LIMITE E RESPEITO

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)

Um dia, numa aula na faculdade de Parapsicologia, um professor falou sobre nossa aura e como ela pode se ampliar ou diminuir, conforme os sentimentos que manifestamos. A aura também tem cores de acordo com nossa disposição,  doenças e até escoamento de energia.

Durante essa dissertação, comentou-se sobre o limite que há ao nosso redor e que nenhum indivíduo,  em sã consciência,  deveria invadir sem nossa autorização. Lembro-me, inclusive, que ele deu o exemplo de esticarmos nosso braço à frente para termos uma noção do nosso espaço aéreo.

Pensando nisso, coloquei-me a pensar como acabamos invadindo e sendo invadidos energeticamente por alguém em algum momento, por acaso ou por querer. Além disso, como as pessoas são diferentes no seu modo de ser, agir e se comportar, muitas vezes a insistência em querer que alguém participe, aja ou se comporte como elas, acaba causando atrito nos relacionamentos. Pior ainda quando alguém age em seu nome, sem ao menos pedir autorização para isso. Esse tipo de invasão é um ataque emocional que vai causar ressentimentos, mágoas e até raiva. Obviamente, cada um quer ter o direito de escolher como quer viver e o que fazer com sua vida.

Impor limites não é ser antipático, mas defender seus direitos e opiniões.  Existem pessoas que querem comandar a todo custo e acham um absurdo alguém ir contra elas e seu modo de pensar. Está na hora destas pessoas entenderem que cada um tem sua missão e propósito,  vindo ao mundo com diferentes qualidades, emoções e maneira de enxergar a vida. Por que todos têm que seguir em linha reta, numa fila indiana?

Devemos, antes de expor a imagem e as palavras ou ações de uma pessoa, perguntar a ela se interessa ou aceita. Por isso existem processos contra danos morais. Para que os "sem noção" aprendam a respeitar o limite.

Toda essa invasão de privacidade acaba causando diversas doenças somatizadas de sentimentos reprimidos e sufocados, que muitas vezes nunca são expostos para não prejudicar as relações. Mas aos poucos, todos sentiremos o distanciamento de algumas pessoas, sem explicação. Agora sabemos o por que disso. Ninguém aguenta muito tempo ficar ao lado ou conviver com pessoas que te reprimem, desrespeitam ou passam do limite.

Para terminar, crie consenso e busque oferecer a quem ama ou convive mais liberdade de escolhas. Afinal, precisamos dar espaço para que mais e mais pessoas amadureçam e despertem, sem que para isso precisemos pisar e atropelar suas escolhas. Se você é do tipo que sai correndo contar ou fazer algo para ter a atenção necessária e ter aplausos, recomendo que comece a ter mais auto-estima, já que parece estar precisando de aprovação geral para se sentir pleno e feliz. 

NAMASTÊ