Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Preservar nossa vida é um sentimento automático. Viver plenamente, cada um a sua maneira, também. Unindo ambos, criou-se a idéia de estabelecer limites e movimentos que possam fazer isso acontecer num tempo mais prolongado.
A verdade é que alguns vão embora mais cedo que outros, mesmo com todos os cuidados. E ainda existem os que são longevos, que nunca se importaram com tais disciplinas. Seria válido então todos esses cuidados que temos ouvido para vivermos? A resposta é sim! A qualidade de vida é mais importante que sua própria duração.
Imagine que temos tempo e dinheiro para pagar um hotel ou pousada num lugar maravilhoso, mas ficamos só no quarto usando internet e comendo. Não estamos vivendo literalmente a vida. E saímos por aí dizendo que a viagem foi ótima. Assim se resume nossas vidas. Todos os dias temos oportunidades de ter minutos de aproveitamento, seja por caminhar um pouco, ler algumas páginas de um livro, observar a natureza ao redor do trabalho, organizar um canto esquecido a tempos, plantar, tirar fotos interessantes, nos exercitar no parque ou num espaço, aprender uma dança ou movimento. Enfim, sairmos do quarto e vivermos o que a vida nos oferece.
Não estamos livres de problemas, dores e doenças, portanto os cuidados na alimentação e nos exercícios que ajudam o alongamento do corpo e saúde mental são necessários. Mas, se a doença chegar, muitas vezes até silenciosa, temos que lidar com ela e um dos fatores importantes é a percepção de como seus hábitos podem ter influenciado na chegada dela.
Às vezes ouvimos: - Fulano se cuida tanto e acabou doente. Pode ser que aconteça, mas esta alma saberá que seus cuidados poderão ajudar numa recuperação melhor da doença. São muitos fatores que podem levar alguém adoecer, desde ambientais, genéticos até a forma de viver, seja física ou mentalmente. Eletrodomésticos à beira mar estragam mais rápido pela maresia. Tudo depende de como, onde e com quem vivemos.
Muitos estudos são realizados sobre a força da mente e de como age sobre o corpo. Mas tudo é um conjunto de princípios que unidos ajudarão a prolongar a vida. E, ainda assim, estamos à mercê do destino. Cabe a cada um decidir se arrisca ou não continuar a jogar fora oportunidades boas para ter uma vida mais saudável. Porque a dor, o medo, a frustração, a raiva e a culpa são sentimentos que acompanham qualquer descoberta de uma doença.
NAMASTÊ
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