Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Há momentos na vida que precisamos parar. Precisamos de um tempo. Precisamos só de espaço. Este momento é intensamente importante e restaurador. E as pessoas precisam respeitar isso, nos dando o tempo necessário para um novo despertar.
Olhamos para o passado e analisamos o que não mais nos serve, conforta ou agrada. Queremos nos desapegar de padrões, de costumes e até de pessoas que não vibram na nossa sintonia. Sem arrogância, precisamos apenas entender o processo, que se faz conforme a vida, as crenças e o tempo de cada um.
Infelizmente, surgirão perguntas que não saberemos responder ou, se respondermos, não serão bem compreendidas. Mas nada há a se fazer, pois precisamos seguir em frente. Trabalhando nossa intuição, encontraremos o caminho do amor, da paz e da luz, se o que temos em nós é força espiritual divina. Não estaremos abandonados. Resgatar a força interior é difícil quando se passa pela noite escura da alma. Temos pensamentos horríveis de desistir e se entregar. Até que um simples cutucão, vindo de qualquer pessoa ou lugar, nos faz acordar.
Muitos conhecem esse lado negro como depressão, nas palavras terrenas. Mas é o estado de apatia anímica, onde nos deixamos abater por vibrações que não combinam mais com nossa alma, ficando ela sem luz ou desconfortável para nós.
Parece loucura, mas estou escrevendo este texto, conduzida pela espiritualidade, conforme solicitei em minha meditação de hoje. Estou querendo compreender alguns processos que nos são incômodos e ao mesmo tempo tão importantes para o despertar e evolução dimensional.
O que precisamos é compreender e nos importarmos, não com o que os outros pensam ou julgam, mas com o que nosso coração nos diz. E, aos poucos, vamos criando condições mais favoráveis para o aqui e agora, que é a lição número um da atual abertura cósmica. Precisamos nos amar e entender a verdadeira condição que escolhemos para viver, sem nos compararmos ou humilharmos. Viver cada dia com o melhor que podemos fazer é essencial para nos aceitarmos. E se isso incluir desapegos, precisamos lembrar que ninguém vem ao mundo para se alojar na concha de ninguém. Viemos para ajudarmos, orientarmos e conduzirmos, caso seja necessário. Esta é a verdadeira função das relações.
Portanto, há muito mais a se descobrir do que a rotina das nossas vidas. Precisamos abrir as mentes e descobrir o que não se sabe. Quem só se conforma ou tem preguiça de fazer algo por si, não evolui. O recado é respeitar e libertar.
NAMASTÊ
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