Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Há um nascer de um novo dia!
Nele, nos conectamos novamente com tudo que intitulamos como responsabilidades. Essas nos farão comer, aprender, ensinar e viver. Não sabemos ou entendemos muito bem o por quê de tanta rotina. Sem ela nos perdemos, viramos viajantes sem destino, absorvendo sentimentos que incapacitam.
Alinhamos tudo para que o tempo não seja um algoz. Mas, às vezes, as coisas não saem como esperávamos. Surpresas aparecem no caminho, desfazendo o rol de obrigações. Se a mente não trabalha a nosso favor, envenena tudo que poderia ser resolvido com paciência e bondade. Ter momentos de devaneios podem ser tanto saudáveis, quanto doentios. Escapar da realidade é um mecanismo usado para aliviar tensões, dar esperança e resgatar forças. Mas, idealizar o inalcançável pode ser frustrante e desmotivador.
Contudo, cada pessoa é única. Uns mais, outros menos adjetivos. Alguns lotados, outros quase vazios. Qual seria a razão de tanta disparidade? A resposta é única e para todos: aprendizado! Essa é a função de mais um dia na Terra. Ainda temos que aprender a construir, ensinar, ajudar e saber o que fazer com tantas emoções. O lado estranho em tudo isso é o tempo que temos e o que fazemos dele. Podemos estar querendo que tudo acabe logo, sem entender nosso aprendizado ou podemos lutar para ficar vendo novos nasceres do sol, deixando marcas importantes a cada dia para a vida das pessoas.
Se olharmos para trás, em nossos breves devaneios, poderemos resgatar lembranças boas e ruins. Teremos orgulho ou vergonha de nós. Podemos mudar o panorama perdoando verdadeiramente e não da boca para fora e consertando nossos estragos. Só nós sabemos as estacas que ficam ou cravamos e não saem. Também podemos fazer melhor em alguma situação na qual prejudicamos ou tiramos alguém de um bom caminho. A questão é que somos os únicos responsáveis pela alma que carrega toda lembrança de nossas vidas.
O nascer do sol pode ser como hoje, entre nuvens pesadas, frio e chuva fraca. Mesmo assim, a claridade se faz. E é isso que temos que entender, que cada um faz sua claridade, mesmo estando em dias sombrios. Quando a noite chegar, teremos ainda a beleza do pôr do sol, com ou sem espetáculos. Mas ele está lá, insistente e disciplinado, informando que é hora de recolhimento e descanso. Nesta hora também é preciso consciência e amor pelo corpo. Afinal, recarregar energias para aprender, ensinar, comer e viver será necessário para termos a sorte de observarmos uma nova alvorada.
NAMASTÊ
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