Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)⁸
No silêncio há profundidade, calma e magia.
Estar dentro dele é encontrar a si mesmo. O pensamento diminui a velocidade e o burburinho se deita num berço, aguardando sua vez de acordar.Focar no silêncio morando em cidades não é fácil. Mesmo afastados, ouviremos animais. Porém, alguns sons suaves como o canto dos pássaros, são como os bonshos, que anunciam a hora da oração, preparando a alma para a introspeção .
Quando buscamos o silêncio, descobrimos sons quase imperceptíveis. Alguns passam despercebidos como o simples quebrar de um pequeno galho na mata. Conseguimos ouvir o zumbido do zangão, o estalar das madeiras ao sol e apreciar as ondas acobertando a areia da praia.
Quanto mais nos acostumamos com o silêncio, mais nos incomodamos com sons estridentes. A paz é tão intensa que, a bagunça, o alarido ficam cada vez mais irritantes. Sentir o silêncio pode ser amedrontador, caso ele venha acompanhado de preocupação. Mas se a vida nos presentear com a beleza, a paz interior e momentos de libertação das contrariedades, ele só nós elevará. Alcançaremos um lugar especial, só nosso e ouviremos até o bater do nosso coração.
Talvez silêncio demais enlouqueça, talvez nos transcenda. Seria terapêutico e muito bom para o corpo experimentarmos vez ou outra essa sensação. Podemos fazer caminhadas na mata, sentarmos num cais solitário, andar pela praia logo ao amanhecer ou entrar num templo de oração. As idéias brotarão, a consciência estará mais nítida e a saúde do corpo manifestará equilíbrio. Experimente!
NAMASTÊ
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