Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Penso na vida como algo mágico. Podemos tirar da cartola a sorte ou fazer desaparecer as coisas. Muitas delas sabemos como fazer reaparecer, outras se perdem por aí em alguma dimensão.
É interessante observar o que vem rápido, mas vai rápido também. Se colocarmos a vida em velocidade acelerada, estilo "fast motion", perceberemos com mais nitidez a loucura que toma conta do mundo. E, às vezes, temos a sensação mágica de que é isso o real. De repente, tudo se ajeita, de repente tudo foi embora, de repente a vida muda.
Todos podemos ter a manha e tirar a carta certa do baralho, ou fazer o coração entregar flores para quem via em nós apenas uma varinha sem graça. Muitos usam truques para mostrar quem não são ou enganar os mais inocentes. Mas a verdadeira magia está no ar! E só alguns conseguem captá-la.
Para ter acesso à ela precisamos treinar. Isto inclui limpeza no coração e mente. Poucos sabem que temos um potencial imenso dentro de nós e que o jogo, apesar de muitas regras, tem uma certa magia. Cada um é dono de seus acessórios e os usa, conforme queira fazer essa mágica para a vida. E, como todos sabem, a moeda sempre tem dois lados. O mundo seria mais mágico se houvesse somente o lado da luz, mas o da escuridão fornece material para o treino do bem. O espelho mostra a realidade que queremos apagar.
Ao colocar a mão na cartola, sem a devida consciência, podemos ter sorte e tirar um coelho ou levar uma mordida de cobra. Se fechamos a porta para que alguém suma de nossas vidas, precisamos entender que, se voltar, poderá não ser mais a mesma pessoa. Algumas coisas estarão fora do contexto. Cabe a nós abrir a porta.
Sim, somos mágicos e não percebemos, porque estamos tão focados em observar a magia dos outros, que esquecemos de fazer a nossa. Queremos imitar o que não se encaixa para nosso estilo de vida, fazer a mágica que não temos os aparatos necessários e deixamos de lado nossa própria magia. Esta pode ser justamente aquela que o mundo aplaudirá, pois com todo o resto já estão entediados. Sejamos espetáculos e não só o trivial.
NAMASTÊ
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