TRABALHANDO AS DORES DA VIDA

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)

Ah, a dificuldade de afastar da mente algumas agruras! Elas são como gosma pegajosa afetando nosso equilíbrio.

A paciência que precisamos ter com nosso coração que chora calado e não quer se abrir, porque tem medo da incompreensão!

A dor que afeta nosso estômago quando sentimos o soco vindo de quem amamos, trazendo uma nefasta nuvem que abala nossas emoções.

A prisão que sentimos na garganta prendendo a voz sem permitir que tenhamos opinião ou possamos dizer o que sentimos.

Quem, em algum momento, não sofre calado, com as dores da tristeza e não sabe como sair desta crise que acaba fechando as portas para o mundo? Mas a vida segue e a necessidade de sobreviver é necessária, mesmo que a bagagem fique pesada.

Para aliviar o peso, necessário se faz antes de tudo ter consciência de que queremos ser felizes. Este querer precisa ser autêntico e intenso. Depois, entender que se não fizermos por nós, outros não farão, pois estes também querem buscar a própria felicidade. 

Nesta busca, encontrar maneiras de despertar e condicionar a mente para as boas coisas, para a companhia de pessoas interessantes, para o exercício de trabalhos corporais e emocionais ajudarão a nos ocuparmos com momentos de risos, aprendizado e libertação. Cada dia é um dia e é importante resolver o que se pode naquele dia. Vencer uma batalha por vez. A guerra é longa, os guerreiros estão sempre ao redor querendo atacar, tirando nosso sorriso, nossa paz e alegria. 

Mas por nós, por nossas vidas e felicidade, precisamos inventar momentos de satisfação e deixar nosso pobre corpo se recuperar. Aos poucos, estaremos novamente distribuindo risos, abraçando e sendo abraçados e cobrindo as feridas com o néctar suave que só amar tem o poder de fabricar. 

Saiba que ninguém é tão feliz que não tenha dores para suavizar e ninguém é tão cheio de ódio que não tenha uma semente boa que não está sabendo cultivar. Porque há uma essência Divina em todos! Basta querer despertar.

NAMASTÊ