Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Depressão! Palavra fácil, situação difícil. O que seria exatamente isso? E por que acabamos deixando esse sentimento nos dominar?
Antes de mais nada, é bom deixar claro que não sou médica, portanto vou dar minha opinião terapêutica sobre algo que consome a força e vitalidade das pessoas. Doença? Falta de vitaminas ou de amor? Algo, afinal, não está funcionando dentro de nós.
Ela começa silenciosamente, enfraquecendo a vontade de guerrear, de lutar pela vida. Pode surgir depois dos rompimentos amorosos, das perdas financeiras, familiares, profissionais e por aí afora. Provavelmente, todos temos algum destes fatores durante a vida e nem todos entram em depressão. Então, por que alguns são dominados por ela?
Acredito que o histórico de vida é um bom começo para entender. Infância, desestrutura familiar, relações abusivas durante a fase escolar ou juventude, tipo de educação, podem ser investigados. Mesmo assim, muitos de nós, com tudo isso, ainda são fortes e decididos. Não devemos confundir desânimo com depressão, mas esse sintoma pode ser um início, caso nos deixemos descuidar.
A proporção elevada de diagnósticos nos leva a crer que estamos cansados, desanimados e nem tão felizes como gostaríamos. A depressão não elimina ninguém com boa vida, status, beleza ou sorte. Qualquer um que sinta um vazio dentro de si está fadado a ser atingido, caso nao reaja. Isto tem a ver com algo bem profundo, que vem sendo alimentado vagarosa e progressivamente por diversos fatores em nosso caminho. E um start pode desencadear tudo.
Talvez muitos se sintam assim, perdidos, solitários (mesmo com pessoas ao redor), sem vida. É preocupante, pois se não tivermos apoio, atenção e incentivo, podemos sucumbir. O texto não tem intenção de tratar ninguém, mas alertar aos que se sentem assim a buscar ajuda. E aos que percebam familiares e amigos estranhos, sem ânimo, sem fome, vivendo escondidos, a não deixarem o tempo se prolongar para ajudarem de alguma maneira.
Depressivos podem ficar desleixados, desatentos e apáticos. Se conseguem ainda trabalhar, não se esforçam, nem se interessam realmente pelo que possa acontecer. Não gostam de interagir, tem disturbios no sono, irritabilidade e outros sintomas.
Não entendo nada de drogas para manipular o cérebro e ativá-lo de forma a fazer alguém ver passarinhos verdes, ao invés de se encolher emocionalmente. Mas muitos já saíram desta através do esforço monstruoso, buscando as diversas formas que estão disponíveis em autoconhecimento. Fazer parte de grupos que buscam qualidade de vida, pessoas que possam nos ajudar a sair do poço e ouvir e tentar novos paradigmas sobre a vida podem solucionar. Mas, como deixei bem claro no início do texto, acredito ser necessário acompanhamento de profissionais que possam verificar o estado de saúde e condições físicas. Porém, seria muito vantajoso unir isto às diversas formas de terapias que temos hoje para trabalhar o físico, emocional e até espiritual. Acho muito positivo ter alguém para desabafar e que seja um alavancador emocional.
Portanto, não deixemos que alguém que conhecemos e amamos fique só. E se por acaso nos sentirmos desolados, a rapidez em mudar a vida e nossas atitudes serão primordiais para que o fundo do poço seja só um lugar que não queremos conhecer, ou no mínimo possamos decorar e aprender como conviver com ele.
NAMASTÊ
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