Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Silêncio entre o céu e a terra...
Intuição ou imaginação? A comunicação é interior, sem alvoroço, silenciosa e fria.
Sentimentos diversos, provenientes de um sentido jamais experimentado. Alimentamo-nos do que sobrou. Restos de uma vida ou talvez o tudo que jamais vimos à nossa frente. Não se entende bem as mensagens, são truncadas, às vezes por sonhos, noutras palavras soltas ao vento. Precisamos estar ligados, interconectados ao universo.
Mas há uma névoa, com um emaranhado de fios etéricos, elétricos e dimensionais. O cérebro parece estar pulsando, tentando compreender e aceitar novas formas de pensamentos. Tudo é muito louco, não se consegue definir muito bem os sentimentos. Os que estão se aprofundando podem entender ou então são os mais enganados.
A vida é realmente um grande, talvez o maior mistério. Criamos uma nova era tecnológica que para nada serve, se considerarmos que não podemos fazer nada além de tentar formas de nos proteger. Pura especulação, nem isso é mais tão certo como antigamente. O medo é o grande vilão da humanidade. Devemos cuidar do que existe além do visível, aquilo que estávamos esquecendo.
Nos tornamos seres da imagem. Tudo em função do que se vê e, aquilo que está oculto, dentro de nós, pouco foi trabalhado e muito ignorado. Avisos foram dados por alguns que vieram ajudar. Aqueles que se propuseram a ensinar, mostrar e chamar. Mas poucos ouviram, muitos ignoraram.
É difícil ser diferente ou querer a busca pessoal. Estes encontram pirraças, olhares de desconfiança e julgamentos de loucura. Somos todos Um. E tem gente que não consegue entender essa ligação. Por isso, a névoa é ainda tão extensa, opaca e até lúgubre.
Se precisam que a consciência humana mude, por que este trabalho está sendo feito com tanta dificuldade? Não seria o choque uma forma mais rápida da compreensão? As mensagens dos dimensionais só alcançam poucos neste planeta e é a isso que nos referimos.
Não, não queremos tudo de mão beijada, precisamos e devemos buscar. Mas somos muito pequenos, ainda mais com toda estrutura sendo demolida, caindo aos poucos cada pedaço do que trabalhamos para construir na vida. É óbvio que para muitos isso nada significa, mas outros tantos estão realmente sentindo a transformação. Então nos vemos misturados e, muitas vezes, ainda dependentes dos que desdenham de tudo, por serem estes os governantes, empregadores ou pessoas que de alguma forma regulam nossas vidas.
Não é mais a mesma vida. Entramos em alguma porta enquanto dormíamos, mas ainda não se fez a luz do outro lado. Estamos perdidos num quarto escuro e pedindo orientação, insistindo por uma mão para nos guiar ao certo, ao que podemos fazer para a grande meta de tudo isso: a compreensão.
Por isso, querido Universo, sei que alguém irá ler isto e poderá nos mostrar o caminho. Não aguentamos mais esse vazio no coração, fingindo a vida a cada dia, deixando nossos corpos físicos cansados, famintos de carinho e engordando devido a falta de movimento. É difícil uma máquina que estava programada anos e anos numa rotina, ser sutilmente modificada, sem que esteja preparada para funcionar com novas peças e ajustada repentinamente sem ranger ou precisar de apertos. Nos dê uma chance, ouça nossos apelos, responda nossas perguntas e nos tire o véu da ignorância, nos cobrindo de sabedoria.
Espero que esta carta chegue até alguém que possa nos ajudar, colocando-nos na fila dos que precisam de respostas para aprender mais sobre este novo tempo...
NAMASTÊ
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