do tempo, seja ele frio ou calor. Reclamamos do pão,  do gosto do café,  da falta de tempo e do tempero.É um tal de reclamar da vida, do trabalho, da falta de dinheiro, que nem reparamos nas bênçãos de Deus todos os dias.

Se algo é solucionado, reclamamos que não era assim que queríamos. Mas se há demora para resolver, reclamamos da ineficiência. Se ganhamos um presente, reclamamos que não era bem aquilo que queríamos,  se não ganhamos nada, reclamamos que não somos lembrados.

Parece que reclamar nos faz mais comunicativos, chamando a atenção das pessoas. Quando alguns reclamam então, o fazem com voz alta, não interessando onde estão. Reclamam no trânsito, mas ruas, nas salas de aula e em todo lugar.  Mas esquecemos que a gratidão amplia horizontes e nos traz uma satisfação pessoal, além de ajudar nossas vidas e corpos. Satisfação esta, necessária para realizar projetos, termos força, saúde e felicidade. E quem busca paz e estar de bem com a vida, não se sente à vontade perto de quem só reclama. A energia é ruim, pesada, pegajosa. Precisamos notar quais os sentimentos que regamos dentro de nós. Isto nos faz pessoas melhores, menos estressadas e mais resilientes. Mudar um pouquinho diariamente, traz mudanças significativas. Façamos uma análise anotando nossas reclamações no dia. À noite, olhe a lista e veja em que situação está colocando sua vida: se lembra de agradecer ou se vai dormir reclamando de algo. Coloquemos na balança e vamos descobrir se somos pessoas compreensíveis ou intransigentes.

Podemos pensar que reclamar ajuda em algumas mudanças que achamos necessárias. Mas esta não é a palavra certa. Reclamar e dar uma opinião são diferentes. Opinar sugere algo que, talvez, seja mais correto ser feito de uma maneira melhor. Tudo depende da forma que falamos e manifestamos nossa vontade.

Muitas vezes, tanto recebemos, como manifestamos desaprovações no trabalho reclamando, sendo até estúpidos, ao invés de conversar em como seria mais agradável fazer de tal forma. Isso causa sufoco, decepção e descontentamento nos outros, pois ninguém quer ser maltratado. O clima fecha e o ambiente se torna pesado.

Parece que reclamar faz parte de uma catarse de tudo que anda nos causando raiva e desconforto. Ao invés de respirarmos buscando a paciência, preferimos pegar um atalho e enviar para quem nos contraria, nossa energia mal resolvida. E isso também se refere aquilo que o mundo insiste em não nos dar, nos transformando em pessoas irritáveis com tudo e descontando mundo afora.

Reclamar significa clamar mais uma vez. E se o que sai de nossas bocas são palavras negativas, desanimadoras, improdutivas, pensemos que tipo de conexão estamos fazendo com o universo. Ele nos colocará  próximos do que sentimos. Portanto, é bom treinar em ver o melhor nas coisas e do quanto é importante estarmos e sermos alguém gratos por mais um dia. Isto fará nossa grande lista diminuir dia a dia. E o mundo se tornará melhor para todos.

NAMASTÊ 

terça-feira, 12 de março de 2024

A TEIA UNIVERSAL

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O foco de nossas vidas quase sempre está nas atividades diárias. Vez ou outra as coisas mudam, quando ficamos doentes ou temos que enfrentar o inesperado. Mas, nossa agenda cotidiana é meio rotineira. É tão específica, que não nos damos conta de que somos apenas alguém num mundo enorme, sendo invisível do espaço além-Terra. E, se formos menos arrogantes, poderemos detectar onde vivemos e de quem dependemos para sobreviver.

Ao escolhermos onde morar, precisamos ter em mente que não estamos sozinhos, mesmo vivendo em locais afastados. Ao nosso lado estão os vizinhos, comerciantes e diversos trabalhadores locais ou empregados por nós. E deles precisamos de alguma forma para subsistir. De repente, até daquele que não simpatizamos, poderemos um dia precisar.  Esta é a grande teia universal em que vivemos. E, nos pontos onde esta teia se encontra, lá estão as pessoas que nos envolvem de alguma forma. 

De cada um destes pontos saem mais fios, que se ligam a outras pessoas e assim por diante. Agora, imagine o que transmitimos através desta rede, quando apenas uma pessoa surta. Ou, quando uma delas é tão amorosa que faz a cura para outras tantas.

Quem queremos ser nesta teia? Temos responsabilidade em nos curar para curar, em sorrir para criar alegrias, em ser gentis para acalmar outras almas e em sermos justos mostrando o certo para quem não consegue enxergar. Ou ainda, dependendo do nosso humor e caráter, influenciaremos mal algumas pessoas, causando nelas raiva e rancores. Desta mesma maneira, receberemos na teia os sentimentos oriundos de todas as conexões. E precisamos estar preparados se quisermos manter equilíbrio e bom senso. Nosso humor não depende única e exclusivamente de nós. Então, se quisermos fazer a diferença no mundo, precisamos ser educados e resilientes, estando antenados para auto-cura e equilíbrio.

Assim como há dias que só precisamos de um abraço, na grande teia há pessoas que esperam um sorriso, um bom dia, uma palavra de amizade ou ajuda. Talvez nosso abraço não venha, mas o que importa são nossas atitudes e não o que não recebemos. Porque de alguma forma, sendo gentis, essa energia circulará por toda teia e um dia, de surpresa, chegará até nós,  quem sabe no momento em que mais precisarmos.

Portanto, prepare o seu melhor, vista-se de bondade, alimente-se de amor e saia da rotina de não olhar ao redor. Porque quem faz o mundo melhor são as atitudes de cada um, não interessando em que mundo imaginário vivemos. Um dia, com certeza, essa energia poderá voltar a nós de diversos cantos, caso a tenhamos enviado a diversas pessoas. Isso se chama gratidão universal!

NAMASTÊ 

domingo, 10 de março de 2024

A SABEDORIA EM AMAR

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O amor é o sentimento que todos querem para si. Ele muda nossa essência! Mas também é incompreendido e faz vítimas em seu nome. Quem neste mundo não quer ser amado? O grande problema no amor somos nós,  que o caracterizamos como objeto mensurável e, dependendo de cada um, este sentimento não é tão expansível quanto gostaríamos que fosse.

Sentimos quando somos muito amados, principalmente pelas atitudes das pessoas. Mas há quem não saiba transmitir o amor, nos fazendo sedentos dele de alguma forma. O amor é inexplicavelmente um laço dimensional, onde não importa o que somos, nossa profissão, ligação familiar ou relações. Quando os olhos da alma se entrelaçam, a conexão é sentida automaticamente. E falamos de todo tipo de relações, pais e filhos, homens e mulheres, entre irmãos, entre amigos.

O amor não é esse sentimento egoísta, violento ou de posse que tantos fazem questão de dizer que sentem por outra pessoa, sem pensar nela, mas em si mesmos. O amor doa, não suga. Ele admira, não maltrata. É um sentimento tão sublime que, às vezes, levamos a vida toda para compreender seu real significado e poder. Quem ama de verdade sabe bem a reação que há no corpo quando se está perto da pessoa. Surgem pensamentos de zelo, admiração e fazemos tudo para que ela seja feliz e se sinta bem ao nosso lado.

O amor parece vir dentro de copos de medidas. Para uns mais, para outros menos. Até nos esforçamos a amar mais determinadas pessoas, mas algo entre essas almas ainda não está bem resolvido. Porém, definimos que cuidar, ajudar e fazer o que for preciso para a pessoa ser feliz ou ter uma boa vida é uma forma de amá-la. Mesmo sabendo que lá no fundo não temos toda essa admiração ou a tal ligação anímica. Existe diferença entre ter amor e ser amoroso, mesmo que o sentimento venha da mesma raiz. Num mundo tão egoísta e fugaz já é um grande passo a amorosidade.

O nome amor incondicional vem daquele que não importa o que os olhos vêem, não se mede por causa de sucesso, inteligência, beleza ou poder. Amamos aquele ser pelo que ele é ou representa para nós. E por ele damos nossa vida, sem que o esmaguemos e cobremos por tudo. Se amamos, amamos e ponto final.

Não podemos exigir que nos amem, como gostaríamos de nos sentir amados, porque cada pessoa tem uma história e talvez não saiba expressar este amor. Mas é provável que para alguns seja mais fácil do que para outros. E, novamente, as almas tem afinidades. Enquanto isso, precisamos apenas amar ou ser amorosos! Perto ou longe, com ou sem ligação,  temos que entender que o amor não precisa de palco e espetáculo, porque ele é o silêncio profundo tentando falar, é o que não mente dentro de nós e aquele que não julga, não molesta, não prejudica. Mas, quem realmente chega no ponto de amar outra pessoa é porque aprendeu a se amar antes de tudo, conhecendo a beleza deste sentimento através de sua própria essência.

NAMASTÊ 

sábado, 9 de março de 2024

A INSATISFAÇÃO

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Infelizmente, não podemos mudar o mundo e as pessoas que nele vivem. Podemos sim, ir aos poucos, facilitando a vida através de atos de bondade, boas idéias e engajamentos necessários. Isso porque há muita diferença de caráter, opiniões,  vontade, coragem e de oportunidades.

Ter muito dinheiro significa fazer parte dos que estão à par dos acontecimentos misteriosos e não divulgados para os "pobres mortais". A ganância sufoca aqueles que podem comprar tudo, mas o medo os faz viver numa eterna prisão, onde tudo que pensam é como ter mais, o melhor e se proteger do próprio desencarne. Passam a vida estudando como serem eternos, ao invés de buscarem soluções necessárias e relevantes, investindo em projetos para o sucesso da Terra. 

Os outros, alienados e sem recursos, apenas vivem fazendo e dando o melhor de si. Nesta categoria, estão diversos tipos de pessoas, desde os que fazem a diferença para melhorar o mundo, até os que, tudo que querem, é se dar bem, não importando a quem prejudicar. Estes, se tivessem dinheiro, estariam se juntando à categoria dos gananciosos sem culpa e cheios de orgulho.

Claro que dentro de ambas as categorias existem as boas almas, pessoas generosas e altruístas. É por causa delas que ainda existem condições e esperança pela vida. Quando pensamos em 7 bilhões de pessoas andando pela superfície terrestre, imaginamos o tamanho da força do pensamento de cada um pairando sobre nossas cabeças.

Todos querem uma única coisa na vida: ser feliz! O problema é que o significado da palavra para uns, não é o mesmo para outros, até que as condições de suas próprias vidas mudem. Exemplificando: uma pessoa doente quer muito a cura para ser feliz. Mas, se consegue isso, a felicidade começa a ser focada em outra coisa. E quando consegue, o foco vai para outro setor. Isso significa que somos eternos insatisfeitos e que apenas poucos aprendem que a vida se desfaz, seja o que for que tentemos fazer para segurá-la, e que ter na mente a paz e a satisfação de bons momentos nos faz felizes com o que somos e o que temos.

Já nos perguntamos onde colocamos a nossa felicidade? E o que ela realmente representa para nós? É um sentimento de orgulho ou prazer, ou seria uma química corporal e hormonal que favorece a sensação de paz e bem estar interior? Somos felizes por ter uma casa que encha os olhos dos outros de inveja, ou por entrarmos nela e nos sentirmos abrigados das nossas necessidades, nos dando adequadamente o que entendemos por paz e conforto?

Muitos ainda não perceberam que projetam a felicidade no material, naquilo que causa espanto aos olhos vizinhos, porque isso dará a eles um pedestal de poder. Esta é a palavra que precisa ser analisada e bem usada. Porque ela só nos dá esse poder temporariamente. Logo tudo será banido das redes, dos comentários e todos se voltarão para seus próprios sonhos. E deixaremos de ser o centro das atenções. Esse vício é que faz muitos viverem em busca da falsa felicidade, pois nunca se satisfazem com nada.

Precisamos entender que a vida se resume no dia a dia e em cada ação e palavra que oferecemos a nós mesmos e a alguém. O tempo que dizemos não ter (mas que com certeza temos) e oferecemos para realizar algo bom e necessário para nós ou outra vida, fará uma enorme diferença na teia e registros cósmicos.  Pode parecer uma utopia, mas experimentar este tipo de felicidade ajudará toda a energia do corpo, manifestando um prazer vibracional importante para sentirmos paz interior. Imaginemos se esta força fosse a nuvem dos pensamentos dos habitantes da Terra, o que não estaríamos recebendo do cosmos?

Podemos buscar o conforto, mas não nos viciarmos na insatisfação ou nas comparações com os outros ao nosso redor. E sejamos sinceros conosco, pois sabemos que da boca para fora é fácil dizer que não somos assim, arrumando desculpas para nossa soberba. A carga que levamos será sempre o que precisaremos descartar, seja de que forma for, quando surgirem as doenças ou problemas inesperados, se quisermos consertar nossas vidas. E os apegados sofrem mais, dizendo que lutaram tanto para conseguir, sem lembrar em quantos pisaram, ou destrataram, ou ainda enganaram para conseguir algo. Fato é que mentimos para o mundo quem realmente reside neste corpo chamado eu. E essa história vai longe...

NAMASTÊ 

sexta-feira, 8 de março de 2024

LONGEVIDADE

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Aposto que você já se perguntou porque alguns duram mais que outros. O que essas pessoas fazem para viver tanto tempo, mesmo não vivendo em academias, em cirurgias plásticas ou tomando vários tipos de remédios?

Vamos por etapas! Primeiro, na espiritualidade, talvez a missão de vida delas seja esse. Precisam ficar, têm propósitos e coisas a resolver. Outro fator seria o tipo de vida e de como encaram seus problemas. Existem pessoas que simplesmente resolvem, não se exaurem de pensar, são práticas e calmas. O sistema nervoso delas as ajuda a manter paz interior.

Nosso corpo é um reservatório de energias. Estabelecemos a nós mesmos o limite que suportamos, a fim de não adoecer. Ninguém está livre de lidar com problemas, tristezas e decisões doloridas, mas algumas pessoas têm mais ou menos dificuldade de lidar com eles. Uns são mais dramáticos, outros mais frios. Uns são centrados, outros agem sem pensar, são imediatistas e impulsivos. Uns mentem para si mesmos e engolem sapos. Toda essa manifestação emocional faz de nós pessoas mais ou menos tensas, nervosas e com mais ou menos cargas para carregar. E com certeza muita carga causa desgaste na suspensão.

Se formos para o interior, ver o que as pessoas comem e como comem, ficaremos espantados com a gordura, desequilíbrio vitamínico e até higiene. Mas a vida delas talvez seja menos doente do que nós que vivemos com todos os cuidados, nas grandes cidades e cheios de informações frustrantes, que nos apavoram e tiram de nós o prazer de comer. 

Aquela pessoa que aparece na mídia, dona dos seus 115 anos, não é "bombada", nem cheia de silicone. É apenas alguém que soube viver.  Alguém que na hora de comer tinha paz, saboreava, mastigava calmamente e sorria para a comida. Alguém que esperava seu corpo fazer a digestão para continuar a trabalhar. Talvez essa pessoa colhia de seu pomar as frutas e as comesse só passando a mão. Seus pés de alface e outras verduras eram saboreados com respeito e gratidão. Ao olhar para seu prato, seja lá o que estivesse ali, sabia que era o suficiente para se saciar. E por isso, seu corpo era esguio, mas forte.

O medo da morte tem enlouquecido as pessoas e enriquecido as indústrias que de alguma forma insinuam seus milagrosos produtos anti-envelhecimento. Com tudo que se apresenta, ainda assim envelhecemos e o tempo mostra a realidade mental do corpo. A desculpa é envelhecer com saúde, mas comer correndo e nem lembrar o que comemos no almoço seria saudável? Deixarmos de saborear um doce, que nos faria ter mais felicidade, para mastigar um aipo, nos daria a satisfação necessária para continuar as tarefas?

Não podemos e nem devemos descartar os excessos que prejudicam o lindo corpo que temos e que serve de invólucro para nossa alma. Toda essa máquina funciona para que seu mecanismo nos dê condições de vida. Sabemos que algumas substâncias como drogas e álcool,  gorduras em excesso e sedentarismo não ajudam o corpo, os órgãos,  o sangue a terem um ambiente digno de trabalho. Mas viver por viver, se alimentar por se alimentar, não se inspirar nos nossos sonhos, também não ajudará. É todo um processo: felicidade, paz interior, estar sempre ativo com algo satisfatório e se amar.

Talvez por isso tão poucas pessoas chegam aos 115, 120 anos. Elas souberam conduzir a si mesmas e não se deixaram levar pelo mundo ao redor. Claro, devem ter tomado seus remédios para dores ou até pressão alta, mas ao se deitar para dormir, suas mentes estavam tranquilas. Não machucaram, não se vingaram, nem trapacearam. Se amaram! Fizeram o que tinham que fazer para serem felizes. E seus corpos tinham paz e luz. Essa energia maravilhosa cura! Foram curadas noite após noite, quando suas mentes não se culpavam, nem tinham raiva. O que ingeriram foi com alegria e satisfação e não por obrigação ou ansiedade. É como um ritual de amor a si mesmo! Aquela energia do medo de engordar e fazer mal, depositada na comida, é que é o veneno, e não a comida em si.

O texto é para analisarmos nossas vidas e quem viverá elas por nós. Devemos nos cuidar com excessos, já que o corpo acaba se acostumando com o que comemos normalmente. Mas não precisamos deixar de ir na festa ou num encontro por causa da dieta. Isso não nos faz viver, nos faz apenas acreditar que por não termos "enfiado o pé na jaca" naquele dia, seremos eternos. E quem quiser que viva na ilusão e conte outra história. Porque tudo passa, inclusive nós!

NAMASTÊ

P.S. Não deixe de consultar seu médico, mas tente ser mais feliz e menos hipocondríaco.

ESSÊNCIA FEMININA

Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


Hoje acordei e, ainda na cama, os pensamentos já começaram a tomar conta do mental. Lembrei que é o dia da mulher e pensei por que Deus tiraria da costela do Adão o material para fazer o feminino. Isso sempre me intrigou. Sei que posso ofender os mais fanáticos, mas eu sou o tipo de pessoa que questiona e tenta entender esse mundo cheio de mistérios.


Se o homem foi feito do barro, por que a mulher de uma parte dele? Essa incógnita não vai ser tão facilmente desvendada, afinal a bíblia foi escrita por pessoas que tiveram suas experiências espirituais e as transmitiram como sentiram. Enfim, não querendo ir para o lado religioso, volto ao ponto do nascimento da mulher.

Ser mulher vai além de ter um corpo diferenciado do homem. Tem algo que nos faz ter sensibilidade, percepção e intuição desenvolvidos. Uma mulher é uma mulher! Nela existe graça e beleza, determinação e perspicácia, agilidade e rapidez. Por isso, consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo e fica louca antes da hora. A mulher foi feita para amar. É nela que o amor toma forma na figura de filhos. E é ela que parece endoidecer todo mês com os hormônios a mil, que chora baldes de sentimentos, que sofre ao ver o sofrimento de alguém ou protege com unhas e dentes quem ama.

Estou falando de sua essência, da alma feminina. Não cabe aqui seu caráter, signo, personalidade ou educação. Pois cada mulher tem um jeito de ser e de se comportar. Ela se respeita ou se menospreza, luta ou é desleixada, é guerreira ou preguiçosa. Sim, existem todos os tipos, mas na essência são mulheres. E essa essência surge nos momentos mais inusitados.

Talvez Deus a fez de uma parte do homem para nos mostrar que ambos são iguais, feitos da mesma matéria. E que deveriam ajudar um ao outro e unir forças. Apesar das diferenças físicas, o mundo está para ambos. E compreender tanto um, quanto outro e suas habilidades, capacidades e força física e mental, faria com que o mundo se tornasse menos machista ou feminista. Isto não é uma competição, mas uma evolução. Isto não é sobre quem pode mais, mas sobre nossas próprias conquistas.

Eu, como mulher, amo os homens e não quero competir com eles. Mas vou a luta pelo meu lugar ao sol, seja com ou sem eles. Porque amar a si mesmo é antes de tudo o melhor a se fazer. Tenho homens em minha vida e os admiro como trabalhadores, cavalheiros, lutadores e protetores. Gosto dos homens, de ouvi-los e aprender com eles. Sou muito bem resolvida com isso. E acho que toda mulher precisa ouvir mais do que sempre ter razão.

Enfim, essa história já está ficando comprida e o dia está começando. Aproveito para mandar abraços de luz a toda mulher que sofre, que chora, que está perdida, que é abusada pelos homens sem caráter e maus, que é guerreira e cuida de várias coisas ao mesmo tempo, que se esforça para fazer parte do mundo, que luta por algum ideal na Terra, que embeleza o mundo, não com o corpo, mas com a alma e que tira de si para dar aos seus. Essas mulheres merecem as bênçãos de Deus, pois estão fazendo a diferença no mundo. E eu tenho orgulho de ter aprendido com elas: minha mãe, avós, irmãs, amigas e todas que de uma ou outra forma me mostraram o caminho ou me ensinaram com qual sapato seria mais apropriado caminhar. Amo profundamente vocês!


Feliz dia Internacional da Mulher

A mulher que está em mim, saúda a mulher que está em vocês!

domingo, 3 de março de 2024

A CAMINHADA

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Cada passo que dou é para frente.
Não ando de costas, a não ser que a situação me force. É mais fácil andar no plano, mas na subida ajudo o corpo e, na descida, aprecio a paisagem. Então, me acostumar com o relevo e os desníveis na vida fazem parte da jornada.

Tem dias mais cansativos que outros. Alguns são mais iluminados, noutros nuvens carregadas me seguem. Mas há os dois lados da moeda: sol demais exaure e o frescor da sombra ajuda a continuar. Precisamos ter em mente a ambiguidade de tudo.

Mudar o rumo, vez ou outra, ajuda. Topadas, pedras e espinhos poderão aparecer, dependendo por onde eu resolva seguir. Sempre gostei do que não é muito comum, fácil ou com aglomeração.  Mas, como tudo que já sabemos, isso pode implicar em conflitos. Arrisca quem quer, foge quem se assusta.

A aventura de viver é esplêndida! Precisamos somente entender que ninguém pode desviar-nos do caminho se não quisermos. Dentro de nós há uma força sobre-humana. As decisões que tomamos são apenas nossas, vindas de um lugar absurdamente lotado de opiniões, lições e exemplos que vamos colecionando e organizando conforme o que nos tornamos.

Alguns atalhos são necessários, mas podem ser perigosos ou desleais. É inteligente analisar se sairemos tão ilesos, quanto se percorrermos o caminho completo. Prefiro a certeza de que estou onde devo estar, sem ultrapassar limites. No fim, encontro paz.

Pé ante pé e o relógio fazendo tic-tac. Se sentar e descansar poderei observar o mundo. Se correr, posso chegar antes que os demais. E, se apenas andar, virando os olhos para olhar ao meu redor, descobrirei que a mente trabalha junto com a ilusão. Darei nome às pessoas, suas atitudes e a cada ser vivo ou inanimado. Aprenderei mais sobre mim mesma e a terra a meus pés, porque sair do ninho nos faz voar. É só continuar...

NAMASTÊ 


sexta-feira, 1 de março de 2024

O MUNDO ALÉM DE NÓS

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Existe um mundo além de nós,
acessível apenas para poucos.
Quem vai, tem permissão de conhecer,
Mas tem que voltar para poder crescer.

Só que neste mundo não há guerra, nem desamor.
E tudo que se vê, vem de uma natureza diferente.
Lá, o coração se expande e a razão se perde.
Lá,  os sonhos são reais e a realidade é impalpável.

O choro é recebido com aplausos,
e o riso faz parte da energia do lugar.
O que se é, não se questiona,
e o medo se torna fácil de lidar.

Há um perfume que nos envolve,
como embriagando a alma de força e poder.
Tudo brilha e se encaixa perfeitamente,
como um fractal sem tempo de se refazer.

Se encontra paz como nunca se sentiu,
chegando até a envolver o espírito.
Sim, há um lugar assim para acessar,
e a chave tem quem se liberta do seu próprio destino.

Deixa fluir, deixa florescer.
E, quando lá estiver se desprenda!
Só aconteça, fechando os olhos,
mas deixando aberta as portas do coração, para entender que lá não existe razão. 

NAMASTÊ 

FOQUE NA FELICIDADE

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Todos os dias acordamos focados nos nossos problemas, resoluções e atividades que poderemos realizar para que nossas vidas fluam. Alguns, como eu, não dispensam o café da manhã, onde o momento é saborear a bebida a fim de despertar o corpo e aproveitar para listar os projetos  do dia.

Obviamente, as surpresas podem acontecer e o que se planejou pode não ser atingido. Isso se chama vida! Precisamos ter metas, fazer planos, sonhar, mesmo que possam haver interferências e não se conseguir realizar. Isto porque, a falta de disciplina ou fantasias influenciam demais em nossas jornadas, que acabam desnutridas de sentimentos e nos condicionando às depressões.

As depressões, como o próprio nome diz, é o efeito do cérebro que está lotado de frustrações, tristezas e amarguras, rebaixando o estado de felicidade. Isso pode vir de nos compararmos demais com o mundo,  por relacionamentos fracassados, por nos acharmos infelizes nas profissões ou no que fazemos na vida, ou quem sabe por não nos encaixarmos em nenhum lugar. E ser feliz é o que todos querem para suas vidas!

Muitos vivem em um eterno estado depressivo, tentando fingir sentimentos e se esforçando em se convencer de que está tudo bem, mas no fundo sofrem calados, sem saber onde fica a saída. O que precisamos entender é que tem um foco, um por quê disto tudo e que a alma está pedindo socorro. Descobrir esse foco é essencial para a cura, mas ter apoio e compreensão também.

Existem ferramentas que podemos usar, dependendo do grau de depressão em que nos encontramos. Podemos sair do ninho, fazer visitas, conversar, buscar novidades, rir junto com outras pessoas, fazer belos passeios, fazer artes, cozinhar coisas novas, assistir um bom filme ou espetáculos, entrar para um grupo afim de nossos ideais, ou até mesmo mudar o ambiente que moramos. Enfim, tentar colocar na agenda algo diferente, que nos dê certo grau de ansiedade e satisfação em realizar. Quando nada apetece, podemos estar num grau mais desanimador, então buscar um profissional que nos ouça e tenha boas técnicas de atendimento especializado pode auxiliar muito. Mas não podemos nos entregar, porque somos e temos potencial.

O que temos que ter em mente é não nos deixarmos invadir pela negatividade ou por momentos que acessem dor e tristeza em excesso. Facilmente esses sentimentos nos derrubam. Temos que acordar e nos dar de presente, primeiramente, nosso belo desjejum, feito com amor e carinho, sabendo que nos dá satisfação cuidar e nutrir o corpo, preparando-nos para a batalha.

Depois, pensar em coisas boas, manter-se informado de bons projetos no mundo, analisar sobre maneiras de movimentar o corpo através de caminhadas, dança ou esportes e dar início à rotina. Sim, aquela rotina que todos reclamam, mas que faz nossas vidas terem sentido como participantes do todo. A rotina é muito importante para dar ao corpo e ao cérebro sinais de que é necessário a-cor-dar!

Portanto, não podemos reclamar do dia que se manifesta à nossa frente, nem termos medo de enfrentar as adversidades. E, se tivermos fé em nós e em Deus, tudo se ajeitará conforme nossa força e disposição. Somos testados constantemente e isso não se aplica ao rico ou pobre, ao saudável ou doente, ao fortalecido ou fracassado. Todos fazemos parte de uma história conectada, onde alguns já deram seu recado e se foram, outros chegam todos os dias com mensagens. Cabe a nós, ao que carregamos dentro de nós, à nossa força mental e espiritual, treinadas e condicionadas a buscar a liberdade e a felicidade, fazer o que deve e precisa ser feito. Todo dia é um dia, sentimentos vão e vêm, mas aqueles que considerarmos incômodos devem ser eliminados com esforço e forte desejo, não deixando que eles se apoderem de quem realmente somos: espíritos da luz!

P.S. AJUDE QUEM PRECISA, NÃO IGNORE OS SINAIS. SEJA EMPÁTICO!

Força,  paz e luz!
NAMASTÊ