Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
O que seria a dor, senão um desequilíbrio físico, mental ou emocional? Nosso cérebro recebe informações que dizem conter erros em nossa "programação". O normal seria vivermos em paz, tranquilos e movimentando plenamente o corpo. Mas, devido aos acontecimentos como acidentes, doenças ou até grandes tristezas, o corpo sofre e colapsa.
Na dor física, os nervos informam ao cérebro que determinada parte de nós está padecendo. Não importa o motivo que causou isso, o cérebro entra em estado de alerta e de sobrevivência. E tentamos nos curar de alguma forma.
A dor emocional é mais silenciosa e pode ser até perigosa. Nela escondemos tudo aquilo que não conseguimos externar, seja por orgulho ou apenas medo. Muitas vezes, estamos cansados da incompreensão das pessoas, sempre julgando nossos modos ou formas de encarar as situações. Contudo, essa dor pode desencadear também dores físicas e o quadro se agrava.
Quando adoecemos, seja física ou emocionalmente, precisamos de amor, carinho e ajuda. Mesmo que a irritação nos afete, um ombro amigo ou a palavra de alguém, carinhosa e mansa, são como néctar para a alma sofrida. Nem sempre retornamos com a mesma energia, pois a dor nos faz amargos e irritantes, já que ninguém quer passar por qualquer agonia. Resignar-nos não é bem o que queremos, pois estar no comando de nossas vidas é fundamental.
Quando tratarmos com alguém que esteja doente, sofrendo, precisamos ser cautelosos e pacientes. Deixar que reste para o enfermo escolhas, sem manipular suas vidas. Isto afeta mais ainda a raiva, tristeza e sofrimento. Afinal, estar vivo ainda significa poder lutar e ter decisões. Porém, muitas vezes a birra leva à solidão e dúvidas, onde os pensamentos nocivos acabam tomando conta de nós, aumentando o fluxo de dores e diminuindo a força vital.
Duas coisas são importantes para encontrar a cura: amorosidade e boa vontade de ambos os lados. O doente não deve malograr a si mesmo e quem ajuda tem que entender seus limites. Quando alguém impõe um limite muito aquém de uma ajuda, não pode se sentir abandonado. Precisa ter humildade e abrir as portas, assim como compreender a aflição dos que o amam.
Não precisamos sofrer sozinhos, pois sempre tem alguém que nos ama de verdade e que não quer assistir nosso declínio. Ao contrário, essas mãos podem nos levantar e nos conduzir ainda por belos vales verdes, causando em nossas dores um alívio para, no mínimo, vivermos ainda com risos e bem estar. As dores são sinais de alertas e ouvi -los é ter sabedoria para entender o próprio corpo e até nossas atitudes na vida. Talvez fizemos esforço demasiado, talvez colocamos muitos riscos no caminho. Quem sabe desconsideramos aprendizados ou não ouvimos conselhos. Fato é que a cautela com nosso corpo, mente e coração pode ajudar muito no processo chamado "vida saudável ".
NAMASTÊ
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