Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
E se, de repente, abrisse um portal para outra dimensão, com outra vida, você se candidataria para entrar no túnel, deixando tudo para trás e iniciar um novo ciclo?
Neste local existe trabalho, mas distribuído de forma digna e justa, onde não há salário. Todos trabalham para o bem comum, com casas iguais, alimento farto e descanso em locais limpos e lindos. Ou quem sabe, o portal levaria para um outro planeta, com seres diferentes, com os quais você deveria se ajustar.
O medo da morte consiste em duas coisas:
Desapego: deixar tudo para trás, desde pessoas até o material. Coisas que nos dedicamos, arrumamos, deixamos a nossa cara, para ser usado, dividido ou jogado fora.
O Desconhecido: não querer desaparecer, ser esquecido, ir para algum lugar sinistro e pagar por erros cometidos.
Mas, voltando ao início, se pudesse ver o outro lado, você ainda assim se apegaria ao aqui e agora, ou se colocaria na fila para atravessar o portal, sem se preocupar com o que fica e deixa? Queremos o melhor para nós sempre, mas decidir por uma nova vida, mesmo que seja mais vantajosa é uma difícil decisão por causa do famoso apego. Talvez, se os que amamos fossem juntos, ficaria mais fácil iniciar a incógnita jornada.
Alguns de nós não suportam a própria carga de suas vidas e buscam o livramento antes do destino marcado, crendo que tudo será amenizado. Li num livro, onde um guia espiritual informa que temos uma visão equivocada da morte. A morte acontece justamente quando nos esquecemos realmente de quem somos. Que na passagem para outra dimensão lembraremos nossa identidade e aí sim, estaremos vivos.
Falamos tanto em portais que se abrem e muitos nem entendem o que isso significa. É toda uma combinação de energias e eventos que abrem conexões com outras dimensões. Quem lê e assiste documentários sabe que estes assuntos são alvos de estudos científicos e já foram confirmados. Existem mesmo portais em diversos locais do mundo. Algumas pessoas, inclusive, já desapareceram e nunca mais voltaram.
Talvez pelo medo do desconhecido, muitos não querem se informar sobre todos os mistérios que estão sendo revelados. Mas eu sempre me senti magnetizada por tudo que precisa ser melhor explicado. Fato é que Shakespeare já sentia dentro de si que " há mais mistérios entre o céu e a terra, do que possa imaginar nossa vã filosofia".
E, assim como tem os que dão de ombros e riem de tudo que não podem explicar, a tribo curiosa está cada vez maior, buscando, se unindo e investigando. Seria isso um chamado interior para quem quiser ouvir e trabalhar seu próprio despertar? Talvez, mas enquanto isso, vamos vivendo dia a dia, esperando ou procurando um meio de termos a coragem ou o acaso de entrarmos em algum portal. E que possamos encontrar nossos entes queridos novamente e "viver" talvez, a real realidade.
NAMASTÊ
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