Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
As mães vivem com um peso enorme em suas vidas. São as duras perguntas que ficam bombando na mente: " onde foi que que eu errei"? "será que estou certa"? Ninguém percebe, mas isso é causa de muita ansiedade perante a missão de mãe.
Todas as mães querem acertar, querem se orgulhar de seus filhos e de si mesmas. Infelizmente, nesta relação nem sempre tudo são flores. Existe muita intensidade, divergências de opiniões e o famoso despertar para as descobertas do mundo. Diferente de outrora, as crianças estão cada vez mais espertas, atentas e cheias de pontos de vista. A mídia facilita o amadurecimento precoce, as escolas estão mais liberais e tudo se resume em libertação.
Como no início os filhos são agarrados aos pais, fica difícil entender e aceitar a fase em que começam a voar. É como se o coração quisesse segurar e atar as mãos deles, evitando perigos e toda a maldade do mundo. Mas as mães precisam se preparar para este momento, pois serão obrigadas a desatar os nós. E torcer para que seu amor, seu carinho e conselhos tenham sido ouvidos, entendidos e levados dentro deles para os momentos confusos, importantes e decisivos que forem enfrentar.
Não há como fugir desta sorte e, bendita será a vida da mãe que tiver a oportunidade de passar por tudo isto, vendo seus filhos desabrochar. Elas não devem se culpar se estiveram presentes, orientando, ajudando e ensinando. Acontece que no meio de tudo isto estão os amigos, a índole e a missão espiritual. Uns se saem muito bem, outros nem tanto.
As mães têm que lidar com seu próprio ego e o medo dos julgamentos. Entretanto, julgar a vida dos outros é fácil, quando não se vive toda a bagagem daquela vida. O que todos precisam entender é que as mães necessitam de um tempo para si, seja para se cuidarem, para se divertirem, viajarem ou qualquer coisa que as faça reestruturar suas forças e energia. E que os filhos aprendam a respeitá-las e seus momentos, pois elas também são seres humanos que precisam ser amadas. E se eles soubessem que é só isso que elas precisam, elas poderiam tirar dos seus ombros o peso das incertezas.
As mães pecam por excesso e falta de cuidados. Mas onde estaria a régua que mede onde começar e até onde ir? Que papel difícil é o da mãe, principalmente porque não tem manual de instrução, sendo a própria vida quem escreve os itens das normas a serem seguidas. E elas têm que saber aprender a ler, caso contrário seus frutos cairão da árvore antes do tempo.
NAMASTÊ
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