Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Vamos falar do frio, do ar gelado, do nariz escorrendo, do corpo contraído, da dor nas costas, das mãos congeladas, da grama umedecida, dos vidros embaçados e do sumiço dos passarinhos.
Vamos falar da beleza das manhãs, onde o sol brilha sem ser abrasador, onde o ar denso e frio inunda os pulmões, onde as árvores se enchem de frutas da época.
Tudo tem a beleza do equilíbrio, se soubermos sentir e enxergar. Resta abrirmos a mente e vivermos cada ciclo com o que ele nos oferece, aproveitando para as novas idéias e atitudes que possam ajudar de alguma forma, alguém.
Nosso corpo sofre com as alterações do clima, mas aos poucos vamos nos adaptando. E, com isso, a beleza de cada estação nos traz a diversidade de comidas, passeios e idéias.
Estamos no outono, mas com jeitinho de inverno. O corpo pede alimentos quentes como o café e a sopa, o nosso pinhão na chapa, o bolinho de fubá, o pão feito em casa, as fogueiras ou lareiras, os cobertores mais pesados, as luvas e polainas. Particularmente, adoro tudo isso! É mais difícil se mexer, mas é tão satisfatório ganhar um abraço ou se enrolar num cobertor e ficar a mercê do próprio calor.
Quem ama a vida, faz dela um laboratório de pesquisas e aprendizado. Sempre está grato e tenta ver beleza no simples. Obviamente, sem ser muito otimista, existe a tristeza e a dor no frio. Mas o calor humano, caso exista em nós, pode ajudar a esquentar corações.
NAMASTÊ
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