Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Cada vez entendo menos o mundo. O que somos e no que nos tornamos, por que e para que estamos aqui, de onde surgimos realmente e a que ou quem devemos nossas vidas?
Não sei se entramos em alguma coisa que está nos modificando, tornando as coisas mais confusas e ao mesmo tempo abrindo nossos olhos para o que é real e o que é pura fantasia de nossas mentes. Parece que anos atrás tudo era apenas um mundo caminhando para um futuro. Agora, o futuro parece incerto e meio sem sentido.
Tarde demais, começamos a nos importar com a natureza, com reciclagem, com alimentos. Estamos sendo testados ou somos um experimento errado, com corações e mentes deflagrados e idiotamente crédulos.
Parece um texto de revolta, mas depois de assistir um filme sobre o tráfico de crianças e mulheres, me dei conta que o poder, alguns governos e pessoas são nojentos. São a escória de uma sociedade humana, a qual luta para sobreviver, trabalhando e dando conta de suas dívidas e impostos.
Me questiono quem são esses vermes, homens sem caráter e sem escrúpulo algum, que tiram das mãos de pais, seus filhos para fins de satisfazer a selvageria e a podridão interiores. Me enoja dizer que são humanos como eu. Para mim, são acaso da vida, mesmo que se escondam atrás de jóias, roupas caras, carros últimos modelos e mansões. E os que concordam, ajudam ou se omitem, não são nem um pouco melhores, sejam homens ou mulheres.
Diz o filme que 500 a 700 mil pessoas são sequestradas por ano e apenas 1% resgatadas. Vidas tiradas, infâncias e juventudes destruídas, famílias destroçadas. Pelo prazer sexual nojento e sem limites, homens desviados fazem de escravas, mulheres que podiam transformar o mundo. Será que eles têm mães e irmãs? Onde estão as verdades sobre estas questões? Escondidas em gavetas, compradas com silêncio e manipuladas com ameaças. Por isso pergunto:
- Quem realmente somos nós?
Por acaso somos brinquedos, pessoas egoístas e seres sem atitude? Como chegamos no ponto onde confiar na riqueza é melhor do que ser digno?
Fechamos nossos olhos para ter uma vida boa, mas falamos o tempo todo em comunidade, caridade e amor. Onde ficam essas coisas neste planeta cheio de gente absurdamente suja, com as mãos de sangue, cheias de morte, tanto de pessoas, quanto da natureza? Por que os filhos destes vermes se mantém em segurança na maior parte das vezes, enquanto eles atacam os filhos dos outros? Isto quando não usam os próprios filhos para saciar seu despudor.
Somos confundidos, enganados e fantoches nas mãos da minoria. A minoria rica ou desregrada. Em que parte desta vida a quantidade vence? Onde estão aqueles que deveriam exercer seus cargos, pagos com nossos impostos, a segurança, a organização e o bem comum? Em boca fechada não entra mosquito, não é?
Não adianta nada este texto. Alguns vão ler e dar de ombros, outros vão me achar louca. Mas tenho voz! Preciso perguntar, falar e expressar. E, se houvessem mais uniões de vozes e presenças humanitárias, talvez conseguíssemos chamar a atenção para os erros cometidos nos quatro cantos deste planeta.
Por isso, façamos nossa parte da maneira que achamos mais correta, mas não cruzemos os braços. Poste, grite, manifeste. Não deixe que o demônio tome conta de nosso planeta. Vamos orar juntos e libertar a vida para cada criança, mulher e animal da Terra. E sim, você deve assistir o filme da Netflix " Eu sou todas as garotas ". Depois deixe um comentário aqui.
NAMASTÊ
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