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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

NATAL NO ALÉM

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O Natal não é só uma festa de dar presentes. É um momento de ansiedade pelo reencontro familiar, confraternizar e perceber lugares vazios, dos que fazem falta à  mesa. Alguns já se foram das nossas vidas e outros estão vivendo longe, sem possibilidade de se fazer presentes.

Em nenhum momento do ano dói tanto o coração de saudades. Talvez pelo clima, enfeites que sensibilizam e tudo que vemos e ouvimos no mundo. A disparidade das condições de vida, os risos, os choros, as solidões forçadas ou desejadas.

De repente, pensei em como seria este momento do outro lado. Haverá comemoração?
O que fazem os espíritos no dia do Natal? Será possível reencontrar os amigos e parentes que estão em dimensões diferentes? Talvez fosse uma dádiva poder rever os que amamos e tê-los, num único momento, novamente à mesa. Será que eles se reúnem como nós,  com os que amam?

A questão é que é um momento de sensibilidade nos corações. A função de presentear é ver a felicidade nos rostos, é se fazer "presente" na vida de alguém e de mostrar nosso carinho de alguma forma. Não significa que deixar de dar alguma coisa é descaso. Precisamos crescer e entender que nem sempre o material significa amar. Se fazer presente em amizade, companheirismo, parceria, são apenas algumas formas de estar na vida de alguém.

Talvez, em outras dimensões, isso seja mais relevante e se empenhem em ajudar almas a se recuperar, compreender sua situação e ensinar o amor. Nós,  do plano físico, somos seres fáceis de manipular. Nossa mente se enriquece com o costume e acabamos nos habituando com tudo que é padrão ou regras. Fugir do costumeiro é tarefa para espíritos fortes. E eles precisam lidar com a indignação.

Mas quis escrever este texto pensando mais no outro lado. Quero que saibam que são lembrados e continuamos a amá-los. Que na hora da ceia, estão conosco, pois ninguém pode tirar de nós o que guardamos no coração. Que um dia festejaremos em algum lugar um outro Natal.

Porém, enquanto somos permitidos estar aqui e agora, que nosso abraço seja sincero, nossas palavras sejam doces e nosso maior presente seja ser um grande bem na vida das pessoas.

NAMASTÊ 

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