Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Por mais que se fale, muitas pessoas não sabem como deixar a vida fluir, se livrando de sentimentos que não fazem nada a não ser contribuir para o mau humor e os desequilíbrios energéticos. Elas remoem situações que já deveriam ter sido deixadas no passado e não aproveitam o que de bom existe hoje nas relações e nos momentos oportunos.
O que elas não percebem é que se tornam irritantes e afastam de seu convívio as pessoas. Isto porque quem trabalha para viver em paz, com felicidade, não aguenta aquela famosa "ladainha" que ela insiste em repetir. Essa energia mal resolvida não é nada benvinda em encontros e conversas. Se comentamos uma vez a fim de tirar o incômodo do nosso coração, isto é até normal e compreensível, mas insistir no assunto a cada conversa é simplesmente exasperador.
Qual seria o intuito dessa pessoa em insistir no mesmo tópico, sabendo que já falou sobre isso diversas vezes? Será que acha que falando sem parar tudo seria diferente e mudaria algo? O que ela não pensa é que, além de permanecer num passado desconfortável, acaba influindo negativamente na energia do outro. E isto é carma, pois está incapacitando alguém de ser feliz e de estar bem.
Muitas vezes o assunto já foi discutido, explicado, analisado e até resolvido, mas estas pessoas parecem se nutrir da energia negativa que foi causada, para impor uma vez mais suas frustrações e opiniões. Às vezes, as histórias criam pernas, os fantasmas aumentam e a mente é enganada por mentiras, a fim de ter uma certa razão para tanto rancor. É muito triste viver do que já não nos serve como crescimento. É como andar na esteira rolante, onde só há desgaste de energia, mas não se chega a lugar algum. Depois elas reclamam da falta de atenção ou de não serem felizes internamente. Não deixam espaço para boas lembranças.
A vida de todos têm arbitrariedades, problemas e decepções. Devemos tentar resolver, livrar-nos dos sentimentos e seguir em frente. Para isso, existem terapias, leituras e mais do que tudo querer ser livre. Parar de se nutrir de passados complicados ou mal resolvidos e usar nosso potencial para ser feliz hoje, aqui e agora, com as pessoas, as coisas e as maravilhas que o mundo apresenta. A vida vai em frente, o tempo passa e precisamos resolver de alguma forma aquele incômodo, fazendo algo que seja maior do que este rancor: comprar algo novo, realizar o sonho, experimentar pensar em coisas boas e felizes, sair do lugar que traz lembranças ruins, enfim fazer algo que estimule a própria vida fluir. Caso contrário, você se transforma em uma pessoa cheia de amargura, cujo fruto é pútrido, afastando a natureza ao seu redor. E aí poderá entender a solidão. A nossa alma implora por leveza e temos o dever de fazê-la brilhar.
NAMASTÊ
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