Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Todo ser humano tem desejos e trabalha para conseguir realizá -los, seja lá de qual maneira o faça. Esse trabalho está inserido na sua educação e índole. Uns vão pelo caminho árduo, porém correto e outros escolhem atropelar o que ou quem estiver na sua frente.
Interessante perceber o que consideramos precioso em nossas vidas. Dependendo da fase em que estamos, esses bens se tornam mais evidentes. Com o capitalismo exagerado de hoje, desde cedo as crianças sonham com bens materiais. Umas invejam as outras e sofrem quando não têm o que outros têm.
Esse desejo faz algumas se esforçarem na vida e crescem com objetivos e metas. Mas, qual seria o bem mais precioso que deveríamos ter em mente durante a vida? Seria a família, colocando nela as prioridades em ajudar, estar próximo e compreender? Seriam nossos relacionamentos, esquecendo as outras pessoas e nos dedicando inteiramente a eles? Seria o trabalho, a profissão que exercemos, nos dedicando tanto que esquecemos até de nós mesmos?
Priorizar determinadas coisas é até certo ponto interessante, mas a vida é feita de diversas partes com ensinamentos e funções diferentes. Precisamos ser versáteis e classificar o que, naquele exato momento, interessa e importa mais para nos tranquilizar e trazer felicidade. Caso contrário, não damos conta e a saúde física e mental estará abalada.
Porém, devemos perceber se não estamos dando força a coisas que não deveriam ser alimentadas com tanta ênfase. Talvez alguns desses maiores problemas sejam as dores, tanto físicas, quanto emocionais. Não podemos torná -las tão preciosas ao ponto de não enxergarmos mais a saída. Valorizar essas dores nos fazem sucumbir, desanimar e cometer insanidades. Sim, podemos sofrer e ter um momento para entender o por quê da doença, do abandono ou da atitude de alguém. Isto tem um tempo. É o tempo necessário para enxergar que a vida continua, que existem pontes para atravessar e acessar novas paisagens e que já aprendemos o que era necessário. Não devemos nos agarrar e focar nestas dores como se fizessem parte de nós, pois não fazem! São como provas no colégio da vida, cujas respostas nos darão a aprovação ou seremos reprovados, para novamente ter o que aprender.
Portanto, a vida está no aqui e agora. O hoje tem infinitas possibilidades e portas para abrirmos. Cabe a nós ficarmos somente no mesmo aposento ou abri-las, a fim de ter uma visão mais ampliada do horizonte. Não importa quem ou o que precise abandonar ou trazer de volta. Não importa como se sente agora com a atitude de alguém. Respiremos e deixemos que nada interfira no que sentimos para sermos felizes. Mas lembremos: isto tem que vir de dentro para fora, caso contrário, estaremos apenas colocando panos quentes que, com o passar do tempo, apodrecerão. O bem mais precioso, se não entendeu ainda, somos nós!
NAMASTÊ
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