Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Quem amou de verdade pelo menos uma vez na vida pode se achar sortudo. Conhecer o amor é um aprendizado difícil. Decoramos, não páginas de um livro, mas a imagem, o cheiro, o olhar, o toque de quem vira nossa fonte de inspiração.
O amor não é único, como muitos pensam. Podemos sim, amar muitas pessoas na vida. O que acontece é que, como qualquer sentimento, ele pode ir se diluindo, conforme atitudes e acontecimentos no decorrer do processo. Talvez jamais um coração consiga deixar de amar quem realmente foi importante, mesmo que já não exista mais. Pois, o que fica é a ligação espiritual entre as almas.
Se pensarmos que cada pessoa que entra em nossas vidas não vem por acaso e traz aprendizado, nos fazendo enxergar melhor o que realmente queremos e precisamos, isso é uma forma de evoluir. Porém, há muito o que se pensar sobre a responsabilidade que temos sobre a vida de quem confia e nos ama. Não podemos simplesmente brincar de amar.
O amor não é um jogo de egos, mas uma união de sonhos. Não é um comando sobre o outro, mas a solidariedade, a ajuda mútua. Não é exibir alguém como um bibelô, mas acolher quem está por trás do físico. E também não é ser dono de alguém, pois isso é apenas medo e falta de confiança em si mesmo.
Nem sempre amar significa reciprocidade. E quem realmente ama, apenas espera ou tenta viver sem cobrar ou reagir ao desprezo.
O amor é livre e se identifica pelas atitudes. Se não for algo que faça o outro feliz, não é amor.
Então, precisamos ter cuidado ao dizer que amamos. No mínimo gostamos de ter a pessoa ao lado porque é confortável, seguro e benéfico. Mas enganar alguém pode ser um grande carma que teremos que resolver um dia. E estaremos deixando também de permitir novidades e experiências na vida.
NAMASTÊ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CRÍTICAS, ELOGIOS, OPINIÕES E SUGESTÕES SOBRE A LEITURA OU O QUE QUER LER SERÃO MUITO BENVINDOS.