Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Alguém já chegou a pensar sobre o momento em que nasceu? Na dor, misturada com amor, alegria e ansiedade que sua mãe estava naquela hora? Acredito que se cada um pensasse nisso, entenderia a chatice das mães. Compreenderia a rabugice delas e por que mimam tanto os filhos.
É claro que existem mães de todos os tipos e tamanhos. Algumas são humildes, outras esnobes, umas são lutadoras, outras acomodadas. Existem mães rígidas e as que são desligadas. As que amam cozinhar, limpar suas casas e as que amam shoppings e empregadas. Mas todas são pessoas que também são filhas e que têm nas veias o aprendizado de seus antepassados.
Dizem que escolhemos nossa mãe antes de nascer. Se isto for verdade, temos que aprender e/ou ensinar algo durante nossa relação na Terra. Podemos notar que algumas são difíceis, cheias de desentendimentos, talvez porque um dos espíritos se sinta desconfortável com a missão. Cabe a ambos alavancar o amor e transformar essa energia em evolução.
Não gosto muito do Freud, pois ele culpa a mãe de tudo, já que ele mesmo tinha dificuldade com a sua. Acho fácil ele, como homem, julgar uma mulher que carregou um filho no ventre querer exigir disciplina e cuidar (às vezes de forma exagerada), perdendo seus limites. Ele jamais imaginaria os sentimentos que passam em cada célula de uma mulher grávida. E as mães são denominadas com todos os adjetivos possíveis, dependendo do humor de seus filhos.
Só quem é mãe, sabe bem que tem que lidar com todas as fases da vida de um filho. E ele continuará sendo seu bebê mesmo que já seja um idoso. Como antes de ser mãe já temos uma personalidade criada, as mães nunca são iguais. Mas todas tem algo em comum: a preocupação e zelo pelos filhos.
Mães sonham, sofrem, rezam, cuidam e se irritam. Mães têm ciúmes, choram (e como choram escondidas) e dão um jeitinho para tudo, se for para ver o filho feliz. Mães envergonham por quererem se misturar, por quererem tirar fotos, por viverem abraçando e por serem intrometidas. Mas sem elas, o mundo estaria de cabeça para baixo, sem estrutura, sem aconchego, sem colo.
Elas só querem um abraço, o carinho e a compreensão. Querem ser lembradas como pessoas que jamais dormem sem que um olho esteja aberto, pois seus corações batem conforme sentirem que seus filhos estão bem. Se insistem, é para terem certezas. Se gritam, é para serem ouvidas. Se agarram nossas mãos é pelo medo de nos perder. Como julgar um ser que faz de tudo para que as almas possam caminhar e aprender com mais segurança e paz? Elas nos encaminham para a vida. Muitas vezes tiram delas para que tenhamos uma vida melhor. E, só por isso, devemos às mães um pouco mais de respeito e gratidão.
Então, nem que seja uma figurinha, se ainda tem sua mãe, manda uma recordação para que ela saiba que pensa nela. E se não tem, acenda uma vela e reze. Faça que a luz chegue até ela. Nunca se arrependa de não ter tido mais tempo com ela. É a pessoa que mais te ama na Terra, mesmo que não pareça. E essa ligação não tem outra definição, que não seja amor.
Feliz dia das Mães!
NAMASTÊ
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