Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Silêncio é cansaço.
Cansaço de discutir, de ouvir, de ter expectativas.
Silêncio é respeito.
Respeito pelo amor, pela dor, pela idade e por si mesmo.
Silêncio é resignação.
Resignar-se à loucura, ao desrespeito, à mágoa.
Silêncio é tristeza.
Tristeza com situações, pessoas e atitudes.
Quando silenciamos, estamos esgotados. Não suportamos mais agressividade, insanidades e o que é inadequado para nós. Existem pessoas que encaram o mundo como um lugar onde todos lhes devem obrigações e favores, esquecendo que no coração de cada um existe uma história, medos e incertezas. Ou que cada pessoa tem sua própria bagagem, compromissos e tarefas. Essas pessoas são aquelas que cobram tudo, porque se aproveitam dos outros para viver. São parasitas, individualistas, achando que o mundo deve lhes servir, seja lá como for. Quem convive com alguém assim, tende a adoecer, pois é sugado energeticamente.
Se não queremos brigar, ou estamos no meio de uma situação que nos impeça de retribuir a agressividade, acabamos no silêncio, engolindo palavras e sofrendo. Muitos foram educados no silêncio, impedidos de se manifestar e se tornam adultos vulneráveis. Não sabem e não conseguem se proteger. Por outro lado, explodir não é educação, é loucura.
Mas o silêncio também é uma arma contra os causadores de brigas. Deixar alguém falando sozinho é uma forma de virar o jogo. Não devemos ter medo de nos proteger desligando telefones ou não atendendo quem só nos traz desconforto. Sair e deixar alguém falando sozinho pode ser outra maneira de evitar explosões.
O silêncio pode ou não ser benéfico. Quando se trata de nos aliviar, devemos simplesmente ouvir nossa voz interior. Mas quando se trata de nos afastar do mundo, devemos ao menos buscar alguém que confiamos para desabafar.
Precisamos também tentar aquietar o mais importante: nós mesmos. Pois quando há muita bagunça nos próprios pensamentos, nada flui perfeitamente. Não ouvir nossa mente pedindo socorro, pode ser a pior forma de indefinição dos nossos atos. Por isso, tão importante se faz aquietar a mente. Colocaremos prioridades para nossas vidas e bem estar no coração. E os outros que aprendam a nos respeitar e nos dar tempo ou, se for o caso, que comecem a sentir nossa ausência.
NAMASTÊ
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