Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Como somos inseguros! Diariamente, passamos muitos minutos nos olhando em espelhos, nos vidros das lojas e nos comparando a alguém que chama nossa atenção. Para os mais preocupados com o corpo e a vaidade, isso é uma rotina. Estão sempre atrás de espaços para mudar algo, seja pele, cabelo, partes do corpo. Não se importam com valores, pois o motivo é o destaque.
Essa indústria se abastece da insegurança e ganha rios de dinheiro. A vaidade é importante até certo ponto, quando buscamos estar limpos e aparentemente satisfeitos conosco, nossa vida, nosso jeito de ser. O exagero é que é preocupante. Pode ser indícios de transtornos, como o da própria imagem. Algumas pessoas nunca estão felizes consigo mesmas e acabam realizando procedimentos demais. O que elas não percebem é que se tornam "franksteins" da vida, enchendo seus corpos de substâncias ou enxertos, tirando o seu verdadeiro Eu. Ficam transformadas e às vezes, nem se dão conta do quanto eram lindas.
Seria certo passar a vida querendo corrigir o corpo ou tentar combater a velhice? Ou seria mais feliz a pessoa que se aceita, tem auto-estima e confiança não só no que aparenta, mas no que é em personalidade, caráter e ser espiritual. Quem está criticando este posicionamento, busque a vida da maravilhosa atriz Sophia Loren. Ela poderia estar deformada, mas aceitou sua estrela e ainda hoje, na sua idade, continua formosa e bela.
Não tiramos a razão das pessoas quererem se arrumar, ficarem bonitas. Isso é sadio para a vida. O exagero é que se torna doentio. E algumas nem percebem isso.
O assunto traz transtornos reais de imagem, de alimentação, depressão, melancolia e outros. Precisamos aprender que somos únicos, de uma ou outra forma e que jamais agradaremos a todos. E que merecemos mais do que alguém que só olhe para o invólucro. O presente pode vir cheio de laços e papel brilhante, mas estamos interessados mesmo é no que tem dentro da caixa. Então, porque não somos assim com as pessoas?
As surpresas são muitas ao buscar só beleza, força, músculos. Precisamos tratar o que tem dentro de nós, caso contrário nos transformaremos em pessoas cheias de purpurinas, mas ocas ou deterioradas por dentro. E como a beleza interior transforma a imagem externa! Basta deixarmos de ser intragáveis, para começarmos a sorrir e acolher. Se amar, é um processo difícil num mundo tão cobrador e com julgamentos fúteis. Mas temos que honrar quem realmente somos.
NAMASTÊ
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