Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Meus dedos querem escrever.
E quando me sinto assim, preciso deixar que deslizem sobre algo, a fim de deixar escrito o que precisa ser dito.
As coisas mudaram, as pessoas também.
Surgiram mais profissões, mais técnicos, mais opiniões. E, mesmo com tanta informação, as pessoas se sentem mais perdidas. Pais não sabem como lidar com seus filhos, professores são atacados e transferem insegurança, filhos estão confusos e querendo crescer logo para se livrar da pressão de pais e escolas. Familiares se restringem às suas próprias vidas, ninguém mais se reúne ou busca interação. Não há mais os finais de semana divertidos, sem preocupações com finanças ou cansaço. Agora se transformaram em dias exaustivos e sem expectativas.
Fingimos que está tudo bem, nos distraímos com isso ou aquilo, o dia passa e dentro de nós algo não funciona. Alguns se jogam em novas formas de viver, deixando de lado comidas e hábitos, outros se apegam à imagem no espelho. Mas o vazio persiste, não dando brecha para aliviar o enigma dentro de nós.
A busca por respostas que mastigam o cérebro, nos leva a entender a vida através de filosofias, religiões e cultos. Entramos e saímos de escolas, cursos e locais que possam nos dar algum sossego. Queremos dizer ou pensar que conseguimos ter controle e avançar numa estrada menos aflita e misteriosa. Muitos acabam mais confusos e perdidos, devido às variedades de informações. Tudo em prol da felicidade, bem-estar e relaxamento.
Isso não existia antigamente. Andávamos descalços, pela mata, em riachos e em piqueniques. A natureza era nossa terapeuta. Joelhos ralados era saúde. Chás e mel curavam a tosse. Bacia de vapor fazia o quarto umedecer e respirarmos melhor. Obviamente, progredimos. Se é que sabemos exatamente o significado desta palavra.
Não tem retorno! É como se todos entrássemos num túnel apertado e o único recurso fosse ir em frente. Onde estaria a luz no fim do túnel? Você pode estar pensando que sua vida é maravilhosa e que não sente nada disso. Será mesmo que no silêncio e solidão já não se perguntou o que faz aqui?
Que energia é essa, afinal, no planeta que nos move mais depressa do que nos deixa reagir? Estamos nos tornando mais mecanizados do que amorosos, emocionais? Criamos regras insanas, ao invés de deixar almas fluirem, sentirem suas missões e aproveitarem melhor seu momento no mundo. Que lembranças teremos do que somos, fazemos e ensinamos hoje?
Sinto uma onda vibracional se apoderando da humanidade, destruindo sonhos e alimentando egoismo, frustações e esperanças. Estamos ficando sozinhos nas multidões. Mas o instinto de reação nos faz buscar um lugar que nos aceite, algo que se encaixe e que possa aliviar essa tensão. E essa tensão precisa ser curada, pois é ela que destrói relações e vidas.
Não se deixe vencer! Amadureça sendo infantil, brinque sendo gentil, trabalhe para ser feliz, se orgulhe de si e de sua família, se cuide sem criar doenças e dificuldades para sua vida, não busque cobranças injustas e alimente mais em si o equilibrio mental, emocional e fisico através dos bons pensamentos. E jamais esqueça de levar junto com você aqueles pelos quais tem responsabilidade, para que tenha leveza e paz na alma e coração, podendo assim, se orgulhar de quem foi ou é.
NAMASTÊ
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