Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Este texto é um pequeno desabafo...E desabafos fazem tão bem...
Eu sinto...
Sinto a incompreensão sobre quem eu era e quem sou agora.
Cada pessoa segue seu processo, aprende com suas dores e desperta ou continua dormindo.
Errei muito na minha maneira de ser e ainda hoje tenho meus conflitos. Não sou perfeita e estou longe de ser o que deveria. Mas não desisto, luto por mim, pela minha fé e pelo que acredito.
Sinto que estou pouco a pouco me transformando, através da ajuda dos Mestres e de toda corrente de luz. Mas a dureza em ser julgada pelo passado me faz sofrer e isto para mim se torna um fardo.
As minhas palavras de hoje não são como beleza, mas um prato cheio para deboches e insensibilidades que ainda me afetam, apesar de todo trabalho que faço para suprir minhas falhas.
Não me olham com orgulho vendo minha transformação, mas como a falsa que dá lições de moral quando o passado a condena.
Imaginem o que 62 anos de vida, luta, decisões, sins e nãos, deixar ir e sofrer, competir, ser traída por pessoas que jamais esperava, e outras tantas situações que nos machucam, nos surpreendem, nos maltratam o coração podem fazer na vida de uma pessoa. E eu não tinha quem me orientasse espiritualmente. Tive que buscar meu aprendizado guiada, graças a Deus pela luz. Eu faço o que posso para levar alento, bons pensamentos e um pouco de discernimento à vida das pessoas, pois descobri que esta é minha missão.
Sinto muito se o que digo hoje faz as pessoas pensarem ou se perguntarem "Quem sou eu para falar tais coisas". Eu respondo: sou fruto de meu esforço em modificar a mim mesma através do autoconhecimento, das meditações, recebendo mensagens e intuições.
Não vim ao mundo sabendo tudo, tive que, como todos, me interessar em aprender o que tinha curiosidade. Sofri bullying na escola e nem sabia o que era isso e como lidar com tais atitudes. A discriminação era visível. Fui me tornando agressiva e preparada a responder a todos que me enfrentavam. Sofri muito calada, chorei muito sozinha e me senti desprezada em muitas ocasiões. Isso me fortaleceu como individualista e independente.
Hoje, busco trabalhar sentimentos que se colaram na minha alma e que ainda vêm à tona quando ouço a incompreensão e jogos de palavras a fim de machucar, cutucar e te fazer cair. Parece que a mudança para melhor sempre tem que ser provada, questionada e afeta quem ainda tem contas a pagar.
Mas vou continuar e sei que estou num processo. E também sei que vivo num planeta cheio de energias tristes, que precisam de luz. Sei quem sou hoje e quem não quero voltar a ser. Depois que perdi meu pai, compreendi que o tempo em não estar com ele foi o maior erro que cometi. Poderia ter ouvido mais seus conselhos, fazer mais coisas com ele e aproveitar melhor suas piadas e risos. Infelizmente, hoje sei bem o que ele sentia e isso dói demais.
Isto é um desabafo que talvez sirva para alguns, ou talvez dêem risada. Não importa! O blog é meu e tenho direito de escrever o que bem quiser, pois sei que em algum momento isto servirá de lição de vida para alguém.
A tarefa de se amar não é fácil, mas é certamente a que nos faz chegar...
NAMASTÊ
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