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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sábado, 7 de maio de 2022

MÃES PELO MUNDO

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)





Já pararam para pensar como são as mães em cada parte do mundo? Existem tantos tipos de mães, que fica complicado falar de todas. Mães de ricos e de pobres, de políticos e anarquistas, de assassinos e religiosos, de artistas e palhaços,  de empresários e de empregados, de adotados e andarilhos e por aí vai.

Em minhas viagens, normalmente para países exóticos,  encontrei algumas que me fizeram rir e chorar. Uma, em especial, foi na Índia, onde não pude segurar as lágrimas e, dentro de um trem a vi perto dos trilhos sentada, amamentando seu bebê nos braços e, ao seu redor, mais três crianças pequeninas, todas virando o lixo atrás de comida. A cena feriu meu coração, pois é muita injustiça e fome na Terra. Em contrapartida, vi também mães passeando com seus filhos em templos e brincando com os esquilos que são muito presentes nos locais. Isso me fez sorrir.

Já na Bolívia, vi as mães carregando seus filhinhos enrolados em panos coloridos nas costas, bem presos a elas, muitas vezes dormindo, enquanto elas trabalhavam nas feiras. Elas fazem tudo,  mas cuidam dos pequenos. E os bebês ficam seguros, sabendo que estão pertinho delas. É muito amor!

E assim, vi em diversas partes do mundo, as maneiras que cada mãe cuida dos pequeninos. Também percebi filhos amorosos e já adultos, acolhendo suas mães, ajudando-as a caminhar. Esta união familiar é a maior missão que temos na Terra. Ela nos faz aprender a evolução espiritual, fisica e mental. Cuidar da mãe é uma troca de atribuição muito importante e que nos faz mais leves depois da partida delas.

Em cada lugar, as mães têm história, educações e oportunidades diferentes. Umas se tornam ríspidas, outras amorosas, algumas infelizes. Mas cabe aos filhos aconchegá-las de forma que todo seu passado possa ser modificado com suas presenças. Por isso, é uma missão, uma tarefa de todos.

E, ao terminar este texto, quero homenagear à mãe indiana e a boliviana que reresentam para mim as mães mais fortes que conheci, pois, apesar do desespero e da dor, do trabalho e do peso, não abandonaram seus filhos e sua missão, sendo um exemplo para todas e um símbolo da maternidade.

NAMASTÊ 

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