Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
É interessante como as pessoas enxergam a si mesmas. Levando em conta o equilíbrio emocional, elas podem ter uma visão totalmente equivocada de si. Algumas são confiantes demais, outras, infelizmente, não se dão o valor que deveriam.
Obviamente, já percebemos que gosto não se discute e que o que é beleza para um, pode não ser para outro. Ainda bem, pois isso faz com que todos tenham chance sobre as ocasiões da vida, sejam elas nos relacionamentos, nas profissões e até nas amizades.
Muito se fala em conhecer a pessoa interiormente, mas a primeira impressão é sempre a beleza. Acontece que só se fica com alguém, seja lá em que setor for, se a pessoa for, para nós, uma boa companhia. E uma pessoa que é bela em sua essência, acaba linda para nossos olhos. É por isso que o ditado "quem ama o feio, bonito lhe parece" é totalmente aceitável.
As mulheres são muito mais inseguras que os homens, apesar que a sociedade hoje tem crucificado também os machos. A exigência pelo corpo perfeito tem alimentado os medos de não sermos escolhidos, olhados e admirados. Tudo pelo ego que, se não estiver bem treinado, nos levará aos traumas, depressões e até suicídios. Vale a pena desistir da própria vida por causa da beleza?
Será que realmente somos desajeitados e feios ou nosso sistema de comparação é ingrato? Com quem andamos nos comparando? Já perceberam que existem pessoas presas à função de parecerem belas, porque seus trabalhos exigem isso? É a elas que estamos nos comparando? Podem ter certeza que elas sofrem. Muitas estão sozinhas, também choram nos seus travesseiros e trocam o tempo todo de pares, pois a insatisfação é companhia constante. Sempre tem alguém mais bonito e perfeito.
Vejo pessoas felizes que tinham 130kg e agora estão com 70. As de 70, querem ter 60 e estas, querem chegar aos 50. Ou seja, quem realmente consegue se livrar do "peso" de se comparar aos outros? Por outro lado, também vejo pessoas assumindo o que são. Se cuidam, é bem verdade, para terem saúde. Mas não para serem escravas de seus próprios medos. São livres, se amam e definem suas vidas pelo poder de ser o que são.
Talvez por isso, vivem em função do aqui e agora e não dos sonhos de revistas, redes sociais e pedestais de ilusão. E essa é a melhor maneira de aproveitar a própria vida. A velhice chega para todos que tem sorte de encontrá -la. E o momento de ascensão passa. Os que não se conformam são os que mais sofrem e se deprimem e ocupam a maior parte do seu tempo tentando reverter o processo. Enquanto os outros, que se aceitam, aproveitam a vida intensamente e morrem dizendo: " eu vivi"!
Enquanto não aceitarmos as diferenças, entendendo que cada um é único em essência, não daremos margem para conhecer pessoas incríveis que nos farão rir e curtir a vida. Quem somos nós, afinal? Pessoas livres, donas de nossos passos ou eternos obsessivos, vivendo das pegadas de outras pessoas, sem descobrir nosso valor e missão de vida? Cada um que encontre sua resposta e assuma o que vier pela frente.
NAMASTÊ
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