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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

ADEUS AO QUE SE FOI

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Último dia de mais um ciclo!

A sensação de fechar a porta volta aos corações.
Deixamos lá dentro muitos sentimentos, pesos e lembranças.
Uma parte de quem fomos, o que fizemos e dissemos fica agora no espaço-tempo. É época de pensar em renovar e inovar.

Isto faz com que as forças se intensifiquem e que não abandonemos a vontade de viver. Fazemos promessas de mudanças em nós e nossas vidas. Se cumprimos ou não é uma opção que depende do que virá no cotidiano e de nossa força de vontade.  Parece que virar as costas para o que foi, nos faz alimentar a esperança do que virá.

É apenas mais um dia, mas ele muda de nome e endereço. Se torna o "Ano Novo", morando no número 2022 agora. E todos queremos correr para a nova casa, loucos para saber como ela será.  Vamos entrando animados, arrumados e abraçando os que estão pertinho.

Ao adentrar, muitos pensamentos tomam conta, orações, saudades, lágrimas e bênçãos.  O céu faz competição entre estrelas e fogos. O mar recebe os que lavam a alma. A mata acolhe aqueles que preferem sentir a terra. Para não haver tumulto, a nova casa vai acolhendo os povos em horários distintos.

A tradição faz com que todos se unam na contagem regressiva e, ao chegar no marco zero, tudo explode em enorme esperança. A luz toma conta, o brilho se expande. Somos irmãos no planeta!

Depois de um tempo, o silêncio. E, ao raiar o novo e primeiro dia do ano, a adrenalina baixa. Uns aproveitam para descansar, outros voltam à rotina. A oportunidade de mudar, de sermos melhores ainda persiste. Mas o destino está à nossa frente. E precisamos nos preparar para o que vier ao nosso encontro. E se conseguirmos o mínimo de mudanças  melhores em nós,  talvez a nova casa fique mais arrumada e confortável. É isso que cada um, como seres humanos, precisamos ter em mente: amar e sermos conscientes com tudo que precisamos ter para uma vida melhor. Caso contrário,  a casa do número 2022 será entregue em estado deplorável e nossa história não será uma bela lição para os que merecem continuar no caminho.

UM 2022 MAIS CONSCIENTE, DEIXANDO OS PEQUENOS SENTIMENTOS TRANCADOS NO PASSADO E ABRINDO AS CORTINAS E DEIXANDO A LUZ ENTRAR.

Namastê 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

ETERNO RECLAMÃO

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Acordar reclamando do tempo.
Tomar o desjejum reclamando do pão.
Ir se vestir e reclamar que não tem roupa suficiente.
Ir trabalhar e reclamar do trânsito.

Acordar se espreguiçando e sorrir para a vida.
Tomar o desjejum agradecendo o alimento.
Ir se vestir e experimentar combinações diferentes, se sentindo prazeroso.
Ir trabalhar ouvindo música e sendo grato pela saúde.

Em qual dos dois você se encaixa? Saiba que a vida muda, quando estamos dispostos a mudar nossa própria energia. Isso não é lenda, é fato! A simples disposição para ser feliz é fundamental para nosso sistema imunológico,  além de melhorar as relações interpessoais.

Viver ao lado de alguém que só sabe reclamar é um peso enorme. A energia desta pessoa é tóxica e nos faz sentir esgotados. A vontade é sumir do mapa, buscando paz em locais isolados, só para nos refazermos. E se deve fazer isso, caso não queira adoecer.

Para os rabugentos reclamões, nada está bom. Eles têm prazer em protestar contra qualquer coisa. São infelizes, sempre com sentimentos de raiva e insatisfação. E, não satisfeitos com seu próprio humor, arrumam uma vítima para ouvir sua ira.

Essas pessoas não se tornam responsáveis apenas pela própria saúde,  mas de todos que convivem com elas. Se repararem, quando começam as lamúrias,  alguns simplesmente se retiram, outros retrucam e o ambiente desalinha.

Mas por que essas pessoas são assim? Normalmente, são exigentes demais consigo e suas vidas. Tem baixa auto-estima e se comparam com facilidade aos outros. Talvez lhes falte compreensão e maturidade sobre a vida. Não sabem ser gratas com as pequenas coisas e pode-se dizer que são egoístas,  pensando somente em si mesmas.

Não aprenderam a ver e aceitar suas próprias bênçãos, mas sentem deleite em desfazer de qualquer coisa que faça alguém feliz. Chegam a se indignar quando os outros se sentem animados e gratos pelo pouco que receberam.

Não é nada fácil conviver com pessoas assim. Porém, se elas quiserem, podem mudar. Precisam começar sendo humildes o suficiente para enxergar a si mesmas e o quanto incomodam. Aceitando sua condição, o recurso são terapias ou grupos de apoio, trabalhos voluntários, a fim de aprender a respeitar a própria vida e buscar algum tipo de religião para ouvir sobre ajuda e fé. Isso fará com que tirem o véu de seus olhos.

Reclamar é um ato de insatisfação com algo, que nós mesmos podemos consertar em silêncio.  Ensinar alguém não é reclamar dos seus erros, mas mostrar bondade e resiliência em instruir.

E, se você é feliz destruindo o que de bom existe na sua vida reclamando de tudo, lamento informar que isso não irá te trazer melhorias. Poderá sim, te deixar sozinho, doente ou perder a oportunidade de viver algo que está bem na sua frente, com direito à felicidade gratuita. Comece a se observar e o que sai de sua boca e do coração.

NAMASTÊ


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

ANTIPATIA GRATUITA

 Autora:  Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Nem sempre simpatizamos ou somos empáticos. É interessante como a energia de algumas pessoas simplesmente não é compatível com a nossa. Podemos fazer tudo para que isto amenize, sermos atenciosos ou gentis, mas mesmo assim nos sentimos forçados a tais ações. Passamos a vida tentando entender o que não funciona. Nos sentimos intrigados, mas não há uma razão óbvia.

Muitas vezes tem a ver com disputa de poder ou de beleza, de ciúmes ou inveja. Mas também existem antipatias gratuitas, aquelas que, mesmo sem conhecer profundamente alguém,  sentimos uma aversão ou apatia pela presença deste.

Seria algo de vidas passadas, talvez mais profundo, vindo de almas antigas? Fato é que precisamos enfrentar esses monstros no decorrer da vida, de forma a não prejudicar nossa evolução, nem nossa paz. Não somos obrigados a amar alguém, apesar de que podemos descobrir se há maneiras de consertar o que sentimos, a fim de nos libertar desse sentimento oblíquo. E é incrível como todos nós acabamos na trilha de alguém que não estimamos. Talvez nossa missão seja entender tal pessoa e trabalhar em nós o que e por que não aceitamos nela algumas coisas. Obviamente, têm a ver com nossas próprias sombras. Se algo nos atinge é porque provoca nossas inseguranças. 

Infelizmente, alguns relacionamentos acabam descobrindo que os parceiros não são exatamente o que se imaginava. E, para se posicionar perante a sociedade ou religiões e ainda toda carga de uma separação, muitos sorvem seu parceiro goela abaixo e não encontram exatamente a felicidade. A empatia do namoro se transforma na tortura de suportar defeitos e se resignar às manias. Não confundir com o verdadeiro amor, que supera obstáculos imensos e faz crescer a parceria.

Pensando em tudo isso, podemos analisar que todos temos julgamentos espirituais ou fisicos sobre as pessoas que cruzam nosso caminho. Bons ou não, acontecem com mais freqüência em alguns, do que em outros. Talvez pela sensibilidade, talvez pelo génio ou personalidade. Se houver como consertar, ótimo,  mas não depende só de nós.  Então,  sejamos honestos o suficiente para demonstrarmos, sem destruir e nos destruir, que tal pessoa não nos interessa como amiga ou companheira. Seguir com a intuição é uma defesa contra possíveis desastres de relacionamentos. Contudo, poderemos ser aqueles que salvam, ao invés de esmagarmos. E, se um dia houver a oportunidade de um aperto de mãos, não podemos desperdiçar. Isso é libertação! É cura e evolução!

NAMASTÊ 

RETROSPECTIVA

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O que significa para você lembrar do passado? Seria apenas curiosidade ou uma maneira de perceber que teve ou não lições na vida? Interessante perceber que todo fim de ano a mídia insiste na tal retrospectiva. E o pior é que mais da metade é mostrar catástrofes.

É bom lembrar delas? Ou poderíamos seguir em frente? De certa forma, os acontecimentos tristes podem nos fazer compreender e ter muita gratidão pela vida. Mas voltar a ter sentimentos de tristeza e dor é tipico do ser humano, que gosta de estar e ver coisas ruins.

Poderíamos focar mais no que avançamos como pessoas. Criar felicidade interior, observando boas ações e aprendendo como imitá-las, a fim de iniciar mais um ano com disposição para mudanças.

Claramente, o ano passou com altos e baixos. Alguns adoeceram, outros perderam vidas. Alguns passaram fome, outros enriqueceram com a sorte. Alguns trabalharam tanto, que esqueceram de viver. Outros, viveram tanto que se perderam pelo caminho. Alguns realizaram sonhos, outros se frustraram, pois o que guardaram foi para despesas inesperadas. Alguns encontraram um amor, outros descobriram que a vida só é mais uma opção. Alguns construíram, outros perderam. Tudo isso num único ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias.

Lamento informar que desejos da meia-noite não vão deixar que todos nós fiquemos isentos dos problemas e  que a abundancia esteja sempre presente. A boa notícia é que também teremos momentos felizes e muito bons. Porque essa é a vida!

A diferença entre as pessoas é como elas lidam com as etapas de suas vidas. Obviamente, ter em si mesmo equilíbrio para solucionar problemas e entusiasmos só nos ajuda a controlar o que parece sem controle. O que passou, passou. Se você é daqueles que briga não só pelo assunto em questão, mas vive na retrospetiva da vida, sinto informar que não enxerga o caminho com objetivo. Se lamenta muito e não age em prol da libertação de tudo que te incomoda. Então, vista a cor que quiser, acenda uma dúzia de velas ou pule as sete ondas, você não está sendo razoável com a própria vida e pare de acreditar em chapeuzinho vermelho.

Porém,  caso queira realmente tudo que imagina para si, lembre que não está sozinho no mundo. Tem bilhões de pessoas com os mesmos desejos, mas as oportunidades não são tantas. Aja com vontade, acredite em você e não tropece em pessoas que acham saber tudo. Busque e se esforce. Jamais esqueça que alguns corredores caem pelo caminho e outros demoram mais para cruzar a linha de chegada. E, se porventura ainda assim não conseguir, terá a paz dentro de si e a consciência de que fez tudo que podia. Nunca deixe que te manipulem ou te humilhem, pois ninguém sabe melhor da tua vida e de teus sentimentos do que você mesmo.

Retrospectiva é para quem não olha adiante. Vamos reviver tudo de novo ou talvez seja melhor lembrar que podemos nos ajoelhar e agradecer o aqui e agora? Cabe a cada um decidir como alimentar sua alma, colocando para dentro desespero ou esperança. E o dia de amanhã poderá trazer algo que nos fortaleça como pessoas e espíritos.

FELIZ 2022 para quem acredita em si!

NAMASTÊ 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O PÁSSARO ESPECIAL

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)





Havia um pássaro que voava de uma maneira única. Ele não só voava, mas percebia o cheiro do vento, o calor da luz do sol, o prana que precisava atravessar. Sentia-se livre o suficiente para que sua energia fosse sentida na vibração de suas asas.

Os outros pássaros o olhavam com desconfiança, rindo do que jamais poderiam entender, já que só se importavam com seu vôo para buscar recursos e sobreviver. Longe dele, o criticavam ou o depreciavam. Mas ele não se importava. Veio ao mundo para alçar vôos mais interessantes e produtivos, cuja função era entender a própria vida.

Alguns tentavam o imitar, mas o que não sabiam era que o fundamental estava dentro daquele pássaro e não em sua performance. Então, mesmo o imitando não encontravam sentido em fazer tudo aquilo. A inveja começou a rodear aqueles pássaros. Eles fingiam não se importar, mas intimamente torciam para que ele tivesse uma queda. Quem sabe assim, ele poderia ser detido e não incomodar mais.

Porém, o pássaro continuou seus vôos e, a cada dia, descobria um significado maior para sua pequena vida. Foi ignorado por muitos, mas deixou de se importar quando percebeu que havia algo maior do que simples opiniões, o capacitando para ser um mentor. Ele fora escolhido para abrir caminhos e mostrar aos que estivessem realmente interessados o que seria compreender a si mesmo, utilizando meios de expandir seu próprio corpo físico, liberando seu potencial, guardado atrás dos sentimentos pequenos.

Num belo dia de sol e céu azul, ao voar intensamente feliz, notou um bando de pássaros o seguindo e sentiu que suas energias eram condizentes com a sua. Acanhados, os pássaros recuaram, mas ele os incentivou, criando assim um lindo desenho no céu, cuja figura se expandiu enorme aos quatro cantos do mundo. Suas asas brilhavam como estrelas na escuridão e num lindo feixe de luz, o pássaro mentor desapareceu para sempre, levado pelo amor. Porém, deixando um grande legado a todos os pássaros:  "que a vida nos dá um dom, mas que só quem olha através de si mesmo consegue entender o verdadeiro sentido deste dom, usando-o para o bem comum e aperfeiçoando seus semelhantes".

NAMASTÊ 

SEM PAPAS NA LÍNGUA

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Não sei você,  mas eu passo por determinadas situações nada agradáveis ou engraçadas quando estou com minha família ou conhecidos. Parece que te escolhem para fazer comentários desnecessários, sem se darem conta de que machucam. Ou sabem disso e usam a oportunidade para te diminuir perante os outros, pois algo em você os incomoda.

Talvez por não gostar de humilhar ninguém,  muito menos causar um ambiente constrangedor, a gente solta sorrisos amarelos e suporta sem dar o troco. Nestas horas, a mente funciona a mil e nos fechamos. Não sou uma pessoa que gosta de brincadeiras que, de alguma forma, denigrem a vida, o jeito ou a situação de alguém.  Acho isso pequeno e inútil. Creio que temos tanto para elogiar e viver momentos alegres e importantes, que esses tipos de atitudes podem ser colocadas de lado ou, no mínimo,  comentadas no particular, se incomodam tanto. Alguns deviam aprender a fechar a boca e se olhar mais no espelho.

A desculpa de alertar ou ajudar é fútil. Sei que as pessoas simplesmente são o que são e que usam isso em todos os setores. Já vi acontecer no trabalho, nos relacionamentos, nas amizades e por aí vai. Talvez isso as faça acreditar que são poderosas e perfeitas a tal ponto de suas vidas serem impecáveis.

Existe uma diferença enorme entre a crítica construtiva e o deboche. No primeiro caso, realmente queremos dar as mãos e caminhar juntos, auxiliando o outro a descobrir seus erros ou modos que possam prejudicar. Mas no segundo caso, a intenção é somente diminuir, chamando a atenção para si mesmos, como se fossem desprovidas de imperfeições.

Infelizmente, nas reuniões sempre têm os engraçadinhos que querem se fazer notar. Além da falta de respeito, elas acabam destruindo no outro a alegria de estar presente. Isso não deixa de ser um bullying. Questiono por que é necessário falar e enaltecer algo sobre o outro que possa transtorná-lo. Onde será que fica o controle da língua em alguns? Certamente não no coração.

Este texto é para que cada um meça suas palavras e controle suas brincadeiras nas festas, onde muitos se reúnem. É muito pequeno e de conduta abominável quem age assim. Ser engraçado não é usar pessoas para zombaria. Isso é ser cínico e intimidador e, provavelmente, esta pessoa está precisando preencher buracos na própria vida.

NAMASTÊ 



terça-feira, 21 de dezembro de 2021

NATAL NO ALÉM

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O Natal não é só uma festa de dar presentes. É um momento de ansiedade pelo reencontro familiar, confraternizar e perceber lugares vazios, dos que fazem falta à  mesa. Alguns já se foram das nossas vidas e outros estão vivendo longe, sem possibilidade de se fazer presentes.

Em nenhum momento do ano dói tanto o coração de saudades. Talvez pelo clima, enfeites que sensibilizam e tudo que vemos e ouvimos no mundo. A disparidade das condições de vida, os risos, os choros, as solidões forçadas ou desejadas.

De repente, pensei em como seria este momento do outro lado. Haverá comemoração?
O que fazem os espíritos no dia do Natal? Será possível reencontrar os amigos e parentes que estão em dimensões diferentes? Talvez fosse uma dádiva poder rever os que amamos e tê-los, num único momento, novamente à mesa. Será que eles se reúnem como nós,  com os que amam?

A questão é que é um momento de sensibilidade nos corações. A função de presentear é ver a felicidade nos rostos, é se fazer "presente" na vida de alguém e de mostrar nosso carinho de alguma forma. Não significa que deixar de dar alguma coisa é descaso. Precisamos crescer e entender que nem sempre o material significa amar. Se fazer presente em amizade, companheirismo, parceria, são apenas algumas formas de estar na vida de alguém.

Talvez, em outras dimensões, isso seja mais relevante e se empenhem em ajudar almas a se recuperar, compreender sua situação e ensinar o amor. Nós,  do plano físico, somos seres fáceis de manipular. Nossa mente se enriquece com o costume e acabamos nos habituando com tudo que é padrão ou regras. Fugir do costumeiro é tarefa para espíritos fortes. E eles precisam lidar com a indignação.

Mas quis escrever este texto pensando mais no outro lado. Quero que saibam que são lembrados e continuamos a amá-los. Que na hora da ceia, estão conosco, pois ninguém pode tirar de nós o que guardamos no coração. Que um dia festejaremos em algum lugar um outro Natal.

Porém, enquanto somos permitidos estar aqui e agora, que nosso abraço seja sincero, nossas palavras sejam doces e nosso maior presente seja ser um grande bem na vida das pessoas.

NAMASTÊ 

AS BÊNÇÃOS

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Ainda existe tristeza e dor. Vejo pessoas chorando, desespero e sofrimento.
Ainda existe descaso, maldade e soberba. Almas que não ajudam, não respeitam e incomodam o mundo.

Faz parte da vida essas situações e não somos mais ou menos privilegiados por termos ou não que passar por elas. Não estamos preparados para surpresas. E, quando acontecem, as forças parecem sucumbir.

Precisamos entender o que é uma benção.
Há bênção na união, estar junto com os que amamos, abraçar e sentar ao redor de uma mesa.
Há bênção em ter amigos, ser lembrado e sentir o carinho das pessoas por nós.
Há bênção em acordar, seja numa mansão ou num casebre, pois ainda temos vida.
Há bênção em ter o alimento que erguerá nossas forças e trará energia para a jornada.  Não interessa o que tem à mesa, só abençoe.
Há bênção em ter quem amar, seja quem for.
Há bênção em ter saúde ou em encontrar a cura. Mas há bênção na doença que nos faz enxergar os riscos de deixarmos os cuidados conosco serem mínimos.
Há bênção em buscar seu próprio conhecimento, ser autêntico e justo consigo mesmo.

Cada um de nós é abençoado de alguma forma, seja mental, física ou espiritualmente. Ninguém é tudo, mas podemos querer melhorar, aprender e nos lapidar. Quando invejamos a vida de alguém, não percebemos os detalhes. E são neles que moram os desafios, medos, desequilíbrios ou aquilo que nem imaginamos.

Desejar ser mais não é ruim, quando se trata de crescimento da alma. Ruim é atropelar pessoas,  desfazer do sucesso ou ser responsável por usar o mental de alguém como lixeira, despejando flechadas venenosas com intuito de ter poder sobre ela.

Somos abençoados quando temos com quem contar. Pessoas amorosas, gente do bem, que se importam, que nos cuidam. Somos abençoados quando conseguimos ir em frente, com todas as dificuldades e medos. Somos abençoados quando nos damos conta de que viver é uma grande benção e que respeitar a vida do outro é a fonte que faz jorrar as bênçãos em nossas vidas.

NAMASTÊ 

domingo, 19 de dezembro de 2021

O ARREPENDIMENTO

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Tem um sentimento que pode nos transtornar por muito tempo: o arrependimento. Podemos achar que algumas atitudes nos fazem vitoriosos e que nos protegem, de certa forma, do menosprezo. Para "nos darmos bem", fazemos o mesmo. Menosprezamos, ignoramos e deixamos de interagir. 

Vivemos num círculo vicioso, dando trocos a quem nos fere e sendo amáveis a quem nos trata bem. A dificuldade que temos em relevar algumas situações nas relações,  nos mostra o quanto despreparados estamos para evoluir mental e espiritualmente. A desculpa é sempre a mesma: nos proteger e não sermos tratados como capachos.

Porém, às vezes exageramos e causamos mais dor do que sentimos. Conforme nosso equilíbrio esteja ameaçado por cansaço,  irritabilidade ou impaciência, provocamos mais turbulências do que alguém mereça. Uma pergunta na hora errada, quebrar algo, machucar sem querer, são apenas algumas situações que nos fazem gritar, reagir e dizer coisas desrespeitosas. Alguém pode estar no lugar errado, na hora errada e receber de nós a energia acumulada de outras pessoas ou situações.

Depois de um tempo, o arrependimento vem e nos sentimos arrasados. Esse sentimento é doído e pode vir acompanhado de muita somatização como dor de cabeça,  de estômago,  ânsia e até dor muscular. Conforme a pessoa, podemos reverter pedindo desculpas, mas nem sempre o outro lado esquece completamente, ficando a mágoa.

Pensemos em quanto somos responsáveis pelo que fazemos e dizemos. Obviamente, precisamos externar nossas raivas, só que não na pessoa errada. E talvez, aprender a saber discutir, ouvir e respeitar outro ser humano. Guardamos muita carga e explodimos num momento que não seria tão merecedor. Por que temos tanto medo de falar na hora certa e depois a proporção de uma discussão se intensifica?

Pensemos em quanto arrependimento temos dentro de nós, não só sobre brigas, mas também de dizermos não ou sim, deixarmos a relação esfriar, não perdoarmos, não ajudarmos, não participarmos ou abandonarmos. O tempo passa, alguém vai deixar de existir e perderemos a oportunidade de limpar nosso caminho dos carmas.

Não deixaremos de sentir raiva, de nos  afastar, de nos calar. Mas não podemos perder a chance de nos libertar de pequenos sentimentos, mesmo que as coisas mudem, que a vida modifique e que nosso coração busque outras paragens. O melhor remédio para não errar é se afastar, pensar e respirar. Pois tudo que é impulsivo, pode causar muito arrependimento.

NAMASTÊ 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

VOCÊ FAZ PARTE DE MIM

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Quem é você que, durante um ano todo, lembrou que eu existia e, num lapso de luz, resolveu me dar um alô e perguntar da minha vida?

Quem é você que gritou comigo, teve sentimentos ruins sobre mim e que me fez chorar e me lamentar por talvez não ser tão perfeita?

Quem é você que estendeu sua mão e, no momento inesperado, apareceu com a ajuda necessária para que eu tivesse abundância e me sentisse tão segura?

Quem é você que me fez rir e até gargalhar, mostrando sua amizade e companheirismo necessários para que cada dia fosse diferente, mas especial?

Quem é você que teve paciência e me tratou com carinho, que me elogiou ou me fez enxergar que posso melhorar como ser humano?

Quem é você que me disse belas palavras, me  desejou tantos bons dias ou que, sem data festiva, trouxe uma lembrancinha que me fez reconhecer ainda mais os bons momentos e a delicadeza das almas?

Quem é  você que falou de mim, riu de mim e até sentiu raiva por eu ser quem eu sou, sem se dar conta de que somos todos um e que podemos perdoar, nos amar e seguirmos juntos?

Quem é você que, de uma ou outra forma, está na minha vida, no meu caminho, me conduzindo ou atropelando, me ouvindo ou me calando, me estendendo a mão ou sugando minha energia?

Pois você é aquilo que chamo de bênção! Tornando minha vida interessante, inusitada, onde a determinação e a perspicácia fazem com que eu me sinta viva e cada vez mais teimosa em buscar a perfeição da minha alma.

Você é coragem, loucura, carinho, reforço, o fermento necessário que faz crescer e me tornar persistente, lutando por tudo que posso a cada dia.

Você é o vínculo,  o elo de uma enorme corrente que construímos durante a vida. É o suporte e a ferramenta que me ensina a apertar ou afrouxar os elos, conforme o que precisamos aprender para sermos felizes.

Você é quem me ajuda, ensina, fortalece, me torna viva, confiante, resignada e esforçada.

Você me lembra o que é valorizar,  experienciar, brilhar, conduzir, conquistar cada sentimento, seja ele bom ou mau, ser cautelosa e paciente.

Você é o instrumento de Deus para que eu me enxergue e me transforme. Pois vim como pedra bruta, esquecida e ignorante. Mas você,  com a ajuda de todos os vocês da minha existência, me lapidaram e me tornaram mais sábia, amorosa e por que não dizer, brilhante.
Sim, somos todos brilhos de luz que escolhem fulgir ou se apagar. Dependemos de todos que estão no caminho e que, de alguma forma, sustentam nossa fogueira.

Gratidão a você que existe ou deixou de existir fisicamente em minha vida. Prometo continuar recolhendo em mim tudo que será benefício para meu espírito e abençoar suas ações que me mantiveram, em mais um ano, trabalhando a mim mesma, para evoluir.

NAMASTÊ 


quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

O PREÇO DA VERDADE

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Rusgas, desconfortos, surpresas e até brigas. Saber a verdade pode causar muitos sentimentos na vida, não só momentaneamente, mas por longos anos. Não estamos preparados ou escolhemos fingir aceitar, vivendo num mundo imaginário. Acontece que a verdade, apesar de doer, pode ser extremamente necessária para acordarmos, sairmos de um rumo incoerente e errado, ao qual nos propomos, modificar pensamentos e até nossas vidas.

Mas, nem todos aceitam a verdade. Principalmente quando estamos acostumados a agir de certa forma, sem que ninguém nos enfrente ou julgue. Erguemos nossos queixos e seguimos com atitudes que machucam, desmoralizam e subjulgam as pessoas. Quão problemáticos somos, nos considerando certos em tudo e levando até o último patamar da paciência as verdades que nos cutucam?

A vida está cheia de pessoas negando a si mesmas o que as incomoda. Gente que seleciona o que ouvir. Elas têm um certo ar manipulador e sabem causar medo nas pessoas ao seu redor, porque se alimentam dessa energia para terem poder. Mas não se enganem! Elas são frágeis e, quando encontram um oponente à altura, muitas vezes não sabem como agir. Pegas de surpresa podem recuar ou tornarem -se violentas.

Dizer a verdade deveria ser algo simples. Ouvi-la, mais ainda! Pois aprendemos, descobrindo falhas e defeitos que podem ser corrigidos para as relações serem melhores e confiáveis. Mas acabamos cheios de sentimentos ruins, nos sentindo traídos ou desrespeitados. Preferimos viver alheios ao que os outros sentem sobre nós. 

Ao olharmos no espelho, criamos a imagem que queremos. E ao vestir esta máscara, nos protegemos daqueles que conseguem desequilibrar o que consideramos perfeito. Porém, a verdade não tem a ver com opinião ou julgamento, já que estes últimos podem variar de pessoa para pessoa e não caracteriza algo real.

Mas então,  qual o preço da verdade? Alguns preferem não saber que estão sendo traídos, que têm pouco tempo de vida ou que são adotados, por exemplo. Outros, no entanto, já fazem de tudo para ouvir a verdade, seja ela boa ou não. Em ambos os casos precisamos ter consciência de que a vida irá mudar, que é interessante perceber, através da cortina que criamos para nossas vidas, outras histórias e que tudo é um aprendizado. Saber o que pensam de nós, por exemplo, pode ser uma verdade, ou só opinião de gente invejosa, que não simpatiza conosco. Dependendo do caso, temos que escolher ouvir ou deletar, enfrentar ou viver num mundo de fantasias.

Algumas verdades doem e podem durar para serem curadas. O que precisamos entender é a transformação que uma verdade causa em nossas vidas. Quem reage pode se fortalecer, ter mudanças de comportamento e buscar aperfeiçoamento na forma de pensar e agir. E isso é maravilhoso, mesmo que haja sofrimento. Quem se deixa desfalecer, sucumbe para a depressão e alguns sentimentos ruins que poderão somatizar doenças,  caso não busque sair do desânimo.

Verdade seja dita: " Quem diz a verdade precisa ter tato, saber se expressar e respeitar o momento certo. Quem a ouve, precisa ser humilde, analisar e usá-la a seu favor para melhorar a própria vida"!

NAMASTÊ 

sábado, 11 de dezembro de 2021

O DIA RAIOU

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O dia raiou...
Mas o silêncio ainda toma conta dos sonhos.
Apenas alguns pássaros abençoam o novo despertar com seus cantos melodiosos.

Ao abrir os olhos, tudo ficou para trás. Agora é planejar o aqui e agora. Despertar, esticar, ser o que se quer ser e fazer o que se tem que fazer.

Iniciar com aquela espreguiçada animal, colocar os ossos no lugar. Respirar e saborear o desjejum. Se há dor, ser cauteloso. Se há força, ser grato.

O ritual de alimentar o corpo para um novo dia é sagrado. Deve ter paz, ser saboreado com prazer e sem pressa. Isso nos faz bem, estabelece uma ligação entre corpo e mente sã. 

O ar da manhã é fresco e mais puro. Vale a pena inspirar profundamente num local aberto. Abrir as janelas ou ir ao jardim, refaz. Há uma preguiça e os corpos ainda querem tempo para se encaixar. Não há mal nenhum nisso.

De repente, se cansa do cansaço. A mente se agita e vários pensamentos e idéias fervilham. Hora de acordar para este dia. Hora de existir para o mundo. Hora de viver mais uma oportunidade!

NAMASTÊ 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

QUE MAL HÁ?

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Qual o mal em ser positivo?
Mesmo que as coisas não saiam exatamente como se quer, o positivismo tem uma força que ajuda a nos manter firmes no propósito.

Qual o mal em não querer fazer parte da festa?
Talvez o momento nos peça recolhimento. Mas estar junto aos que amamos pode ser uma grande oportunidade para o riso, a alegria, as reconciliações e descobrir que a vida em união também é importante.

Qual o mal em silenciar a própria voz de vez em quando?
Às vezes, reparamos que não opinar é o melhor a se fazer. A crítica pode ser incompreendida e trazer mais turbulência na relação.

Qual o mal de dizer não ao invés de sim?
Se precisamos desse não por motivos relevantes,  devemos aprender a negar. Porém,  se for por puro orgulho ou querendo dar o troco é melhor repensar, para que não vire um círculo vicioso de pessoas rancorosas.

Que mal há em ligar, aparecer ou mandar mensagem?
Se o coração chama, se a mente induz e se a vida pede,  não a mal em esquecer brigas, incômodos ou impedimentos. Afinal, se houver amor nas atitudes, a leveza pode melhorar sensivelmente a saúde e o humor.

Que mal há em se retirar por um tempo dos círculos sociais?
Isso pode nos ajudar a perceber melhor como as pessoas são influenciáveis e se perdem na corrente de opiniões. Além disso, aprendemos a não criar tanta expectativa e viver a própria vida.

Que mal há em ser feliz?
Nenhum!!! O mal está em nos boicotarmos o tempo todo com atitudes, palavras e sentimentos pequenos. O mal está em confundir felicidade com libertinagem. O mal está em não buscar corrigir rancores e mágoas que possam bloquear o fluxo real da felicidade.

Sim, ser feliz é uma questão de paz, consciência e respeito à si mesmo. Mesmo em momentos de agonia e dor, a felicidade pode existir se não nos deixarmos abater por coisas que denominamos vitimização,  impaciência ou irritabilidade. Ela fica em algum lugar esperando nosso sorriso, compreensão e acolhimento.

Não há mal nenhum em começar ou recomeçar a ser feliz.

NAMASTÊ  

sábado, 4 de dezembro de 2021

HONRA AOS ANTEPASSADOS

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Acabei de meditar. O dia começou muito cedo para mim. Acordei às 4:30 e não consegui mais dormir. Estava meio escuro e esqueci completamente do eclipse. Mas acho que a energia dele estava me afetando. Olhei no relógio e marcava dia 4, 4:44 horas. Minha alma esotérica já se ligou na repetição de números. Este número representa a solidez e contém forças acumuladas. Significa persistência,  método e ordem.

Mas, deixando de lado a numerologia, faz tempo que ando fazendo um trabalho para antepassados. E hoje, vamos honrá-los! Por isso, se você sentir o chamado, concentre -se e leia este texto.

Eu honro o universo e tudo que há nele. Honro o sol e a lua. Honro este planeta e cada ser que nele habita.
Eu honro cada célula que formou uma corrente de pessoas unidas pelo sangue.
Eu honro a vida dessas pessoas e cada gesto e palavra que se manifestou através delas, para que eu hoje, estivesse aqui.
Eu honro a força que tiveram, o suor que pingou de seus rostos e as lágrimas que derramaram.
Eu honro todo esforço que exerceram para manter viva a árvore da vida.
Eu honro seus sofrimentos, suas dores e fracassos.
Eu honro suas conquistas e vitórias.
Eu honro os ensinamentos, os conselhos e as bênçãos.
Eu  honro seus legados e suas lembranças.

Peço a cura da minha árvore genealógica,  retirando dela o mal que persegue de algum modo a família e afeta determinados indivíduos.
Que a cura seja feita através da Luz Divina do amor, estabelecendo paz e libertação.
Que a força das cores ascencionadas cauterize, extermine e limpe quaisquer miasmas, rupturas de almas e turbulências vibratórias que se façam presentes no aqui e agora.
Que a vida possa fluir e que toda minha linda ascendência possa ter paz. Que tudo seja bom e energeticamente perfeito e que minha descendência possa ter paz.
Que minhas raízes estejam curadas para que meu suporte seja fortalecido e as flores e frutos sejam abençoados.
Eu acredito na cura!
Eu honro a cura! Honro todos aqueles que fazem parte do meu caminho, seja antes ou depois da minha existência. 

Eu perdôo todo sentimento de destruição,  vingança ou desamor. Eu me perdôo por ter causado tristeza e dor a toda essa linda árvore. A partir de agora, estaremos unidos pela essência divina e nossos laços serão livres para que cada espírito possa renascer em paz. 

Eu tenho fé e tudo está melhor aqui e agora!
Em nome de Jesus e do Espírito Santo, assim seja, assim é,  assim será.

NAMASTÊ 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O QUE DAR?

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)⁹



Saindo um pouco do etérico e pisando na Terra, hoje resolvi escrever sobre algo que este mês, em especial, nos deixa confusos e até agoniados: os presentes de Natal!

Para quem dar, quem fica sem e o que dar, são as três perguntas de todo ano, nessa época. Com exceção dos abonados, principalmente com o 13o. salário, fica difícil escolher ou resolver este impasse. Daí decidimos, fazemos lista e até o Natal lembramos daquela pessoa querida, do que nos ajudou tanto, dos servidores públicos e tanta gente que merece uma lembrancinha. Vamos ao shopping e lá está a árvore de pedidos das crianças carentes. Puxamos uma cartinha e a lista aumenta.

O pior é quando pensamos agradar,  mas aquela pessoa logo vai trocar o presente ou joga no fundo no baú e a gente nunca mais vê. Nem sempre acertamos. Presentear é difícil! Se perguntamos o que querem, a resposta vem com o famoso "não precisa gastar" , " qualquer coisa serve", ou se for criança nos pedem o brinquedo mais caro. Essa correria de final de ano é tão intensa e por que não dizer estressante. Ninguém quer ser esquecido, vamos falar a verdade. O capitalismo está encalacrado em nós.

A única forma de nos livrarmos dessa euforia é irmos para um lugar solitário,  longe das festas e das pessoas. Mas será que estamos intimamente preparados para um Natal assim? Estar com quem amamos é maravilhoso! Sempre amei ver as pessoas abrirem presentes. A gente logo sabe se gostaram ou não, só de ver seus olhos.

O melhor presente talvez, não seja o mais caro. Pode ser aquele que precisamos no dia a dia, ou um que nos faça começar algo novo e inédito na vida. E o mais importante é a pessoa que lembrou de nós. Muitas vezes nos admiramos por receber uma lembrança de quem menos esperamos. Acredite, isso é fantástico! Nos sentimos amados e agradecidos por nossas atitudes em algum momento.  Isso renova a alma e nos prepara para o novo ano.

Seja como for, se tem vontade de presentear alguém, faça! Pode ser algo pequeno, que você mesmo fez. Pode ser uma carta dizendo o que sente pela pessoa, ou quem sabe se oferecendo para ajudar em alguma coisa. Este momento é para entregar seu coração,  da forma como consegue e oferecendo a energia do amor naquele pacote, em palavras ou atitudes.

Mesmo que o Natal seja muito capitalista, podemos fazer com que esses gastos tenham uma função real de verdadeira comunhão de amor. Com consciência,  podemos dar e receber o carinho que temos e ganhamos das pessoas. E, se prefere não dar nada para ninguém, que seja porque não pode gastar, não quer mesmo fazer ou não tem prazer nisso. Cada um sabe bem como conduz sua vida.

Presentear é se fazer presente perante alguém.  Lembre-se de que a felicidade no rosto de uma pessoa é uma grande satisfação para nossas vidas e corações.  Seja presente, nem que seja enviando uma mensagem, dando o melhor abraço ou quem sabe, preparando algo gostoso para se comer. A criatividade é toda de quem tem satisfação e amor dentro de si e quer repartí-la com os outros.

NAMASTÊ 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

AS LIGACOES ESPECIAIS

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



Seja onde for, pela vida afora, sempre encontramos alguém que é mais do que a simples ligação afetiva.  Não entendemos muito bem o por que disso, mas com certeza é algo além do físico e de outras dimensões.

Amamos todos da nossa família, amamos alguns bons amigos, amamos as ligações afetivas que temos ou tivemos na vida, mas alguém é realmente especial, inesquecível e, por mais que aconteçam desavenças, a facilidade do perdão é enorme. Quem são essas pessoas que só de ver, o coração se enche de alegria, falar com elas é tão bom e tê-las por perto faz bem?

Analise sua vida. Pessoas vieram e foram. Pessoas ficaram. Mas se você pensar em determinada pessoa, parece que o mundo fica mais leve, engraçado ou tranquilo. Essa ligação vem de muito longe, de outros tempos. Da mesma forma que existem pessoas que só de falar nos causam repulsa, agonia ou até medo. As ligações de alma são maravilhosas, intensas e nos ajudam a ter momentos de restauração espiritual. Precisamos ter alguém assim em nossas vidas e identificá-las, para que elas também possam sentir esse poder.

Talvez por isso, sintamos uma ligação maior com um filho,  com um amigo, com um dos pais, com um dos avós, com uma das pessoas que amamos na vida e assim por diante. É algo inexplicável, porém muito prazeroso.

Quando essa alma vai embora, temos dificuldade em superar sua ausência e podemos até nos sentir perdidos. Precisamos cultivar nosso jardim de relações para empatizar com outras almas, descobrir e potencializar novos vínculos. Isso aumenta a força e a vibração cósmica.

Não estamos falando da simpatia, nem do amor carnal. É algo extrafisico, condicionado aos espíritos, aqueles cuja energia parece entrelaçar no cosmos. De uma ou outra forma há reencontros, com grande intensidade de luz, mesmo que pareçam constrangidos.
Não devemos desperdiçar oportunidades de cura e de amor que essa vibração nos permite. Não cobre as pessoas por amar mais ou gostar mais de outra pessoa, pois isso bloqueia o livre condutor de feixes amorosos no planeta. Deixe que as linhas energéticas fluam ao redor de todos, causando assim uma malha cada vez maior da percepção do divino.

NAMASTÊ