Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

CORAÇÃO DESILUDIDO

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



O que faz parte da vida, afinal?
Conversar, ouvir, entender...
Participar da história, ser o alvo ou simplesmente um personagem. Tudo é tão complicado! Não deveria, mas é.
Em um certo momento da vida somos e fazemos um papel. Depois, a página é virada e temos que reescrever a história para continuarmos acreditando que ainda temos utilidade.
Nos enganamos, aceitamos, fingimos. Nos tornamos a platéia de nossas próprias vidas. Ao olharmos a cena, podemos aplaudir, dirigir melhor ou nos retirar e fechar as cortinas.
Durante a vida, nossos papéis mudam. Nos tornamos ora protagonistas, ora coadjuvantes. E a importância que nos dão, depende do que está representando, do quanto os holofotes se viram para você.  Caso contrário, não somos mais necessários,  perdemos a graça e a peça não dá mais lucro.
Mesmo colecionando papéis, nosso currículo não serve para nada, pois as pessoas julgam como querem, criando idéias e recursos que acreditam serem corretas sobre a vida de alguém.  É perigoso dizer verdades, pois estamos acostumados com afagos no ego e lambidas na alma. Ser verdadeiro está cada dia mais complicado. Por isso, as relações tornam-se cada vez mais tóxicas, mentirosas e interesseiras.
Este é nosso mundo! Prontos a chutarmos pessoas, porque precisamos de um papel para acreditar em nós mesmos. Estamos nos tornando experts em dramas e suspense, deixando o romantismo cair por terra.
O que não se enxerga ou talvez não se tenha interesse em enxergar é que as almas estão sofrendo caladas, sorrindo apenas em alguma oportunidade que a vida lhes dê. Isso significa a desilusão para qualquer coração.

NAMASTÊ 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

A PONTE DO DESTINO

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



No meio do caminho há uma ponte.
Sinistra, chamativa, curiosamente enigmática.
Essa ponte liga o aqui agora ao destino.
Estamos fadados a atravessá-la.
Enfileirados, vamos nos aproximando, com a curiosidade e adrenalina suficientes para pararmos.
Alguns vão até o meio e voltam. Ainda não estão devidamente preparados para o outro lado.
Outros saem correndo e a atravessam com muita raiva ou frustração em seus corações. 
E outros são empurrados, mesmo que queiram ficar mais um pouco apreciando a paisagem do lado de cá.
Mesmo procrastinando, essa ponte é desígnio. Ela simplesmente é o propósito para a compreensão.
Precisa muita força para entender.
Precisa muito equilíbrio para sustentar em nós a idéia de que ela existe e é nosso caminho.
A cada passo dado, a cada empurrão, a cada desistência de nós,  a ponte brilha. Parece debochar do que não tem recurso, a não ser andar sobre ela.
Ela não sai do lugar, mas nós sim. Podemos dar voltas, aproveitar e realizar o que sonhamos, tentando dissuadi-la.
Porém,  o aqui e agora é inesperado. Só podemos tentar organizar, mas dependemos de muitos fatores e isso é frustrante.
O jeito é continuar e apreciar, definir, amar.
Nada pode ser levado conosco através da ponte. Precisamos chegar sem cargas.
Por isso, só precisamos resolver, perdoar e livrar-nos dos apegos.
Quem cruza a ponte está liberto e o que tem do outro lado, continua a maior incógnita no coração dos homens. Muitas vezes ela é atrativa e emite uma força sobre nós.  Por isso, ficar muito próximo à ela pode ser perigoso, se ainda queremos conhecer melhor o lado de cá. Então, deixemos a curiosidade de lado e façamos logo o que viemos fazer, com a convicção de que estamos fazendo o melhor. Talvez assim, a ponte seja muito fácil de atravessar.


NAMASTÊ 

terça-feira, 26 de outubro de 2021

QUESTÃO DE VIDA

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Transformação...
Há uma distância reconhecida.
Nada mais é o que era.
O silêncio é frustrante às vezes.
Os dias passam e espero.
Não há muito mais o que fazer.
Não se pode obrigar nada e ninguém.
Nem eu mesma me obrigo.
Esperança de quê?
Verdades falhas,  carinhos mecânicos.
Tudo para manter uma ordem desorganizada.
Abrir os olhos é não desistir.
Fechar os olhos é entregar.
Laços frouxos, inconstantes humores.
Vida sem vida, dias escuros e noites claras.
Algo não flui mais. Indecisão,  paranóia.
O espaço parece maior e o tempo só castiga.
Um pé diante do outro e um olhar perdido.
Os sentimentos parecem estar se esgotando.
Sobram pedaços de lembranças boas e vida.
Tudo deixou de ser e se torna o tormento de ter.
O que fui se perdeu dentro de mim.
Sem vontade, sem querer, só continuar.
A sensação é de um espaço vazio, confuso.
Olho ao redor e nada vejo, nada sinto.
Nem paz, nem raiva, nem entusiasmo.
Mais um dia para vencer.
Mais uma questão a resolver...

NAMASTÊ 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

ENVENENANDO PESSOAS

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Diversas são as maneiras que temos para agradar outras pessoas, manipular ou encutir no coração delas dúvidas. Quando queremos, sabemos muito bem usar o lado negro do nosso caráter, prejudicando relações e nos fazendo passar por compreensíveis, amorosos e amigos.


É difícil ficar sem dar uma opinião quando alguém vem nos contar um problema com outra pessoa. É neste momento que seremos maduros ou fofoqueiros. A pessoa madura, normalmente ouve, sem dizer muito, apenas orientando ou trazendo questões para o queixoso pensar e responder. O fofoqueiro adora ver "o circo pegar fogo" e alimenta a raiva, a mágoa e faz o outro se sentir ainda pior.

Quanto veneno temos no coração pronto a ser destilado? Saber distinguir quem realmente quer nosso bem, de quem apenas quer ganhar pontos é muito importante para a verdadeira amizade ou relação,  seja ela familiar ou amorosa. Nossos pensamentos são muito rápidos quando queremos acusar ou desmoralizar. E, sem saber o que levou alguém a dizer ou fazer algo, ajudamos a minar ainda mais os relacionamentos. 

Quem nos conta algo, quer apoio e adora quando concordamos e entramos na mesma energia, até porque está desequilibrado e há uma raiva para ser trabalhada. Seu erro é se manter nisso e ainda querer apoio. Algumas pessoas entram, parecendo compreensivas, mas podem levar nossos segredos adiante, com o intuito de serem o centro das atenções e se sentirem na posição de confidentes sabendo tudo sobre todos. Eis a diferença entre o verdadeiro amigo e o interesseiro. 

Às vezes achamos graça ao envenenar, rimos de nossa própria maldade e até brincamos que devemos limpar o veneno escorrendo no canto da boca. O problema está na energia e nas palavras que viajam atingindo o ausente, sem direito à defesa.

Quanto de nós sente-se satisfeito com tal atitude? Ou o sentimento de instruir, construir e acalmar seria mais evoluído e ajudaria na violência do mundo?

O que uma pessoa nos conta pode não ser toda a verdade, nem exatamente o que esteja acontecendo. Então o melhor é se manter neutro, se o problema não é conosco, a não ser que seja tão intenso que precise de ajuda profissional. No que diz respeito à comentários desnecessários,  precisamos aprender a nos calar. Se não for para ajudar a esclarecer, que seja para não acalorar a situação.

Para hoje, observe o quanto seus comentários podem ser mais construtivos e ajudar o próximo e até a si mesmo nas suas confusões. Sua posição será elevada de futriqueira para empática,  equilibrada e comedida nos seus julgamentos. Comece pelo seu próprio pensamento, observando o veneno em sua alma, alimentando em você o lado negro, pois também somos cruéis conosco. Sejamos leves. Ajudar pode não ser bem o que você faz para justificar atos e palavras.

NAMASTÊ 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

CRÍTICAS E ELOGIOS

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Já pensaram se reuníssemos a família ou os amigos e fizêssemos uma brincadeira de dizer realmente o que sente sobre as pessoas do grupo? Seria algo do tipo " o que eu gosto e não gosto em você "!

Olhem como é interessante isso:
Ouvir elogios é muito fácil, mas dizer algo bom sobre outra pessoa, nem tanto.
Ouvir críticas já torna tudo complicado, mas dizê-las faz com que apareçam uma lista.
Em ambos os casos haveriam pessoas que numa forma de se proteger, diriam brincadeiras e deboches, teriam medo de ofender ou de decepcionar e viriam com as frases "me desculpa, mas...", "espero que não se ofenda, mas...". O quanto realmente somos verdadeiros e vale a pena ser?

Pois é,  parece que não estamos preparados para ouvir verdades, principalmente dos que estão conosco. Mas elogios são um refresco para a alma e o ego. Lembrando que tanto elogios, quanto críticas nos fazem evoluir. Obviamente um nos afaga e o outro dói. Mas o quanto estamos prontos e preparados emocionalmente para ouvir e dizer?

Quem ouve, precisa ter o bom senso de entender e analisar. Quem diz, precisa saber usar as palavras para que se torne algo construtivo e não um insulto. Se isso pode surpreender quando estamos a dois, imagine em grupo. E o pior é que muitas pessoas usam justamente este momento para soltar o verbo, usando metáforas, piadinhas e indiretas para atacar alguém. São pessoas ou invejosas, ou fracas ou desrespeitosas, que aproveitam para se camuflar , tentando conseguir apoio. Mas às vezes se dão mal e o grupo reage contra elas.

Um elogio deve vir do coração,  da admiração real que temos por alguém. Se não sente, não fale, pois obviamente parecerá forçado e não chegará com o propósito que deveria. Elogiar faz bem tanto para quem dá,  quanto para quem recebe. Tem gente que não elogia, pois tem medo de perder posição ou estimular demais alguém que possa se sobressair mais que ela.  Elogiar faz bem ao coração de ambos,  têm um retorno energético e é uma forma de transmissão de amor.

Uma crítica deve ser posicionada com cautela, respeito e bom senso, já que podemos estar cutucando pessoas despreparadas mental e emocionalmente. Todos que dizem não se importar são mentirosos. É inevitável não pensar no que nos dizem, mesmo que nos mostremos pessoas equilibradas e desencanadas.  A diferença é que uns ouvem e analisam a situação e outros não se importam se aquilo pode ser benéfico para suas vidas e criam rancores.

Com tudo isso, ainda pisamos em ovos para dizer as verdades que ficam entaladas na garganta. Tirando algumas pessoas que são as famosas "sem papas na língua" e que batem no peito dizendo "eu falo o que penso", fomos criados para engolir verdades. Muitos de nós sabem o que é um tapa na boca. Bom ou mau isso dá um certo equilíbrio às situações.

Talvez as verdades não precisem ser ditas com tanta veemência,  mas com o carinho necessário para que quem ouve possa ter espaço para pensar e talvez, se defender. Verdades nem sempre são críticas, diga-se de passagem. E elogios, nem sempre são verdadeiros. Com tudo que passamos, ouvimos e dizemos, podemos concluir que somos pessoas que aceitam o que nos dizem para podermos conviver, não respondemos para podermos ter um mínimo de paz e que porventura acabamos engolindo sapos para sermos aceitos. E hajam desequilíbrios nos chakras laringeo e cardíaco!

Para hoje uma vivência: experimente ser sincero tanto nos elogios, quanto nas críticas e comece a perceber quem são as pessoas que convivem com você. E perceba em si mesmo o quanto você sofre alterações no humor ao ouvir um dos dois. Servirá para acordarmos e nos enxergarmos realmente no espelho.

NAMASTÊ 

terça-feira, 19 de outubro de 2021

O PÁSSARO FERIDO

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



O vôo é longo, muitas vezes anestesiado com o calor do sol  e do vento. Noutras, exaustivo e até perigoso com a chuva torrencial e os raios a cair. Mas não há como parar de voar, pura e simplesmente porque ainda resta a esperança, a vontade de viver.

Algumas vezes o pássaro faz vôos rasantes, diverte -se com sua própria coragem. Enfrenta outros pássaros em seu caminho, mas a habilidade em desviar é um de seus maiores valores. Acredita ter espaço para todos,  mesmo que alguns não pensem assim.

Na maior parte de sua vida acredita. Acredita em si, na jornada, na batalha que deve enfrentar e em alçar vôos cada vez mais longínquos, onde possa vislumbrar o mundo. Mas algumas vezes acaba encontrando obstáculos. Talvez alguns, jamais imaginasse que existiriam em sua vida.

Para poder continuar, precisa refazer suas forças,  planejar novas formas de voar e até outras paragens onde possa se sentir mais feliz. Outros pássaros também têm esses dias, mas questionam o que resolve mudar, porque talvez aqueles não sejam providos de tanta coragem. Não o compreendem.

O pássaro, apesar de toda força,  coragem e esperança,  voa agora ferido, chovendo pelas paisagens lágrimas de tristeza e incompreensão. Por quilômetros ele busca seu lugar ao sol, enfrentando aves maiores, rajadas de vento e solidão. Mas não se entrega, sabe bem a força que tem em seu coração. Apesar de machucado pelas intempéries da vida,  acredita que alguns detalhes mudam o foco e cria nele, novamente, a vontade de ser feliz.

Por não ter a mínima idéia do que vem pela frente, apenas continua. Busca seu ritmo ora agitado, ora mais fraco, sabendo que nos dias de sol suas asas brilham. E é nestes dias que sente um poder maior em si mesmo. Ao aconchegar-se no galho de uma árvore para descansar, observa a vida ao seu redor e percebe a imensidão de aves que parecem mais brilhantes, porém que acabam sendo comidas pela própria cegueira e vaidade. Outras, nunca saem do seu abrigo, são medrosas. E ainda outras, só atrapalham o vôo das que se aventuram. Percebe o mundo como um lugar maravilhoso, cheio de diferenças, pronto para quem tem vontade de desvendar.

Então esse pássaro, ferido em seu coração,  não se entrega. Acredita que ganhou essa vida para aprender tudo que possa, desde novas maneiras de bater as asas, até como se encaixar numa árvore forrada de outros pássaros.  Não sabe de onde veio e para onde vai. Apenas quer saborear o gosto de mergulhar numa queda livre de uma grande montanha, chegando tão perto do chão que algumas penas varreriam as folhas. É um aventureiro, um guerreiro, um símbolo para outros pássaros. E, mostrando toda a sua gratidão ao grande sol, continuará sua viagem até que suas asas não mais suportem o peso de seus anos e venha a ser novamente parte do invisível.

NAMASTÊ 


segunda-feira, 18 de outubro de 2021

MUITOS CURSOS, MUITOS MESTRES, POUCOS SÁBIOS

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Nunca se viu tantas pessoas em busca da espiritualidade e formas de terapias.  Até aí podemos pensar num mundo caminhando para a transformação do pensamento materialista e formas de evoluir o espírito. Seria isso, se grande parte das terapias que surgem não fossem apenas caminhos para ganhos financeiros.

Não tirando o propósito da cura, da elevação espiritual e transmutação vibracional, notamos uma corrida desenfreada e desesperada (por assim dizer) a entender tudo que aparece por aí relacionado ao místico e às novas maneiras de tratar nossas vidas. Enquanto alguns vão enchendo seus bolsos, outros vão deixando seus ganhos nas mais diversas oportunidades de cursos, na esperança de receberem respostas ou de também usarem estas ferramentas como up grade profissional e financeiro. Seria essa a real abertura de informações neste campo? Novamente, podemos dizer que seria o surgimento de uma nova era, cheia de almas aprendendo formas de se curar ou ajudar o próximo, não fosse a grande frustração que acontece com muitas pessoas que pagam, mas não sentem se encaixar no propósito ou usá-lo como gostariam.

Logo após os cursos, tudo parece brilhar e muitas idéias surgem querendo ganhar uma fatia desta mina financeira. O que não se fala e as pessoas não tomam conhecimento, é que não há receita mágica para conquistar nem este, nem nenhum caminho. Se observarmos a história,  os que chegaram a algum lugar, tiveram sucesso ou seus nomes divulgados, por terem uma estrela e serem obsessivos aos seus planos, insistindo fervorosamente em pesquisas e testes, até encontrar suas respostas.

Sem entrar no mérito de quem eram esses espíritos e por que foram escolhidos, temos que entender que nem todos chegam lá. Mas podemos sim buscar nosso caminho através do conhecimento, do estudo e da pesquisa. Porém,  é bom saber que grande parte do dinheiro gasto em cursos foi somente para saciar a vida de alguém.  Se o nosso intuito é apenas conhecer, ótimo.  Mas, se for trabalhar e se infiltrar no mundo que favorece o financeiro, podemos nos frustrar. E sabem por quê? A resposta vai ajudar a todos entender muitas questões.  Pura e simplesmente porque cada um veio com um desígnio, um tipo de missão e função.  É o mesmo que fazer parte do Castelo, sendo uma janela, mas querer ser a porta. Não encaixa e não vai funcionar.

É por isso que precisamos analisar muito bem nosso tempo e dinheiro, antes de sair pagando por qualquer curso a qualquer um que se descreva num currículo cheio de nomes e funções.  É fácil escrever elogios à si mesmo, mas será realmente capaz esta pessoa? Do mesmo modo, precisamos sentir se aquilo realmente nos abraça como ferramenta ou queremos também falar de tudo que já fizemos , porém sem saber exatamente como usar. O engraçado é que se tivermos que decidir sobre ouvir uma pessoa humilde ou um orador elegante,  muitos pagarão para o orador. As pessoas fazem tantos cursos sobre energia, sensibilidade e ainda se voltam para o que encanta os olhos, não o coração.

Enfim, ao invés de termos milhões de pessoas cheias de informações, mas que na hora "H" não sabem nem por onde começar, que estudemos bem o que seja importante para o que nos propomos, ao que sentimos ser nosso caminho verdadeiro. Lembrando que a bíblia já dizia que aparecerão muitos mestres, muitos deuses e que somente os que tiverem a consciência real, saberão discernir o bem do mal. Aqui na Terra devemos ser bons aquilo que nos fortaleça como consciência cristica real e não para sermos adorados alimentando o ego. Pensemos nisso !

NAMASTÊ 

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

POR TRÁS DE UM SORRISO

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Quanto de nós vive nas sombras, afastado timidamente do que as pessoas acham que sabem de nós? Podemos sorrir, mostrar que estamos bem, mas talvez jamais alguém descubra quem realmente somos e o que temos secretamente no fundo da alma.

Sorrir pode transformar nossa fisionomia. Alguns ficam mais bonitos, outros nem tanto. Mesmo assim, o simples ato de sorrir pode externar não só felicidade, mas também timidez, vergonha, sarcasmo e até medo. Acompanhado, então, de um certo olhar, o sorriso fica ainda mais assertivo.

Só que ambos, olhar e sorriso, não compartilham, nem sempre, da verdade de nosso pensamento. Podemos sorrir e xingar com o pensamento ao mesmo tempo. Por isso, não somos assim tão transparentes somente mostrando os dentes. Pessoas mais observadoras e sensitivas podem saber e sentir melhor quando nem tudo é o que parece ser.

Todos já devem ter passado por uma situação em que é visível o clima no ambiente, mesmo com sorrisos ao redor. Então,  julgar a vida de alguém dizendo o quanto é feliz, talvez seja um grande engano. Muitos não gostam de demonstrar fraqueza e infelicidade. São normalmente os que mais tentam fazer outros rirem, pois precisam provar satisfação e graça na vida.

O que temos atrás de alguns sorrisos, muitas vezes são lágrimas,  frustrações ou até raiva. Precisamos sofrer calados, pois o mundo gosta de ouvir risadas e não consolar. Não queremos ser chatos ou fontes de comentários desnecessários para nossas vidas. Só queremos a dignidade de nos lamentar e poder ouvir conselhos de uma boa alma.

Quando acharmos e julgarmos uma pessoa "sem graça ", seria bom tentarmos enxergar além do seu sorriso. Quem sabe os problemas que ela tem, não a deixem movimentar os músculos da face com tanta facilidade. E que ótimo se somos daqueles que gargalham com a alma, sorrimos com vontade e nos divertimos com tudo. Ou somos muito felizes,  ou somos bons em fingir sobre quem realmente está por trás do sorriso.

Seja lá que tipo de pessoas somos, os segredos mais íntimos jamais serão revelados. Mesmo que nossas bocas insistam em expelir alguns segredinhos, o tesouro nunca será totalmente tirado do baú.  Portanto, dizer que conhece profundamente uma pessoa é simplesmente impossível, porque atrás de um sorriso, há um mundo profundo e obscuro.

NAMASTÊ 

terça-feira, 12 de outubro de 2021

ONDE ESTÁ SUA CRIANCA?

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Cadê sua criança?
Tá vestida de paletó e gravata, de salto alto e terninho?
Essa criança existe dentro de nós e precisa de estímulo para continuar vivendo. É ela que nos empurra aos passeios, às diversões e encontrar amigos.

Quando ela se fecha, entristece ou morre dentro de nós,  nos transformamos em pessoas endurecidas, rancorosas e azedas. Não gostamos de ninguém, só da própria solidão.  É onde a vida perde a vitalidade. 

Logicamente, crescemos, mas a criança interior fica aconchegada no nosso coração.  Quem a ama sabe bem o retorno para a própria vida: entusiasmo, loucuras e muita alegria. Dentro do limite é saudável.  O que não é saudável é dar à ela muita liberdade ou bloqueá-la de vez.

No primeiro caso, nos tornamos adultos chatos, que vivem falando e fazendo o que pensam, sem medir as palavras e atitudes. No segundo caso, talvez tivemos infâncias turbulentas, tristes e agressivas e não sabemos dar amor.

Podemos sempre ajudar nossa criança criando oportunidades na vida para relaxarmos e expandir satisfação. Cada um sabe do que gosta de comer,  exercitar, qual seu hobbie favorito. Então faça,  busque, procure dar felicidade a você mesmo. Alimente essa criança e a acaricie, dispensando tempo para ela, ou seja, para você mesmo.

Não deixe de se fazer feliz, ter paz e rir, sentindo leveza na vida. Se alguém não cuidou de você um dia , como gostaria de ser tratado, não precisa seguir este aprendizado. Livre-se do que é passado e crie um lindo presente para essa criança que, com sua afeição,  com certeza te mostrará a estrada dos tijolos amarelos. Seja um professor para os pequeninos da Terra.

NAMASTÊ 

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

QUE PREGUIÇA!

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Ai, que preguiça!
Preguiça não é pecado.
Preguiça, às vezes, faz bem!
A gente acorda e, se tem tempo, se o tempo inspira, dá preguiça levantar.
O cobertor quentinho, a chuvinha lá fora, o corpo relaxado...ah, que preguiça!
A preguiça é que nos faz exercitar o corpo, esticarmos os braços,  espichar os dedos, alongar pernas e pés, acompanhado de um longo bocejo. Daí tudo relaxa e a preguiça é gostosa, sadia e cheia de paz.

A preguiça tem hora marcada e tempo útil.  Depois se torna cataléptica, fica irritante e menos saudável. É ela que acalma a mente, deixando pra lá o que podemos deixar. E temos direito a isso. Faz bem!

E a preguiça também vai além. Dá preguiça de insistir com gente teimosa ou de encontrar com gente chata. Dá preguiça começar de novo tantas coisas, que só de pensar, me dá preguiça. Lentamente vamos repondo forças,  passo a passo tentamos organizar a vida. Mas tem dias que nada rende, porque a preguiça escapa ao nosso controle.

Temos que deixar a preguiça fazer parte, mas não obstruir o caminho. Muita preguiça é desleixo, pouca preguiça é insano. Mas, na medida certa ela se ajeita no corpo e até nos protege de coisas que possam nos irritar.

Para que sentir culpa de um dia com preguiça? Talvez não esteja com vontade de cozinhar, de falar, de limpar, de dirigir, de discutir, de existir. Apenas queremos curtir a nós mesmos, sem nada para fazer ou incomodar.

É o costume a isso que fica perigoso, pois o mundo além de nós é intenso e incrivelmente lindo, para que essa preguiça perdure. E interagir com ele, vibrar a vida e movimentar energia é viver. Não viver com preguiça,  mas viver com o direito à ela, depois de um dia de alvoroço.

NAMASTÊ 

domingo, 10 de outubro de 2021

LOUCURA TRANSCENDENTAL

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Estaria eu enlouquecendo? O que é  sanidade e o que é loucura, afinal? A conveniência nos dá essa resposta.

Vejo muros onde o campo é aberto e cadeados no abraço das pessoas. Percebo sombras profundas em olhos reluzentes e brilhos nas mãos de quem se faz de algoz. Não há lucidez na realidade, mas os sonhos estão cada vez mais autênticos. Às vezes, preferia continuar sonhando.

O mundo parece ter virado do avesso e as crenças sufocam as redes sociais, infiltrando, a todo custo, dúvidas, esperança e medo no coração de todos. A suavidade da vida que conheci na infância deu lugar às disputas pelo poder, beleza e fama.

Minha mente parece uma pedra caindo no abismo que, a cada conhecimento, ganha o peso da gravidade. Este buraco sem fim esgota nossa alma e frustra o despertar. Quero apenas suavidade e sentir novamente a beleza de olhar o mundo através desta cortina empoeirada e com cheiro de mofo.

Talvez a loucura seja minha realidade agora. Se ela me levar à redenção,  que assim seja. Pois não quero mentir para minha alma,  dizendo que o salgado é doce ou que o negro é branco. Estou cansada dessa pedra pesada que despenca, dos abraços falsificados e da energia que sinto das palavras amargas lançadas como flechas no ar.

Quero poder voar e enebriar-me no cheiro cítrico da mata, misturado com o doce da canela.  Alimentar meu espírito de loucuras que me fazem gargalhar e vomitar o brejo retido nas minhas entranhas. Chega de tanto ego e de pessoas que nada entendem e que se acham os donos da verdade. Mal sabem eles que a roda gira com todos dentro dela.
Só quero poder encontrar a tal luz que ilumina o túnel da verdade e da cura. Se ela realmente existe, talvez tudo faça sentido e minh'alma encontre a chave mágica que abrirá o grande portal para minha real sanidade.

NAMASTÊ 

sábado, 9 de outubro de 2021

PARA MEUS FILHOS

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Se amanhã meus olhos não se abrirem, quero que saibam o quanto os amei.
Que minhas atitudes podem, muitas vezes, tê-los magoado, mas sempre pensei em protegê-los acima de tudo.
Esforcei-me para educar, ensinar, a mostrar a vida e como deviam conduzi-la, a fim de serem pessoas honestas, dignas e amorosas.
Quando suas asas se abriram, me senti realizada,  mas nem por isso tive calma. Jamais deixei de observá-los.
Não há formas de expressar o que tenho dentro de mim sobre vocês,  as pessoas mais importantes da minha vida. Vocês são a maior bênção que recebi de Deus.
Se amanhã não mais abrir meus olhos,  estarei apenas me libertando do corpo físico,  mas pedirei que Deus me permita continuar a cuidar de vocês e das pequeninas. Que família linda e abençoada eu tenho!
Se amanhã eu não acordar, se meu sono for eterno, quero que entendam e me perdoem as dores que causei, os medos que os fiz sentir e as tristezas que plantei em vossos corações. Acreditem, nunca foi por que deixei de amar, mas porque me senti perdida e desamparada em meus sentimentos.
Continuem sendo o pai e a mãe maravilhosos que são,  lembrando do que ensinei, mas melhorando muito o que não soube transmitir. Porque eu também erro e perdi a oportunidade de ser melhor cada vez que meu orgulho foi maior que minha humildade.
E, se eu não estiver mais aqui amanhã,  lembrem de Deus quando seus corações sufocarem, quando as lágrimas escorrerem por suas faces ou quando não souberem mais o que fazer e como agir. Ajoelhem-se meus filhos e deixem que a Luz Divina os conduza. Entrem na morada de Deus e abracem em si Sua linda LUZ. Eu tentarei estar com vocês,  pois sei que esse amor infinito que sinto não será apagado pela ausência ou distância.  Vocês me sentirão em seus corações e nada neste mundo poderá nos afastar, porque vocês são a melhor experiência e manifestação de amor que senti nesta vida. Eu agradeço terem me escolhido como mãe!
Que Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo sejam a estrada para que vossas missões sejam abençoadas e terminadas com alegria e grande aperfeiçoamento de alma.
Deus os abençoe filhos amados. Amo vocês e as menininhas infinitamente.

Mãe JosiLuA 

RELAÇÕES VAMPIRICAS

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Como uma pessoa que diz amar outra pode tirar dela sua essência? Este tema de hoje nos faz pensar o que acontece em alguns relacionamentos.

Conhecemos alguém e admiramos esta pessoa. Se nos apaixonamos, é porque gostamos de ver quem ela é.  Infelizmente, alguns de nós entendem por amor a destruição da natureza interior do outro. Iniciam um processo manipulador e tentam transformar aquele "amor" numa marionete.

Retiram da pessoa seu direito de ser quem é, não permitindo suas roupas, seus hobbies, suas vontades. Estes seres são os vampiros energéticos que vão sugando a energia num relacionamento. Lamentavelmente, alguns não reagem e se deixam conduzir por medo ou porque querem evitar confusões.

Pergunto se vale a pena estar numa relação assim, cheia de bloqueios. Sim, pois isto é uma das maneiras mais perigosas de obstruir a missão de vida de alguém. Cada um tem uma forma de pensar que, de certa forma, cria condições para que outros se espelhem e definam seus próprios padrões de vida.

Por que alguém nos chama a atenção e depois queremos destruir justamente aquilo que fez a pessoa se destacar na multidão para nós? Obviamente, estaremos criando um carma para nós, pois é como se tivéssemos um belo jardim, mas regamos com ácido. As flores vão se desfazendo e suas vidas se perdem. E,  em nome do que chamamos de amor, destruímos a beleza, o dom, a alegria e a essência de alguém. Isso é o egoísmo puro, para não dizer perversidade de um caráter abominável.

É por isso que devemos conhecer realmente a pessoa e do que ela gosta e faz, antes de nos aventurarmos numa relação. O amor aceita,  ajuda, compartilha, tem paciência, liberta e é um exemplo de sabedoria e compaixão. Não há amor na obsessão. Todos têm direito a ensinar, mas não a obrigar. Todos podem inspirar alguém, mas não devem ser um exemplo de crueldade. Muitas pessoas só criticam e nada elogiam. Destroem vontades e se sentem enaltecidas com a submissão do outro. Isso não é amor. Aos que passam por algo assim, não se deixem sugar.

Devemos aprender que temos uma vida e ela é nossa. E que nossos corações são dádivas divinas que devem ser protegidos e não devemos entregá-los de mão beijada à alguém que diz nos amar. Não devemos nos humilhar por amor, pois o amor existe dentro de nós e, se soubermos nos amar, nada nos fará cair. Pois mil vezes estar sozinho e livre para voar, do que ser trancado numa gaiola e ser alimentado apenas com críticas, maldades e grosserias.

NAMASTÊ 


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

MORRER

 Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)



Morrer...
A morte pode ter muitos significados. E um deles é deixar pelo caminho algumas coisas, sejam elas sentimentos, pessoas ou o corpo físico.

Simbolizada  por um ser escuro segurando um cajado, ela amedronta. Mas não deveria ser assim. Talvez haja egoísmo de nossa parte em querer existir para sempre. Como seria, então? Teríamos a capacidade de nos sustentar, de termos lugar na sociedade e realmente viver, ou seríamos um fardo aos que estão povoando a nova Terra? Certamente ninguém pensa na super população do planeta, no alimento, nas profissões.

O medo tem a ver com a dúvida sobre o mistério e mais uma vez, nosso ego grita para que não desistamos de nós como seres viventes. O que terá depois do nosso silêncio? Iremos existir em outro lugar, outra dimensão ou tudo isso que vivemos, passamos, será lenda? Parece que nossa energia apenas se transforma. Me imagino cortando o ar e delineando montanhas.

Mas podemos morrer também de outras formas ainda em vida. E renascer com outras pessoas, empregos e sentimentos. Nossas vidas são momentos de luto e renascimentos. Nestas horas precisamos nos respeitar e aos outros. Deixar que a energia acumulada de tensões,  cargas, seja literalmente afastada da alma. E precisamos encontrar um caminho de renovação para continuar a missão de vida.

Muitos se deixam asfixiar por males, lugares e situações sufocantes , sem perceber que estão aos poucos ingerindo venenos, intoxicando-se com raiva, amargura, tristezas e outros sentimentos. Aos poucos,  estamos nos matando.

Precisamos nos dar conta disso tudo para consertarmos tal situação,  entrando para uma nova gestação, onde o tempo irá nos parir, renascendo a força novamente em nós. Muitos de nós se entregam a tal ponto à tristeza e frustração que antecipam seu silêncio eterno.

Falar de morte pode parecer fúnebre demais, mas é necessário. O amanhã pode não existir para alguns. Então,  apenas vamos nos esforçar para nos dar gentilezas, amor e paz.  E cada vez que precisarmos, voltemos ao útero da mãe terra e façamos o silêncio para ouvir nossos corações tocando a música, cujo batuque é o símbolo da vida.

NAMASTÊ 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

INQUIETAÇÃO

Autora:  Josianne L.Amend (JosiLuA)



Alma chorosa
Incógnita agonia.
Silêncio do coração,
sem um martírio aparente.

Vagos pensamentos,
delineando meu dia.
A energia se foi e ficou a angústia.
Saber ou não despe minha intuição.

O tempo parece estático
E os sons da manhã me tiram o ar.
Algo está escondido entre as dimensões,
se preparando para pousar.

Olho ao redor, tento esquecer.
Quero muito me animar.
Mas o conjunto de vibrações,
cospem-me e ironizam sobre minha fraqueza,
forçando-me a esperar.

NAMASTÊ 

terça-feira, 5 de outubro de 2021

A PESSOA DE FÉ

Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)


 A fé não é palpável, mas situa-se dentro de nós, talvez no cérebro,  talvez no coração, talvez em ambos. Fé significa fidelidade e vem do latim "fides". Quem inventou, não sei. O que sei é que ela parece um motor que nos impulsiona a continuar com esperança.

Será ela tão potente mesmo, capaz de movimentar montanhas? Talvez seja uma força interior que alguns tem o dom de saber como usar, da mesma maneira que a telepatia, clarividência e outros fenômenos ditos paranormais. A questão é nosso potencial adormecido.

Lemos e ouvimos cada vez mais sobre a energia das palavras e de desejos. Alguns até definem regras ou mecanismos para se conseguir o que desejamos. Quantos de nós realmente conseguem "mover essas montanhas" que nos atrapalham o caminho?

Novamente voltamos para o sentimento da fé. Ela é tão intensa em alguns e menos ampliada em outros, causando a decepção de não conseguirmos chegar onde queremos. Teria a fé ligação com alguma glândula mais estimulada em uns do que em outros?

A questão é que uma palavrinha tão pequena é um incentivo enorme para a vida. Nos agarramos à fé para seguirmos com esperança de um dia conseguirmos o que almejamos. E é interessante como barganhamos com nosso próprio sentimento, bloqueando a energia quando nada conseguimos. A raiva e o descrédito tomam conta de nós e esquecemos de alimentar a energia tão intensa da fé. Talvez seja essa a diferença entre o que alguns conseguem e outros não.

Muitos rezam, dizem confiar, mas seus corações estão partidos, fraquejados pela angústia e dor. O sofrimento parece balançar um pouco nossa fé.  Não temos uma fórmula matemática para demonstrar quais são as parcelas que somadas ampliam essa energia e facilitam as conquistas. O que sabemos é que crer faz parte desta operação.

E, sinceramente, apenas dizer para si eu creio não farão as coisas mudarem. Talvez a fé precise de fatores de ativação, não momentâneos,  mas que estejam instalados em nós de forma a expandir o amor em todas as direções. Portanto, precisamos mais do que ouvir ou dizer palavras estimulantes, mas buscar dentro de cada célula essa força inimaginável que acompanha nossa alma por toda a eternidade. Talvez o mundo descobrisse, enfim, o que é o tal potencial adormecido.

NAMASTÊ