Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Ao invés de cobrar de alguém aquela virtude que queremos ver, mas que também não temos ou tivemos na vida, devemos ser humildes para mostrar ao outro como está sendo difícil juntar os próprios cacos. Sabemos que são escolhas de cada um o que fazem com suas vidas, mas se quisermos ajudar, precisamos lembrar de tudo que fizemos e que nos prejudicou e ensinar com a própria história.
Somos, pelo menos para alguém nesta vida, exemplo. De alguma forma, estamos sendo observados constantemente. Isto nos faz responsáveis com nossas atitudes e palavras. Estamos sempre ensinando ou orientando sem querer, desde aqueles que convivem conosco diariamente, até os esporadicamente.
Se enxergarmos isso, podemos entender porque algumas pessoas estão no nosso caminho. Cabe a nós aprender ou ensinar, porém conscientes do próprio aprendizado. Como exigir perfeição de alguém, se não somos perfeitos? Mas o amor nos faz embelezar as relações com sensibilidade suficiente para encontrar formas de, ao mesmo tempo, retirar bagagens pesadas que recolhemos pela vida e mostrar ao outro que não precisa carregá-las.
Nossa grande força está na humildade de reconhecer nossos erros e certamente na libertação da culpa, transformando isso em um grande aprendizado que não mais deverá se repetir. Isto também será observado pelos outros e, mesmo dizendo que não nos importamos com o que pensam, sabemos quão satisfatória é a energia que circula em nós e que chamamos de felicidade.
Portanto, busquemos não agradar os outros, mas a nós em primeiro lugar. Sabemos bem que erramos por desespero, maldade ou na esperança de encontrar paz onde não existe perspectiva. Cabe a nós o recolhimento e o autoconhecimento a fim de encontrar nosso verdadeiro e sagrado Eu, abrindo melhores oportunidades para nossas vidas e sendo um estímulo para os que ainda não sabem andar sozinhos.
NAMASTÊ
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