Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Que força devemos ter para não descermos do salto, para não virarmos do avesso, para não sairmos do prumo. Todos os dias somos testados na paciência, controle e equilíbrio da mente, corpo e espírito. Quando os três juntos conseguem este intento, ótimo! O equilíbrio se faz. Mas basta uma desordem em qualquer um para tudo despencar.
Por mais que tentemos esse equilíbrio através das meditações, estudos e transformações que buscamos fazer em nós, não vivemos no deserto. Estamos no meio da multidão e nela há de tudo, desde os que nos ensinam a sermos melhores, até os que alimentam os sentimentos que tentamos trabalhar dentro de nós.
Daí, acordamos, dizemos bom dia, sorrimos para o mundo, agradecemos e tentamos ser gentis, mas aparece em nosso caminho os que provavelmente abrem os olhos e xingam a vida, já reclamando de tudo, bufando pelas ventas. E, sem nenhuma má intenção de nossa parte agradecida e feliz, dizemos algo para estas pessoas e imediatamente o tempo fecha, com direito a raios dirigidos ao nosso coração. Tudo porque fomos mal compreendidos, talvez esquecendo uma vírgula ou ponto final.
Tem acontecido muito isso nas mensagens das redes sociais, onde é fácil opinar se mantendo protegido atrás da tela. Essa energia é desgastante, grosseira e desanimadora. Na verdade, não é só com desconhecidos por causa de uma opinião contrária, mas com os próprios familiares e amigos, que tiram suas conclusões precipitadas por causa de uma frase mal escrita. Achamos que estamos sendo claros, sem lembrar que do outro lado alguém não percebe a entonação da nossa voz, não vê nossa feição e nem lê como escrevemos.
Muito desconforto e até brigas acabam surgindo. Então, para se ter uma vida cheia de paz e alegria devemos nos manter afastados, ou ter cuidado com a maneira que contatamos determinadas pessoas, famosas por explodir com facilidade ou não ter nenhuma noção de bom senso? Talvez a vida solitária no deserto ou nas cavernas possa facilitar, já que estamos cada vez mais sendo testados e colocados cara a cara com humores variados.
Mas, o processo de elevação não é tão fácil como se pensa. Precisamos respirar muitas e muitas vezes, soltando dos órgãos os sentimentos que os desequilibra, caso não queiramos ficar doentes. E vai se vivendo dia a dia trabalhando nosso próprio bem-estar, sem sair do trilho escolhido, caso este seja o da libertação da alma, da cura e da verdade espiritual.
São tantas emoções e muitas delas forçadas, que já não sabemos mais com quem contar e com quem se abrir. É difícil encontrar quem tem realmente vontade de nos ouvir, sem interesse em transformar nossa história em jornalismo, sem nosso consentimento. E é triste as pessoas não conversarem mais e tentarem resolver suas dúvidas, ao invés de se agredirem por palavras atrás das telas. Que haja um pouco mais de bom senso das pessoas em não estragar o dia de alguém por puro egoísmo e mau humor.
NAMASTÊ
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