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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

TRABALHANDO A RAIVA

Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)



O que é a raiva senão um sentimento gosmento, que gruda na alma, arrancando de nós toda consciência e bondade? Trabalhar esse sentimento causado por inveja, ego e frustrações é bem complicado, mas podemos vencê-la e nos libertar.


Vamos falar de cada tipo de raiva. Por inveja, ela brota e não nos deixa ver o próprio potencial. Queremos ser algo que não faz parte do nosso caminho, então tudo que tentamos não dá certo e criamos a raiva. O problema é que ela nos cega para o que poderia florescer em nós. Também somos responsáveis por obrigar almas a seguirem caminhos que não querem, com intuito de manipulação e poder, destruindo sonhos e criando nelas a raiva.

O ego não controlado, exacerbado e manipulador pode ser veículo de raiva, tanto para si, quanto para outros. Ela aparece quando achamos que nossas opiniões são as mais certas, nossos conselhos são os corretos e nossa forma de viver é exemplo, porém os outros discordam, não nos enaltecem ou nem nos dão ouvidos. Percebemos que não estamos no controle de tudo e nosso sentimento aparece, mesmo que o camuflemos com risos e deboches.

E a raiva da frustração engloba as duas outras espécies, aumentando conforme nossa ira e falta de discernimento. Chega a passar para a vingança, mesmo que de pequenos atos ou palavras, a fim de ver o outro decepcionado e infeliz. Isso alimenta o ego que, inflado, acha novamente que está no controle e nas certezas. Acontece que tudo é uma cortina de fumaça para pessoas frustradas e que não conseguem seu lugar ao sol, cheias da raiva e sem perspectivas.

A cura da raiva, cuja energia pode inclusive causar doenças sérias como o câncer no fígado, vem através de muito esforço e libertação. A pessoa precisa se desvencilhar de planos malévolos e focar na própria existência, criando fontes terapêuticas e disciplinadas para preencher seu tempo. A leitura de livros de auto-ajuda pode ser um início.  Aprender a respirar, a caminhar na natureza, a mentalizar planos e idéias para si, buscar um real propósito de vida, com o qual se sente feliz e prazeroso, são bons exemplos de trabalhar a raiva. Estar atento ao que vem de nós e às perturbações espirituais, buscando orar e meditar.

Ajuda muito estar com pessoas que são espirituais, alegres, divertidas e que conversam sobre a vida e coisas boas. Grupos que tem uma atividade esportiva ou física, que gostam de aventuras ou que apenas nos ouçam quando precisamos. Devemos nos distanciar de pessoas controladoras, egoicas e que têm opiniões negativas sobre tudo. Esta energia só causa mais frustração e, consequentemente, raiva da vida.

Usar a sensibilidade para perceber quem manipula e quem realmente tem bondade para nos conectarmos é mais uma maneira de buscar cura. Tudo muda quando essa conexão tem afinidades terapêuticas, emocionais e amorosas. Somos seres com toda capacidade de perceber que há muito mais além, do que nossos olhos vêem. Então, deixemos de preguiça e de nos focar no passado ou nas mágoas, para deixar um horizonte à nossa frente ser manifestado e mostrado com muita luz, esperando que o abracemos. Raivas não deixam caminhar, mas deixam rastros de dor e decepções.

NAMASTÊ 

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