Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
O que é o amor verdadeiro, afinal? Será que temos amor suficiente para aceitar realmente os defeitos de alguém ou talvez seus deslizes? Será que não é tarde demais descobrir o amor só quando perdemos alguém? Pois é interessante observar os sentimentos das pessoas quando falam em amor.
O amor parece um sentimento contraditório, onde quem ama pode tanto fazer maravilhas, quanto aterrorizar alguém. Ou será que neste segundo caso, o sentimento não seja amor, mas um egoico narcisismo, carente ao extremo? Talvez seja isso mesmo, pois só a palavra amor parece ter um mantra de pureza e benevolência, não combinando com tal impureza.
É interessante perceber que nascemos com algum afeto diferente pelas pessoas de nossa família. O chamado laço familiar é, sem dúvida, algo inexplicável. Mesmo que não existam boas relações, certamente num momento de necessidade, o amor parece desabrochar. Mas, quando isto não acontece, seria devido a vidas passadas, problemas de almas em conflito com antipatias gratuitas? Grande mistério esse amor...!
E é isso que chamamos de ligações frágeis, aquelas em que há amor, mas outros sentimentos podem ofuscá-lo, como rancor, raiva, inveja, decepção ou orgulho. Por falta de trabalhar esses sentimentos, impulsivamente acobertamos o amor, externando desprezo e ignorando o que sentimos dentro de nós. Infelizmente, relações frágeis não conseguem mais voltar ao que eram e os dias seguem com simplicidade, sem muita emoção. Se existe um culpado, talvez seja o lado que menos demonstra amorosidade, ou que não explora perdoar. Vão surgindo rusgas e desafetos, causando uma triste energia que parece se perder numa bruma viscosa e fúnebre, causadora de muita tristeza e dor para os que amam.
Fato é que devíamos dar mais atenção ao amor, porque aproveitar o aqui e agora é a flecha do cupido que cura nossos corações. Não há muito o que se fazer quando dentro de nós, do nosso coração, não sentimos o que a mente alerta nos incita ou nos obriga. E, conseguimos ter certeza do que sentem por nós, pura e simplesmente pela energia que vem de seus olhos, estes, janelas de suas almas.
Infelizmente, amamos profundamente quem não nos ama de igual forma, ou vice-versa. E é isso que torna as relações frágeis e exala ainda muita tristeza na Terra, levada secretamente para nosso caixão. Não sabemos se depois de nossa passagem teremos a chance de compreender e quem sabe, aliviar o peso concretado por toda a vida em nosso coração. Esperamos que haja luz no fim do túnel.
NAMASTÊ
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