Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
A vida lá fora normalmente é diferente da vida aqui dentro. Uma coisa é o que somos, outra é o que representamos. Na busca de ter relações sadias e nos sentirmos parte do mundo, vivemos sobre as ondas de modismos, obrigados a achar graça, rir e mimar pessoas.
Os verdadeiros e originais são nomeados de antipáticos ou chatos, porque já se livraram deste fardo de quererem agradar a qualquer custo. Não escondem seus sentimentos e, gostem os outros ou não, se libertaram dos papéis de comprazer para assumirem sua identidade plena.
Tratar bem, ser simpático, ajudar faz parte de relacionamentos sadios, mas fingir o que não se sente incomoda e nos causa aborrecimentos, porque engolir palavras que não conseguimos externar desequilibra o emocional.
A vida dentro de nós é muito mais importante que a vida lá fora. Não há nada melhor que sentir paz interior, tranquilidade no pensar e felicidade. Aí sim, o que transmitirmos será essa realidade! Com certeza, a vida lá fora também melhora. Precisamos de espaço para sermos o que queremos ser, transferindo para o mundo novidade e exemplo.
Todos buscam ser livres, mas vivem presos às tradições familiares, às regras sociais e às "opiniões" de quem, muitas vezes, não tem coragem de nada, só de interferir na vida dos outros, para que se sinta melhor com seus próprios medos. É difícil dizer para si mesmo que não está sendo convincente o suficiente para ser admirado.
Precisamos ter em mente que o mundo lá fora é cruel, pois nem todos se preparam para se transformar, continuando arrogantes, orgulhosos e austeros. Mesmo com nossos cuidados internos, encontraremos pessoas dispostas a nos ferir com palavras desnecessárias e que causam dor. O que elas não sabem ou não querem saber é que são elas que estão cheias de sentimentos ruins, não trabalhados e tentam manter o próprio controle, controlando pessoas.
Isto tudo não é sobre sinceridade ao pé da letra, mas sobre prudência, análise e bom senso ao falar. A verdade pode ser dita de forma suave. Podemos ser bons lá fora, como tentamos ser bons com nosso interior. Muitas vezes, para não magoar ou causar danos nas pessoas que nos irritam, nos machucam ou são rudes, o melhor mesmo é sair do caminho e deixá-las seguir o seu.
Se um aluno não presta atenção na aula, quando vier a prova não saberá a resposta. A vida nos ensina, mas alguns não querem aprender. Não cabe a nós obrigar ninguém a melhorar a si mesmo. Isso é consciência crística e é responsabilidade de cada alma.
NAMASTÊ
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