Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Final de mais um ciclo e festas chegando. Nestas horas o agito e as reflexões nos deixam tanto nervosos, quanto melancólicos. Mas, precisamos levar no bolso o respeito. Nestes encontros, sempre têm os engraçadinhos e os cheios de razão.
Desnecessárias são as piadas sem graça que sempre deixam alguém deslocado com vontade de reagir ou de fugir.
Desnecessário ser aquele que excede na bebida e que acaba incomodando e tirando da festa o brilho.
Desnecessário virar as costas e insistir na raiva, quando não gostamos de alguém. Talvez seja hora de perceber o que no outro há, que me afeta tanto, dar crédito a paz e tentar renovar relacionamentos.
Desnecessário importunar determinada pessoa, relatando segredos ou episódios desconfortáveis de sua vida, pegando-o de surpresa e sem defesa.
Desnecessário é querer ordenar, ao invés de pedir com educação, gritar, ao invés de regular o tom da voz ou responder asperamente, ao invés de perceber o que precisa ser arrumado na relação.
Desnecessário fazer da festa, do encontro, a oportunidade para lavar roupa suja. Deixemos para outro dia, afinal, quem se utiliza de pessoas para ganhar algum crédito, é exatamente o medroso que não sabe conversar sozinho.
Desnecessário ser o centro das atenções, sem dar chance para que os outros falem, contem suas histórias ou tenham sua opinião.
Desnecessário perceber que não fomos engraçados, nem gentis e encher o cérebro de vergonha e arrependimentos.
Lembremos de colocar as mãos no bolso e segurar firme no respeito. A festa se tornará mais alegre e todos terão prazer em fazer parte dela. Cada um é uma lâmpada no cordão que enfeita a árvore da vida. Quando uma só apaga, queima, há um esforço imenso para que as outras continuem funcionando.
NAMASTÊ
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