Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Se eu não escrever um texto, você se lembrará de mim?
Se eu não te passar uma mensagem, você teria a idéia de me perguntar como estou?
Se eu deixar de te ligar, pensará em mim, se estou bem ou com saúde?
Se eu me calar, vai tentar entender o que se passa em meu coração?
Se eu derramar lágrimas, entenderá que estou sofrendo?
Se meus olhos ficarem parados no horizonte, perceberá que estou precisando de carinho?
Se minhas mãos se estenderem em sua direção, terá sensibilidade para me ajudar?
Se eu tentar falar, dar uma sugestão ou opinar, teria paciência para me ouvir?
Se eu sentir dor, seja no corpo ou no coração, vai conseguir perceber sem que eu demonstre?
Se meu corpo parecer cansado, sem forças, teria paciência para dar um pouquinho do seu tempo e me ajudar a levantar?
Se minha vida ficar difícil o suficiente para eu não ter condições dignas, você me ignoraria ou seria o primeiro a me oferecer consolo?
Se eu errar, esquecer ou não souber mais sobre alguma coisa, poderia me ensinar, ao invés de debochar da minha idade?
Temos família e amigos nesta vida. Todos estão prontos para as gargalhadas e bons momentos, mas nem todos têm olhos e vontade de encarar dificuldades que possam surgir. E, se você for capaz de sentir tudo isso por seu familiar ou amigo, então você é uma pessoa evoluída o suficiente para ser realmente família ou amigo.
Só com o tempo percebemos o quanto desprezamos ou desrespeitamos quem amamos. O amor não deveria permitir esses erros. Devia ser cauteloso, pois palavras e atitudes furam o coração, deixam ressentimentos, trazem tristeza e dor. Coisas que normalmente acabamos guardando com sete chaves e acabam frustrando nossa alma. Magoamos pessoas sem motivo e com muita indisciplina. Estamos falando das pessoas que são nossas vidas, participam do nosso caminho.
E, se e quando fazemos isso, criamos uma guerra interior: ego x consciência. Um nos diz que nos impondo, as pessoas nos respeitarão mais e à nossa vida. O outro, que não precisamos agir abruptamente, que palavras doces e leves podem levar a um acordo e entendimento.
Às vezes, tudo que precisamos é nos fazer compreender, alguém que pesque nossos medos, nossa energia confusa. Quando esse "alguém aparece, podemos dizer que foi mandado por Deus. Pois é o anjo que nos faz perceber que somos amados, que temos um lugar neste mundo e que alguém sempre lembrará de nós.
Sejamos gratos aos pacientes, aos que dedicam tempo para nos acalmar e elevemos nossos pensamentos em oração para os "alguéns" da vida, que aparecem do nada, enviados pelo universo para nos lembrar que temos família e amigos de verdade.
NAMASTÊ
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