Autora: Josianne Luise Amend ( JosiLuA)
Tô aqui pensando quanta coisa passa pela nossa cabeça. Quantas opiniões, julgamentos e idéias. Quanta vontade de deixar sair algumas coisas, abrir gavetas e vomitar palavras que ninguém imaginaria sair de dentro de nós.
Quantos comentários desnecessários, egoicos, buscando impor-se no mundo, nas relações e tentando ganhar admiração. Quanta bobagem literal!
Somos isso, seres estranhamente racionais que agem sem pensar. Durante apenas um dia somos a ignorância para uns e a sapiência para outros; o exemplo para uns e a repulsa para outros. E para ganharmos notoriedade, ou somos insanos ou intragáveis; ou mistificamos nossa imagem bajulando algo, alguém ou uma situação.
E atrás do peixe, vem as focas batendo palmas, sem saber ainda se comem o peixe ou apenas usam de artimanha para se encostar nele e ir saboreando o que sobra.
Voltando ao assunto inicial, o cérebro se expande tanto, que os próprios pensamentos se confundem e alguns ganham máscaras, personalidades e eus diferentes, bastando para isso uma mistura insólita de encontros arranjados com outros cérebros. Confuso? Nem tanto... isso é a maneira fácil de explicar a complexidade humana.
Quem sabe alguns descobriram realmente a forma de acalmar as ondas e serenar o mar, apenas respirando e silenciando. Mas o que é a vida, afinal? Um maremoto ou a calmaria? Devemos transbordar ou incorporar? Como influenciamos vidas com nossa desinformação idolatrada e nosso conhecimento ignorado!
Neste momento, só precisamos mesmo esquecer o que não nos faz melhores, reconhecer o que nos ajuda e sermos gratos pelos poucos que falam e que trazem nas palavras o dom de nos elevar, seja na paz, seja no aprendizado real, seja no que possa dizer ao espírito que há uma razão para tudo isso.
NAMASTÊ
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