Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Nem sempre simpatizamos ou somos empáticos. É interessante como a energia de algumas pessoas simplesmente não é compatível com a nossa. Podemos fazer tudo para que isto amenize, sermos atenciosos ou gentis, mas mesmo assim nos sentimos forçados a tais ações. Passamos a vida tentando entender o que não funciona. Nos sentimos intrigados, mas não há uma razão óbvia.
Muitas vezes tem a ver com disputa de poder ou de beleza, de ciúmes ou inveja. Mas também existem antipatias gratuitas, aquelas que, mesmo sem conhecer profundamente alguém, sentimos uma aversão ou apatia pela presença deste.
Seria algo de vidas passadas, talvez mais profundo, vindo de almas antigas? Fato é que precisamos enfrentar esses monstros no decorrer da vida, de forma a não prejudicar nossa evolução, nem nossa paz. Não somos obrigados a amar alguém, apesar de que podemos descobrir se há maneiras de consertar o que sentimos, a fim de nos libertar desse sentimento oblíquo. E é incrível como todos nós acabamos na trilha de alguém que não estimamos. Talvez nossa missão seja entender tal pessoa e trabalhar em nós o que e por que não aceitamos nela algumas coisas. Obviamente, têm a ver com nossas próprias sombras. Se algo nos atinge é porque provoca nossas inseguranças.
Infelizmente, alguns relacionamentos acabam descobrindo que os parceiros não são exatamente o que se imaginava. E, para se posicionar perante a sociedade ou religiões e ainda toda carga de uma separação, muitos sorvem seu parceiro goela abaixo e não encontram exatamente a felicidade. A empatia do namoro se transforma na tortura de suportar defeitos e se resignar às manias. Não confundir com o verdadeiro amor, que supera obstáculos imensos e faz crescer a parceria.
Pensando em tudo isso, podemos analisar que todos temos julgamentos espirituais ou fisicos sobre as pessoas que cruzam nosso caminho. Bons ou não, acontecem com mais freqüência em alguns, do que em outros. Talvez pela sensibilidade, talvez pelo génio ou personalidade. Se houver como consertar, ótimo, mas não depende só de nós. Então, sejamos honestos o suficiente para demonstrarmos, sem destruir e nos destruir, que tal pessoa não nos interessa como amiga ou companheira. Seguir com a intuição é uma defesa contra possíveis desastres de relacionamentos. Contudo, poderemos ser aqueles que salvam, ao invés de esmagarmos. E, se um dia houver a oportunidade de um aperto de mãos, não podemos desperdiçar. Isso é libertação! É cura e evolução!
NAMASTÊ
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